”Deixo o perdão descansar sobre todas as coisas, pois assim o perdão me será dado.”
A lição de hoje complementa a anterior, onde é dito que os pensamentos de ataque só podem tentar atacar o que é impossível de ser atacado.
Algo ser impecável significa que esse algo não pode ser corrompido. Isso é Deus; a Existência imutável.
Os pensamentos ilusórios; sensações de dor, sofrimento e ataque, angústias e agonias, falta de felicidade e depressão, são estados que não alcançam e não afetam a Realidade de Deus, o Espírito, independentemente do quanto possam parecer reais.
A consciência acostumada com a ideia de que a separação é real busca resolver esses estados ilusórios de formas que não são verdadeiramente resolvidos.
Primeiro, porque está acostumada a rotular as ilusões, tornando-as reais: “eu não gosto disso”, “isso está forte”, “eu não quero sentir isso”.
São reações diversas de “alguém” que pensa estar sendo afetado por ilusões.
Mas, a lição de hoje é um convite ao observador a pensar como Deus pensa:
Como Deus reage a esses pensamentos?
Como Deus reage a essas sensações ou sintomas?
Como Deus reage diante de coisas que estão o tempo mudando (mundo e corpos)?
Deus é a impecabilidade. Deus é a invulnerabilidade.
Se Deus é a invulnerabilidade, então, Ele não está tendo reações como “eu não gosto disso”, “isso está forte”, “isso é complicado”.
Deus não reage às ilusões, por Ser a própria invulnerabilidade. Ele não reage porque não as experimenta, pois simplesmente não existem.
E isso é assim para a Sua Criação.
Ou seja, diante da ilusão, a Criação de Deus está em estado de descanso, pois as ilusões não estão alcançando a Sua Realidade.
Essa é a mentalidade do perdão, a mentalidade da Criação de Deus.
O descanso é pela certeza de que as ilusões não misturam-se com a Realidade.
Então, esse que pensa estar sendo afetado, atacado, e não quer sentir efeitos de ilusões, só pode ser também mais um pensamento da ilusão.
A Criação de Deus está em descanso, pois a invulnerabilidade É o seu estado natural.
Então, o convite hoje é que o observador demonstre apenas isso a si mesmo.
Pensar como Deus pensa, reagir como Deus reage às ilusões: Deus simplesmente não reage, apenas continua sendo o que É, que não pode ser alcançado ou afetado por ilusões.
Essa mentalidade é a mentalidade disposta para os milagres.
É desta forma que ilusões deixam de serem vistas, por não terem mais propósito, sendo vistas pelo que são, falsas, pois só a Invulnerabilidade é real.
A partir desse raciocínio lógico, a consciência compreende que a paz é uma decisão de Ser a paz, que nunca foi mudada, diante de qualquer efeito ilusório do pensamento de separação.
Não é necessário que os efeitos, sensações ou pensamentos distorcidos desapareçam para ser a paz.
A consciência simplesmente decide ser a paz e, então, demonstra a si mesma que é como Deus por pensar como Deus, e é por isso que os efeitos não serão mais vistos.
Pois só a paz de Deus existe.
Essa é a mentalidade que Jesus demonstrou há dois mil anos atrás.
Por isso, na lição de hoje, há também o convite para que o perdoemos.
Perdoar Jesus, o Espírito Santo, ou Deus, significa deixar de reconhecer-se fora deles, e pensar como Deus pensa, sendo o que Deus É.
Obviamente, isso é uma mentalidade que transcende o personagem.
Enquanto há uma percepção de um Jesus, um Espírito Santo, ou Deus fora do que sou, a consciência ainda está alinhada com a separação, pensa ser o personagem.
Perdoar Jesus significa ser o que Ele demonstrou, a invulnerabilidade diante das ilusões. Significa ser a Realidade de Deus diante de qualquer efeito aparente.
“Deixo o perdão descansar sobre todas as coisas, pois assim o perdão me será dado.”
Inspiração - Um Curso em Milagres.
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