No Brasil, 75% da população recorre ao sistema único de saúde, o SUS. Por isso qualquer executivo que atue na área precisa, em alguma medida, entender como a máquina pública brasileira funciona. E, curiosamente, Felipe Basso, diretor geral de Health Systems da Philips no Brasil, entende bem essa lógica: ele tem um mestrado em administração pública.
“A máquina pública funciona conectada à saúde, é a grande máquina que roda [o sistema]. No fim, acabou e acaba me servindo diariamente esse background”, diz o executivo em entrevista ao IT Forum Líderes.
Basso tem quase 12 anos de Philips, tendo ocupado posições inclusive em outros países da América Latina, como Argentina e Panamá. Isso lhe dá uma visão privilegiada do sistema brasileiro de saúde, e de como a tecnologia pode ajudar gestores no Brasil e na região.
“Relativo a outros países, o Brasil está na frente. O uso de prontuário eletrônico é maior do que em outros países da nossa região. Comparado a outras indústrias, não. Poderia ser mais digital? Claro. Mas não podemos menosprezar que é um setor sensível e regulado”, lembra o executivo.
No papo com o jornalista Marcelo Gimenes Vieira, o diretor falou de sua trajetória e de como a Philips atua no setor de saúde brasileiro. Ouça!