No 75º episódio do MF Cast, recebemos Maurício Coelho, neto e filho de pecuaristas, criado no meio rural e proprietário da Fazenda Santa Luzia.

Maurício compartilha sua trajetória no agro e a história de sua família na Fazenda Santa Luzia, adquirida por seu avô em 1943.

Maurício nos conta que seu avô vendeu uma propriedade menor para adquirir a Fazenda Santa Luzia, mas devido à "queda do zebu" em 1945, enfrentou dificuldades financeiras e buscou empréstimos.

Com o tempo, o pai de Maurício e um tio adquiriram partes da fazenda que seu avô estava fragmentando para venda.

Apesar das dificuldades, seu avô sonhava em ser cafeicultor e enviou o pai de Maurício para aprender a fazer mudas de café com um engenheiro agrônomo. Assim, entre 1956 e 1957, a primeira lavoura de café foi implementada na fazenda. Em 1960, seu pai e seu tio assumiram a fazenda, enfrentando desafios como a grande geada de 1963. Porém, uma colheita abundante de 3 mil sacas de café salvou o negócio das dívidas.

Maurício também narra como a construção da hidrelétrica de Furnas trouxe um grande fluxo de funcionários à região, levando seu pai a oferecer leite, queijo, ovos e carne, marcando o início de sua atividade profissional no ramo.

Formado em Medicina Veterinária em 1982, Maurício trabalhou com seu pai até 1990, quando seu pai saiu do negócio para ser presidente de uma cooperativa. Após a morte de sua mãe em 1996, seu pai se mudou para o estado do Pará, retornando 10 anos depois para criar Gir leiteiro. Maurício também fala sobre o livro de memórias de seu pai, "Via de Lembranças".

Seus irmãos mais velhos voltaram para a fazenda ao longo do tempo para trabalhar no agro, mesmo tendo seguido outras profissões. No vídeo, Maurício discute a entrada de seu pai na suinocultura, os problemas iniciais com genética e sanidade animal, e como desistiram da atividade inicialmente.

Em 1984, a família adquiriu mais uma propriedade e, incentivados pela mãe de Maurício, retornaram à suinocultura, que hoje é o principal negócio da família com 9.000 matrizes e cerca de 270.000 animais comercializados por ano.

Maurício explica a divisão das tarefas entre os irmãos na administração das propriedades e a preparação da próxima geração, com filhos e sobrinhos já envolvidos nas atividades.

Ele também menciona o Leilão da Santa Luzia de pecuária leiteira, um dos mais antigos e ininterruptos do setor, com 23 anos.

No episódio, Maurício aborda as complexidades da produção leiteira, a importância dos contratos no setor, a relação entre produtores e indústrias, e os benefícios da regulamentação do ramo artesanal.

Ele destaca que, apesar da produção leiteira nacional não ter crescido muito nos últimos anos, o setor se tornou mais eficiente com a implantação de tecnologias e melhorias em reprodução e nutrição.

Maurício fala sobre a sinergia entre agricultura e pecuária, utilizando DDG (resíduos do milho), resíduos da cevada, polpa cítrica e caroço de algodão na alimentação bovina. Ele reflete sobre o legado deixado por seu pai e avô e a importância de ter propósitos no negócio.

Além disso, Maurício menciona os projetos sociais da família, como o Instituto Dona Oilda, que apoia a comunidade infantil da rede pública, e o Hospital do Câncer da cidade, que recebe doações anuais arrecadadas durante os leilões. Ele faz parte da diretoria da Santa Casa, gestora do Hospital do Câncer, e está envolvido na arrecadação de fundos para a instituição.

Maurício também destaca o pioneirismo da fazenda na retirada de ocitocina através de práticas de bem-estar animal e bom manejo.

Ele também aborda o uso intensivo de transferência de embriões. Em 2024, a Fazenda Santa Luzia comemora a marca de 100.000 embriões implantados.

Assista ao episódio completo e conheça mais sobre essa história de sucesso na pecuária e agricultura.

No episódio 74 do MF Cast, tivemos a honra de receber Marcelo Candiotto, um nome de peso no agronegócio brasileiro. Marcelo é produtor rural, cooperativista de longa data e atual Presidente da CCPR (Cooperativa Central dos Produtores Rurais), a maior cooperativa de captação de leite do Brasil.

Marcelo compartilha sua inspiradora trajetória, começando na fazenda de sua família em Funilândia/MG, que vem sendo passada de geração em geração desde seu avô. Desde cedo, incentivado por seu pai, Marcelo mergulhou nas atividades da fazenda, aprendendo a tirar leite e a valorizar o trabalho duro, moldando seu caráter e amor pelo campo.

