”Hoje, os meus olhos, a minha língua, as minhas mãos e os meus pés têm um só propósito: serem dados a Cristo, para que sejam usados para abençoar o mundo com milagres.”
A lição de hoje é um convite ao observador para aceitar, definitivamente, que não tem nenhum propósito no mundo a não ser o autorreconhecimento da única Existência — aceitar que não há mundo.
Aceitar isso é aceitar que o corpo é apenas um meio de comunicação: serve apenas para demonstrar o sistema de pensamento alinhado com a verdade da Existência.
O corpo não está aqui para ganhar dinheiro, construir bens, relacionar-se com outros corpos, sentir prazer ou bem estar através de coisas e eventos no mundo.
A partir desta lição, o corpo é apenas um instrumento para comunicar a verdade e serve apenas a isso, pois a mente está aceitando que não é o corpo.
Portanto, o corpo estará no ambiente que for mais útil para este único propósito, com a função que for mais útil.
O autoconceito de separação pode interpretar isso como privação ou sacrifício.
Porém, a consciência que realmente compreendeu o significado de aceitar a Expiação, sabe que isso é a verdadeira liberdade.
A consciência que descansa na certeza de que a separação nunca ocorreu, sabe que o corpo e o mundo não estão aqui. Portanto, os usa para demonstrar qual é a única Realidade.
Não experimenta perda ou privação, pois sabe que não depende do mundo, ou de coisas que o corpo faz para experimentar segurança, felicidade ou paz.
Aceitar verdadeiramente a Expiação na consciência, faz com que o corpo e as atividades para corpos sejam secundárias na percepção. A consciência compreende que não há o “para mim”.
Mas sim, uma correção da percepção que está ocorrendo para uma consciência unificada separada que faz toda a ilusão de separação.
A consciência passa a compreender que por trás de qualquer decisão, atitude, conversa ou comportamento no sonho, o que está sendo ensinado por cada fragmento de consciência é sua identificação de existência.
Numa conversa, por exemplo, nunca está sendo dito “será que vai chover?”, mas sim, está sendo afirmado “a minha identificação de existência é a separação ou a unidade”.
A consciência que verdadeiramente aceita a Expiação sabe que esse é o único propósito por trás de todas as coisas aparentes.
E por saber que isso é assim, usa todas as coisas como oportunidade de ensinar a si mesma e, consequentemente a todos, qual é a única existência: decidindo falar ou ficar quieto, dizer “sim” ou “não”, sendo firme ou educado.
A forma não importa, apenas a honestidade com o propósito.
O ataque é a consciência olhar para o corpo e pensar que o está vendo ali, e acreditar que oferece algo de valor.
Assim, a maneira de não validar o ataque é mudando o propósito para o qual o corpo serve.
“Se usas o corpo para o ataque, isso te causa dano.
Se tu o usas só para alcançar as mentes daqueles que acreditam que são corpos e ensiná-los através do corpo que isso não é assim, vais compreender o poder da mente que está em ti.
Se usas o corpo para isso, e só para isso, não podes usá-lo para o ataque.
A serviço da união, ele vem a ser uma bela lição de comunhão, que tem valor até que haja comunhão.
Esse é o modo de Deus fazer com que seja ilimitado o que tu tens limitado.
O Espírito Santo não vê o corpo como tu o vês, porque Ele sabe que a única realidade de qualquer coisa é o serviço que rende a Deus em nome da função que Ele lhe dá.”
“O corpo é feio ou bonito, pacífico ou selvagem, útil ou danoso, de acordo com o uso que lhe é conferido.
Inspiração - Um Curso em Milagres.
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