”Receberei o que quer que seja que eu peça.”
A lição de hoje relembra um aspecto importante no autoreconhecimento da única Existência: a oração.
Oração não é uma palavra, ou um pedido. Não é uma prece que fazemos a algo além, para que recebamos ajuda.
A oração, para a metafísica de Um Curso em Milagres, é apenas o estado interno da consciência.
O sistema de pensamento que está escolhendo para a sua identificação de Existência.
Em única instância, a oração única é a oração de Deus; o estado imutável da Existência que nunca pode ser ameaçado. Não há opção de escolher por este estado, pois é o estado que É, e nada à parte disso existe.
No entanto, na ilusão do pensamento de separação da Fonte, a consciência faz ilusões pensando deturpar o poder da mente de Deus.
Então, distorce a oração: deslocando o foco do Fluxo de Extensão do Amor constante, para o ausência do Amor, onde o a ilusão do medo parece existir.
Na ilusão, então, o estado de oração constante da consciência é o medo, pois está desviada da única existência, e passa a assistir imagens que não existem.
Nesse sentido, a partir desta oração de medo, a consciência faz cenas e cenários para confirmar o medo de ser atacada, e usa a personalidade para fugir deste estado de medo.
So podem existir, aparentemente, dois estados de oração: um estado constante de Amor; consciência alinhada com a única Existência, o Espírito, ou um estado constante de medo; consciência alinhada com o mundo, corpo e tudo o que representa um limite na consciência e nega Deus.
Enquanto alinhada com o mundo e as formas, a consciência pensa poder resolver o medo com outras formas de medo: distraindo-se com apegos, prazeres, relacionamentos, hábitos e vicios.
Mas, são apenas formas diferentes de fugir do estado interno constante de medo que surge da ideia de separação.
Nesse sentido, as decisões que são induzidas pelo medo para esconder o próprio medo, são valorizadas pela consciência como algo “bom”, algo que gera um alívio.
Porem, são apenas disfarces de crenças subjacentes à única crença na separação, que é a fonte de todo o medo.
Nesse engano é que a consciência confunde dor com prazer, liberdade com aprisionamento.
Por conta disso, é referido que a consciência pode pedir por dor e sofrimento sem saber que é isso o que está pedindo, pensando que está alçando a felicidade.
Enquanto a consciência permanecer alinhada com o mundo e pensando ser uma imagem no mundo, estará sujeita a essas distorções.
A única resposta real para isso é a aceitação da Expiação: a aceitação de que a única Realidade é Deus, e nada à parte disso existe.
À consciência, é dado todo o poder assim na terra como no Céu.
Alinhada com a separação, as suas orações são pelo medo e para o medo, mesmo não parecendo ser assim. Mas não deixa de usar o poder para investir no medo.
Sendo assim, o convite da lição de hoje é a aceitação da oração verdadeira: a única Existência é Deus e apenas Deus.
Isso, obviamente, não é uma coisa que o personagem no sonho aceita.
Pois praticar a oração verdadeira é o reconhecimento de que o personagem nunca existiu.
”Receberei o que quer que seja que eu peça.”
“Ninguém deseja dor. Mas pode pensar que a dor é prazer.
Ninguém quer evitar a própria felicidade. Mas pode pensar que a alegria é dolorosa, ameaçadora e perigosa.
Cada um receberá o que pedir. Mas, de fato, pode ficar confuso quanto às coisas que quer e ao estado que almeja atingir.
Assim, o que pode ele pedir que ainda queira quando a receber?
Pediu o que o assustará e lhe trará sofrimento.
Decidamos, hoje, pedir o que realmente queremos e nada mais para que possamos passar este dia sem medo, sem confundir a dor com a alegria ou o medo com o amor.”
Inspiração - Um Curso em Milagres.
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