Desta vez atirámo-nos de cabeça para o estudo da obra de O Arrumadinho. Trata-se de um livro representativo de um género muito popular no início deste século que pode ser descrito como "imprimir um site em papel."

O Arrumadinho é membro da realeza da blogosfera portuguesa. O rei consorte dos blogues atormentado pelo sucesso superior e inalcançável da sua rainha. Mas, ainda assim, com uma espécie de existência própria.

Neste manifesto, ele explica-nos como é que nós, homens, pensamos. E se não pensamos como ele diz é porque estamos incompletos. O Arrumadinho é o homem de Vitrúvio intelectual. Mostra-nos como temos de ser. Não vamos todos estar à altura, mas é o modelo que devemos almejar.

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Para além da recomendação habitual, fala-se sobre livros de levar para a praia, melhores livros do século XXI segundo o NYT, um anúncio especial, etc. Não pedimos desculpa a ninguém.

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Finalmente analisamos o livro preferido da pessoa mais irritante que conhecem e daquele amigo com quem não falam há muitos anos e que, do nada, vos convida para um café. "Pai Rico, Pai Pobre" é a história de um menino com dois pais. Na verdade só tinha um, mas odiava-o porque era pobre. Na verdade não era pobre. Era professor e ensinou-lhe coisas horríveis como "estudar é bom," "impostos são úteis" e "os trabalhadores têm direitos." Merdas de pobre. Por isso decidiu fazer-se adoptar por um vizinho milionário que o ensinou a pensar como rico através da exploração do mercado de ingénuos que acham que podem enriquecer a ver powerpoints em seminários. Se são pobres: 1) desistam desse mindset; 2) invistam em imobiliário; 3) invistam em coisas cujo preço vai aumentar mais tarde.

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Com o mote de "Patagónia Express" de Luis Sepúlveda, falámos sobre literatura de viagens. E sim, ler livros de viagens é melhor do que viajar.

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O profeta Rabolú sabe que há um planeta que está prestes a colidir a Terra chamado Hercólubus. Se são terrícolas e, sobretudo se apreciam fornicar, o fim do Mundo está próximo. Segundo este livro de 1999. Em vez de se rirem que nem burros a zurrar como fazem os cientistas com os seus telescópios, talvez vos faça bem ouvir a solução para o apocalipse.

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Desta vez recomendamos "Levante-se o Réu," a compilação das icónicas crónicas de tribunal do Rui Cardoso Martins. Pelo meio, falamos sobre livros de crónicas, crime real e outros assuntos.

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Analisámos mais um bestseller de supermercado: o livro erótico "Faz-me Ficar" do misterioso Afonso Noite-Luar. Este autor é o pseudónimo javardolas do engenheiro sensível Raul Minh'alma. É a mesma coisa, mas para apelar a outro segmento de mercado.
Se tivermos de resumir este episódio numa palavra essa palavra é: pau.

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O livro do car*lho desta semana é "O Cemitério de Praga," um dos últimos romances que Umberto Eco escreveu em vida.

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A pedido de algumas famílias analisámos, pela primeira vez, a obra de um analfabeto funcional: Bruno Nunes, deputado do CHEGA, entregador de pénis de barro e organizador de jogos de futebol em topless.
"Diário de uma Stripper" é um livro que tem a mesma origem que alguns dos maiores clássicos da literatura. Começou por ser um trabalho de uma cadeira no curso de direito da Universidade Moderna.
Sim, "Crime e Castigo" foi escrito no âmbito de um trabalho optativo da cadeira de Direito Penal I no curso de direito da Universidade Lusófona de São Petersburgo. Teve 10. Tal como Bruno Nunes, Dostoiévski era um advogado e produtor televisivo medíocre.

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O livro que prova definitivamente que o Céu existe mesmo (está no título), mas só para quem aceitou Jesus no coração. Quem não aceitou vai ter uma eternidade complicada.

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