Apesar do forte vínculo com a fazenda, Marcelo seguiu uma carreira em engenharia civil, sempre com o sonho de retornar ao seu verdadeiro lar: a fazenda. Em 2007, após se aposentar, sua paixão pelo cooperativismo foi despertada ao ser convidado a integrar uma das chapas durante as eleições da Cooperativa de Sete Lagoas. Desde então, Marcelo dedicou sua vida ao cooperativismo, assumindo posições de liderança que culminaram na presidência da Itambé e da CCPR.

À frente da CCPR, Marcelo tem implementado projetos inovadores que beneficiam os produtores rurais, como o Programa de Aproveitamento do Macho Leiteiro, que visa incrementar a genética e a produção leiteira nas propriedades dos cooperados.

Sua influência no desenvolvimento da produção leiteira nacional vai além da CCPR. Marcelo participa ativamente como membro do Conselho Diretor do Sistema OCEMG, do Conselho Estratégico do Sistema FIEMG e do Conseleite MG. Além disso, ele é Mentor Inspirador do programa Somos Líderes, do Sistema OCB, contribuindo para diversos programas voltados ao avanço do setor pecuário.

Durante a entrevista, Marcelo aborda temas cruciais como os desafios da produção leiteira no Brasil, a importância das cooperativas, programas de apoio aos cooperados, sucessão familiar e os legados que deseja deixar para a Cooperativa e para sua família.

Não perca esta conversa repleta de insights sobre o cooperativismo e a produção leiteira no Brasil.

No 73º episódio do MF Cast, temos o prazer de receber Miguel Cavalcanti, engenheiro agrônomo, CEO do BeefPoint, especialista em mercado e marketing de carne, e fundador da AgroTalento.

Nascido no Rio de Janeiro - RJ e criado em Goiânia e São Miguel do Araguaia - GO, Miguel compartilha sua trajetória pessoal e profissional. Descendente de uma linhagem de produtores rurais que remonta a 1889, Miguel é a quinta geração de sua família dedicada à criação de gado.

Desde cedo, a paixão pelo agro foi evidente.

Durante o ensino médio, Miguel passava todas as férias na fazenda da família, onde ajudava nos afazeres diários, incluindo a inseminação de vacas. Essa experiência prática foi crucial para seu aprendizado e decidiu seu futuro quando leu "Fazenda Malabar", de Louis Bromfield, inspirando-o a cursar agronomia.

Ao terminar o ensino médio, Miguel ingressou na Esalq/USP em Piracicaba - SP, optando por se especializar em zootecnia e economia rural. Percebendo a importância do inglês, ele investiu em cursos particulares e, no terceiro ano de faculdade, conquistou uma bolsa de intercâmbio para estudar no Arizona, EUA, através do programa "Graduação Sanduíche" da CAPES.

Nos EUA, Miguel ampliou seus conhecimentos em nutrição de bovinos e economia agrícola, além de participar de um curso de liderança do exército americano, "Army Leadership Dynamics". Ele também teve a oportunidade de participar do Congresso Nacional de Marketing em New Orleans, onde adquiriu ainda mais experiência e conhecimentos.

De volta ao Brasil, Miguel continuou a buscar oportunidades. Mesmo sem conhecer o presidente da FAEMG, solicitou um estágio no Congresso Mundial da Carne, onde aproveitou para conhecer profissionais do setor e aprender ainda mais.

Miguel também compartilha um momento delicado de sua vida: aos dois anos de idade, perdeu o olho esquerdo devido a um retinoblastoma. Essa difícil experiência o fez desenvolver uma força interior que, segundo ele, é a base de muitas de suas habilidades atuais.

Em 2001, Miguel retornou ao Brasil e percebeu a diferença entre a evolução da internet nos EUA e no Brasil. Foi então convidado a liderar o projeto BeefPoint, investindo no potencial do agro na internet.

Com mais de 20 anos de experiência, Miguel destaca como sua vivência prática no campo influencia suas decisões no mundo digital.

Neste episódio, Miguel discute estratégias de comunicação eficazes para o setor agro, a importância do marketing e os desafios enfrentados pelo agronegócio brasileiro.

Ele enfatiza que o agro é a locomotiva do Brasil e precisa se comunicar melhor para combater desinformações e mostrar seu valor.

Por fim, Miguel fala sobre sua visão para o futuro do agronegócio no Brasil, a importância da educação e o legado que deseja deixar para seus filhos, inspirando a busca constante por oportunidades e a transformação de dificuldades em força.

Assista ao episódio completo e conheça a inspiradora trajetória de Miguel Cavalcanti, aprendendo como transformar desafios em oportunidades e alcançar o sucesso no agronegócio.

O episódio 72 do MF Cast contou com a presença de Rafael Humberto Maraia, produtor rural, criador de Nelore e apaixonado pela pecuária.

