”Que a paz esteja comigo, o Filho santo de Deus. Que a paz esteja com meu irmão, que é um comigo. Que o mundo todo seja abençoado pela paz através de nós.”
Essa lição, como todas as outras, é um autolembrete que a consciência que descansa na Expiação dá a si mesma: a paz nunca foi perdida.
Vimos na lição de ontem que “o pecado é impossível e, com esse fato, o perdão repousa sobre uma base certa, mais sólida do que o mundo de sombras que vemos”.
Ou seja, a partir desta base fixa de que o pecado é impossível, a paz nunca foi perdida e a Existência nunca deixou de Ser a paz.
E também, lembrando que o pecado é impossível, assim os seus efeitos são impossíveis: tudo o que parece surgir pós-pensamento de separação; mundos, corpos, coisas, sensações, e etc.
É por isso que nesta lição a paz é referida ao Filho santo de Deus, e não ao “eu” no mundo.
O “eu” no mundo é a encarnação da ideia de falta de paz, e representa apenas o sistema de pensamento que busca a paz incessantemente.
Por consequência, o sistema de pensamento que faz o “eu” no mundo é a tentativa de afirmar que a paz foi perdida.
Ao buscar a paz, a única coisa que o sistema de pensamento que faz o mundo afirma é que está sem ela.
Por isso, não adianta tentar experimentar a paz de Deus, que é o que a metafísica desse Curso ensina, continuando a ser um “eu” no mundo.
Ser a paz de Deus é a mesma coisa que aceitar que nada além da Existência e a paz de Deus surgiu para contradizer isso, portanto, corpo e mundo são sem significado porque não existem.
Então, a lição de hoje convida o observador para a certeza de que não está buscando a paz, mas que já está nela porque nunca deixou de ser assim.
O mundo e todos os corpos e coisas, e toda ideia de sofrimento, dor ou ataque, qualquer manifestação de falta de paz é que simplesmente não existem, portanto, não estão em lugar algum.
A Existência eterna, que é a paz, permanece intocada por qualquer coisa que tente contradizer isso.
“Que a paz esteja comigo, o Filho santo de Deus”, é um reconhecimento de que a paz já está aqui, e não que alguém irá alcança-la.
“Que a paz esteja com meu irmão, que é um comigo”, é a lembrando de que apenas a paz da Existência é a verdade, a paz que está em todo o lugar.
Portanto, não há a imagem chamo de “eu”, e nem a imagem que chamo de “irmão”.
Só há a Existência imutável em Deus, que é a paz perfeita.
Assim, qualquer expressão de dor, ataque ou sofrimento de qualquer aparente imagem ou pessoa, não está afetando a Existência por traz da imagem.
E é nesse reconhecimento que o mundo todo é abençoado pela paz através de nós.
No reconhecimento de que não há “eu” e o “outro”. Há apenas a Existência, e esta é só paz.
“Pai, é a Tua paz que quero dar, recebendo-a de Ti.
Sou o Teu Filho, para sempre tal como me criaste, pois os Grandes Raios permanecem eternamente quietos e imperturbados dentro de mim.
Quero alcançá-los no silêncio e na certeza, pois em nenhum outro lugar pode a certeza ser achada.
Que a paz esteja comigo e com o mundo todo.
Na santidade fomos criados e na santidade permanecemos.
O Teu Filho é como Tu em perfeita impecabilidade.
E com esse pensamento alegremente dizemos ‘Amém’.”
Inspiração - Um Curso em Milagres.
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