”A minha verdadeira Identidade habita em Ti.”
Jesus é muito específico, novamente, nesta declaração:
Se a verdadeira identidade habita em Deus, então, esse “eu” é ilusão e sem significado.
O eu psicológico ao qual nos identificamos, ao qual chamamos de eu, é a imagem e semelhança da falta, da limitação, da escassez e da separação.
Que o observador não se equivoque mais da sua única existência: a imagem e semelhança de Deus.
Que o observador não distraia-se tentando santificar o eu irreal.
Para tanto, é preciso lembrar que o tema central desta série de lições é “O que é o Espírito Santo?”.
“O Espírito Santo é o mediador entre as ilusões e a verdade.”
Ou seja, essas lições tratam da mudança da auto-identificação de existência através da liberação dos apegos ao sistema de pensamento que sustenta essa paródia da vida que chamamos de eu, a separação.
É necessário escolher e decidir soltar a ideia equivocada de um eu encarnado fazendo um percurso de reconexão.
Não estamos nos reconectando. Não há um eu para reconectar-se.
Apenas a consciência tornando-se ciente da única Criação de Deus, o Cristo. E assim, aceita Deus, o Conhecimento, como a sua única realidade.
Não há mundo a não ser o que a mente errada faz apenas em ilusões. Assim como parece haver um “eu” apenas nas interpretações do equivoco de existência da consciência conduzida pelo sistema de separação.
A jornada de consciência é um desfazer-se, desvanecer-se na mente certa, e não acrescentar a si própria como separada uma santidade.
A jornada de consciência é a aceitação de que Cristo É com Deus e, portanto, nunca mudou, fragmentou-se ou perdeu a imutabilidade.
A única Criação de Deus permanece eternamente como sempre foi.
“A minha verdadeira Identidade habita em Ti.”
E isso só será possível ou uma experiência quando o observador passar a identificar-se como o próprio sistema de pensamento da realidade, o do Espírito Santo.
E como esse sistema de pensamento da realidade atua no mundo?
Ele não atua no mundo, pois é apenas uma decisão tomada pela consciência por uma nova percepção sobre o eu e sobre tudo no mundo.
A Verdade percebe as ilusões, inclusive a autoimagem e relembra que são todas falsas. Assim como o roteiro que elas sustentam.
A meta é desfazer-se e não iluminar-se.
O que sou eu? “Eu” não sou. Cristo É.
“Pai, eu fiz uma imagem de mim mesmo e é a isso que chamo de Filho de Deus. No entanto, a criação é como sempre foi, pois a Tua criação é imutável. Que eu não adore ídolos.”
“A minha verdadeira Identidade habita em Ti.”
Somos lembrados nesta lição que a meta é negar a negação da existência fora da Mente compartilhada com Fonte Criadora.
Esse falso ser ao qual nos auto-intitulamos é um ídolo da separação. Nada além disso.
Tem valor apenas pelo que oferece: a possibilidade de ser perdoado.
Uma vez mais a relação de Causa e Efeito, Deus e Cristo, é trazida ao observador.
Para que a consciência torne-se ciente da sua não existência, iluminada ou especial, a partir da única realidade.
Deus tem só um Filho, e não somos todos nós, os corpos.
Em única instância, somos apenas consciências da separação, aceitando-se como um sistema de pensamento corrigido.
Mas, distraídos da certeza de que a única meta é unificar-se com todos os fragmentos da separação em um sistema de pensamento corrigido, passamos por essa jornada de consciência tentando iluminar ídolos da separação ao invés de perdoá-los.
No entanto, o convite hoje é que o observador não equivoque-se mais com esse autoengano.
Imagens não são nada. Deus é tudo. Apenas essa conscientização basta.
Inspiração - Um Curso em Milagres.
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