Rafael nasceu e cresceu em um ambiente rural. Seu pai adquiriu terras na região de Castanheira, em meados da década de 1980, e estabeleceu-se em Juína. Foi lá que ele se casou, mudou-se para a fazenda e formou sua família. Inicialmente, a propriedade se dedicava ao plantio de arroz, seguido pela criação de gado.

Desde cedo, Rafael e seu irmão ajudavam o pai nas atividades da fazenda. Enquanto o pai se dedicava aos trabalhos mais pesados, como a construção de cercas e a supervisão dos funcionários, os irmãos cuidavam do gado. Eles tratavam das vacas paridas, curavam bezerros e transferiam o gado de um pasto para outro. A partir dos 12 anos, aproximadamente, os meninos já assumiam essas tarefas integralmente e, incentivados pelo pai, aprenderam na prática como executar esses serviços para, um dia, também mandarem fazer.

Na adolescência, Rafael foi morar com a avó e estudar em Juína. No primeiro ano, ele estudava apenas meio período, então seu pai o colocou para trabalhar como empacotador em um supermercado, justificando que ele não poderia ficar parado. Nos anos seguintes, Rafael estudou em um colégio agrícola em período integral, retornando à fazenda a cada 15 dias. Durante esse período, ele percebeu que a vida na cidade não correspondia às suas expectativas e que seu verdadeiro lugar era na fazenda.

Aos 17 anos, quando chegou o momento de decidir sobre a faculdade, seu pai fez um cálculo das despesas envolvidas para enviar os filhos para estudar em Cuiabá e apresentou uma proposta: Rafael e seu irmão poderiam optar entre estudar ou assumir 100 alqueires de terra cada um. Vendo isso como uma grande oportunidade, os irmãos escolheram as terras.

Com o apoio do pai, eles fizeram um financiamento bancário de 10 anos para comprar vacas. O pai sempre dizia que o investimento em vacas era seguro, pois trariam retorno se fossem bem cuidadas. E assim, começaram esse empreendimento com dedicação e muito trabalho.

Para garantir um sistema eficiente, Rafael buscou conhecer outras propriedades e adquirir conhecimento sobre como implementar melhorias antes de fazer grandes investimentos. Seu segredo foi nunca parar de buscar conhecimento, tecnologias e referências para aumentar a eficiência de sua propriedade. Gradualmente, ele desenvolveu a fazenda, selecionando animais de genética que são referência no Mato Grosso.

Durante a entrevista, Rafael compartilha como desenvolveu sua propriedade, aumentando a lotação e eficiência. Ele explica como funciona o sistema de cria na sua fazenda, oferece dicas valiosas para iniciantes e para aqueles que já estão na atividade e desejam aumentar a produtividade e lucratividade.

Confira a entrevista completa para obter insights valiosos sobre a atividade pecuária e lições de vida preciosas.

O 71º episódio do MF Cast apresenta Glauco Benvenutti da Rosa, CEO da Xirú Mudas.

Criado na propriedade rural de seus pais, Glauco compartilha sua trajetória desde a infância, envolvido nas atividades da fazenda, até se tornar pioneiro na venda de Tifton no Brasil.

Durante o episódio, Glauco revela que, apesar de ter se formado como técnico em mecânica industrial, trabalhou por algum tempo com transporte de leite, como secretário da agricultura e também como fiscal tributário em uma prefeitura.

Nessa última função, ao visitar diversos produtores, percebeu que algumas propriedades produziam mais que outras, percebendo então um grande desafio relacionado ao Tifton.

Ele também menciona um conselho marcante de seu tio, que sugeriu que seu pai precisava de um agrônomo, não de um veterinário, para alimentar melhor o gado.

Inspirado, plantaram Tifton na propriedade do pai de Glauco, alimentando seu sonho de construir uma máquina para o plantio dessa gramínea.

Após se casar, Glauco deixou a prefeitura para cuidar da propriedade de seu sogro. Foi então que, convidado por uma agropecuária para o lançamento de um novo produto, aceitou o desafio após um treinamento, permanecendo na empresa por cerca de sete anos.

Glauco também trabalhou como representante de uma empresa de nutrição animal até receber um ultimato de seu chefe: deveria escolher entre focar exclusivamente na empresa ou continuar com seu próprio negócio.

Em uma conversa com seu pai, apesar da insegurança, Glauco decidiu se dedicar ao seu empreendimento, desenvolvendo máquinas para o plantio de Tifton e focando em testes com diferentes tamanhos de tubetes para oferecer mudas aos clientes.

Na entrevista, Glauco explica os tipos de Tifton e como os pesquisadores desenvolveram o Tifton 85, uma variedade que suporta altas temperaturas e estresses hídricos, sendo altamente produtiva em matéria seca e proteína, podendo chegar a até 22% de proteína se bem manejada.

Glauco também compartilha sua experiência nos EUA em 2023, na Georgia, onde o Tifton foi criado. Lá, ele conversou com os desenvolvedores da gramínea e observou 600 canteiros de gramas, todas variantes do Tifton.

