”Só posso desistir do que nunca foi real.”
Esta lição é muito útil e prática, se for compreendida de forma objetiva a partir da metafísica de Jesus.
“Eu sacrifico ilusões, nada mais.”
Podemos relembrar o que significa sacrifício e onde essa ideia nasce.
Sacrifício é a ideia de barganha, de troca: que para se obter algo ou alguma coisa é preciso oferecer algo em troca.
A ideia de sacrifício, a partir da metafísica de Jesus, é a própria ideia de separação, onde a mente pensa que conseguiu abrir mão da Realidade, da Totalidade, em troca de algo a mais.
Todas as ilusões nascem desse pensamento. Portanto, tudo na ilusão expressa a ideia de sacrifico.
Um exemplo de como perceber isso são as funções do corpo, onde para se manter vivo e saudável necessita de alimentos, oxigênio e água.
E para comprar alimentos é preciso oferecer o tempo e esforço em trabalhos para se obter o dinheiro.
Para comprar algo é preciso dar o dinheiro em troca.
Tudo na ilusão, do mais simples ao mais complexo ou grandioso organismo, expressa a ideia de sacrifício: de que para alcançar algo, é preciso dar, trocar, fazer, esforçar-se para isso.
Obviamente que, como a consciência está viciada na ideia de sacrifício, então, também confundirá o percurso em milagres a partir dessa ideia.
Compreenderá que para chegar a Deus é necessário esforço, fazer muito. Abrir mão de muitas coisas, abandonar apegos e esforçar-se para soltar condicionamentos.
A ideia de hoje é uma desconstrução total da ideia de sacrifício a partir do discernimento, considerando a única verdade na mente.
“A inviolabilidade da unicidade da criação está garantida para sempre; para sempre mantida em Sua Vontade santa, além de toda possibilidade de dano, de separação, de imperfeição e de qualquer mancha em sua impecabilidade.”
Ou seja, toda a ideia de sacrifício e os seus mecanismos em nada mudam a Criação de Deus.
Toda a ideia de sacrifício e todas as formas que se expressa está apenas na ilusão.
Ao aceitar isso, o observador se disponibiliza para experienciar a simplicidade do auto-reconhecimento na Realidade.
Se a Criação de Deus não pode ser violada e a Unicidade é intocada, então, a Unicidade É.
E de nenhuma forma a Unicidade está fazendo algum esforço, troca, barganha para ser o que é.
Nisso está a simplicidade da aceitação da correção a partir da Expiação.
Quando a consciência aceita esse fato, não se confunde nem mesmo com a ideia de precisar lembrar da Unicidade.
Ao confiar na Unicidade e lembrar-se disso, compreende que nem mesmo o lembrar é necessário para a Criação de Deus, afinal a Unicidade é intocada.
Não se está desistindo do mundo, de apegos, de crencas ou condicionamentos, imaginando que ao abandonar tudo isso se alcançará Deus.
O observador está apenas lembrando que nunca houve mundo ou algo para ser apegado ou abandonado.
Não há mundo porque só há Deus.
“Só posso desistir do que nunca foi real.”
“Eu sacrifico ilusões, nada mais.
E, à medida que elas se vão, encontro as dádivas que tentaram ocultar à minha espera em luminosa acolhida e prontas para me dar as antigas mensagens de Deus.
A memória de Deus habita em cada dádiva que recebo Dele.
E cada sonho serve apenas para ocultar o Ser que é o Filho único de Deus, à Sua semelhança, Aquele Que é Santo e ainda habita Nele para sempre, como Ele ainda habita em mim.
Pai, para Ti qualquer sacrifício permanece para sempre inconcebível. Assim, nada posso sacrificar a não ser em sonhos.
Tal como me criaste, não posso desistir de nada do que me deste.
O que Tu não me deste não tem realidade.
_Que perda posso prever, senão a perda do medo e a volta do amor à minha mente?_”
Inspiração - Um Curso em Milagres.
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