Recessão global: fundamentos seguram EUA, mas Europa está suscetível. Para conter as pressões sobre os preços, os efeitos da Guerra da Ucrânia e os lockdowns na China, a contração monetária será de tal envergadura que o crescimento global deve se transformar em uma recessão técnica, mas um retrocesso na economia dos Estados Unidos parece algo distante nos próximos 12 meses. O mercado de trabalho segue aquecido e os programas de transferência de renda geraram uma poupança que amortece as flutuações de renda. Alguns modelos calculam que as chances de uma recessão são de 40% em um horizonte de 12 meses e 60% em dois anos. O Federal Reserve indica que está “bem posicionado para determinar o ritmo apropriado de aperto”. Na Europa, diante dos impactos da Guerra, esperamos uma taxa de juros básica em 0,75% ao ano no fim de 2022. No Brasil, a expectativa é de uma alta de 25 basis points em agosto, algo que levará a Selic para 13,50% ao ano.

SUPER QUARTA: Surpresas de inflação aceleram normalização de juros. FED deverá atingir juro neutro mais cedo e banco central europeu antecipa saída de juros negativos. O Federal Reserve dos Estados Unidos e o comitê de política monetária brasileira, o Copom, anunciaram as decisões de elevar juros na última super quarta. O FED realizou aumento de 0,75 ponto percentual, para uma faixa de um e meio por cento a 1,75%, esse foi o primeiro e o maior aumento desta magnitude desde 1994.

Os desdobramentos da invasão da Ucrânia impactaram moderadamente os ativos de risco até aqui, mas os efeitos econômicos tendem a prevalecer. Nesse cenário global, a inflação é mais alta e o crescimento tende a desacelerar. Além disso, o recrudescimento da pandemia, em especial na China, implica em novo choque nas cadeias de suprimentos globais e, também, em menor crescimento da economia chinesa. No Brasil, o Ibovespa registrou ganho de 6,1% em março, devido à continuidade da rotação das estratégias de crescimento para valor e Taxa Selic foi reajustada a 12,75% a.a.

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No mercado internacional, ao longo do mês de março, os desdobramentos da invasão da Rússia à Ucrânia impactaram moderadamente os ativos de risco, com efeitos econômicos que tendem a prevalecer. Com isso, a inflação é mais alta e o crescimento tende a desacelerar. O aumento e o surgimento de novos casos de Covid-19, em especial na China, também implicaram em novo choque nas cadeias de suprimentos globais e no consequente menor crescimento da economia do país. Nos Estados Unidos, a economia segue tendo surpresas inflacionárias e um mercado de trabalho cada vez mais apertado. No Brasil, a decisão do Banco Central indicou que o ciclo de aperto da Selic pode terminar em 12,75% ao ano, caso se confirme o cenário alternativo de preço do petróleo de 100 dólares por barril no final de 2022.

Confira a Carta completa do mês de março em www.kilima.com.br. Siga a @kilima_asset no instagram.

O mês de fevereiro foi marcado pelo início da guerra entre Rússia e Ucrânia, que vem gerando grandes impactos nos preços das commodities. Confira a análise completa do conflito e os impactos nos investimentos, na visão da nossa gestora.

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Os destaques do mês de janeiro no cenário internacional foram o discurso mais duro do FED em cima da inflação persistente nos EUA e a perda de velocidade da economia chinesa. Já no Brasil, a inflação pressionada e os juros apertados pelo Banco Central deram o tom do mês. Confira a análise completa da gestão da Kilima e as estratégias para as próximas semanas.

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Aperto de juros nos EUA torna o cenário mais seletivo no mundo. O cenário global sofreu uma inflexão com a mudança de tom na comunicação do FED em relação à política monetária, muito em cima de uma persistente alta da inflação. O discurso mais “hawkish”, ou seja, mais contracionista do que esperado pode significar uma redução precoce da liquidez.

No Brasil, é contínua a alta dos juros em cenário de incerteza fiscal e política. A dívida bruta de cerca de 80% do PIB aponta para a necessidade de um esforço fiscal que pode chegar a 4% do Produto Interno Bruto. Ou seja, o próximo governo vai precisar atuar sobre receitas e despesas, porque a alternativa de ajuste via inflação pode trazer aumento da incerteza, baixo crescimento e desgaste político.

Confira a análise completa do mês de dezembro, os impactos nos investimentos e o que fazer na Carta do Gestor da Kilima: https://kilima.com.br/relatorios

O cenário projetado para 2022 é turvo não somente no Brasil, mas também no exterior, em países desenvolvidos e emergentes. Em novembro, as aspirações políticas ditaram as decisões orçamentárias pelas lideranças do governo e do congresso e acabaram com o compromisso fiscal com o teto dos gastos. A alta de juros foi acelerada para evitar o desmantelamento do cenário-base de âncora fiscal e fazer a inflação convergir para a meta em 2022. 

No mundo, além da crise imobiliária na China e a pressão na inflação dos países desenvolvidos, uma nova variante do coronavírus deixou o mercado instável.

Confira a análise completa do mês de novembro, os impactos nos investimentos e o que fazer na Carta do Gestor da Kilima Asset.