Mesmo após 30 anos de desenvolvimento, os pesquisadores afirmaram que não conseguiram criar algo melhor que o Tifton.

Apesar da alta qualidade dessa gramínea, Glauco destaca a dificuldade de acesso ao Tifton entre os produtores rurais. Muitos conhecem seus benefícios, mas não encontram fornecedores e especialistas que trabalhem corretamente com o produto.

Ele discute a facilidade de manejo do Tifton em comparação com outros produtos, abordando todas as vantagens e benefícios de sua implantação.

Glauco detalha como sua empresa realiza o projeto de implantação de Tifton para os clientes, começando com a análise do solo até o acompanhamento completo, culminando na soltura do gado na área plantada, processo que leva de 70 a 90 dias.

Ele destaca que a empresa não vende apenas mudas, mas oferece todo o projeto, incluindo consultoria para os produtores que desejarem suporte após a conclusão do projeto.

Hoje, Glauco já atua em 14 estados do Brasil, com mais de 600 projetos de Tifton, totalizando cerca de 12 mil hectares plantados, e continua expandindo seus projetos.

Glauco finaliza falando sobre a importância do apoio de sua família, incluindo seus pais e sua esposa, para alcançar o sucesso.

Assista ao episódio completo e saiba mais sobre essa inspiradora história.

No episódio número 70 do MF Cast, recebemos Kaio Dias, Técnico em Agricultura, Engenheiro Agrônomo, Tecnólogo em Cafeicultura Empresarial, Mestre e Doutor em Ciência do Solo.

Kaio é filho de cafeicultores do Sul de Minas Gerais. Desde a infância, esteve em contato direto com a propriedade do pai, onde aprendeu o valor do trabalho através das atividades no terreiro de café. Ele relata que esse período foi fundamental para o desenvolvimento de seus valores, caráter e paixão pelo agro, além de proporcionar um entendimento profundo da realidade do produtor rural.

Aos 15 anos, Kaio decidiu prestar o exame para ingressar na escola técnica de Machado/MG, onde iniciou sua trajetória acadêmica no setor agro. Após concluir o curso técnico, ingressou na faculdade de agronomia e, no segundo ano, decidiu cursar também o tecnólogo em cafeicultura no período noturno, devido à sua familiaridade com a cultura do café.

Kaio compartilha que, em alguns momentos, chegou a ter cerca de 20 aulas por dia, mas não desistiu. Após se formar, iniciou um estágio na Epamig e, logo em seguida, surgiu a oportunidade de iniciar o Mestrado na UFLA (Universidade Federal de Lavras). O programa de Ciência do Solo era um dos mais concorridos, com apenas 2 ou 3 vagas por ano.

Kaio prestou o exame e ficou em vigésimo segundo lugar. Ele conta que, nesse momento, Deus colocou pessoas em seu caminho para ajudá-lo, e naquele ano houve um "boom" de bolsas de pesquisa, permitindo a chamada de 21 pessoas para o programa. Como Kaio já possuía a bolsa de pesquisa da Epamig, conseguiu ingressar como vigésimo segundo colocado.

Durante o mestrado, Kaio enfrentou preconceito por ter vindo de uma faculdade particular, com muitos dizendo que ele não conseguiria acompanhar. No entanto, ele não se deixou intimidar e se dedicou, alcançando a maior nota da turma.

Com mestrado e doutorado em Ciência do Solo, Kaio decidiu simplificar a linguagem da Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas nas redes sociais através de sua página no Instagram, "Doutor Solo", onde compartilha conteúdo acessível e de fácil compreensão para os produtores rurais.

Durante a entrevista, Kaio aborda temas relevantes como dicas para melhorar o solo, a importância de oferecer soluções confiáveis para o produtor rural, a reação do solo às adversidades climáticas, a importância do solo na pecuária, além de compartilhar suas vivências e experiências de vida.

Assista ao episódio completo para obter insights valiosos sobre agricultura, vida e propósitos. Confira!

Neste 69º episódio do MF Cast, conversamos com Rubens Inácio, proprietário da TXC.

Rubens nasceu em Anápolis - GO e foi criado no Pará, dividindo seu tempo entre a cidade e a fazenda de seus pais, onde desde cedo se envolveu nas atividades rurais.

Com 13 anos, já possuía gado leiteiro presenteado por seu pai e, aos 15, após ser emancipado, comprou seu primeiro carro. Nessa época, iniciou seu interesse pelo empreendedorismo.

Embora tenha iniciado o curso de Medicina Veterinária, Rubens optou por cursar Administração de Empresas simultaneamente, obtendo a graduação em ambas as áreas.

A separação de seus pais em 2010 foi um marco na vida de Rubens, motivando-o a buscar novos horizontes. Mesmo tendo acesso às terras de seu pai, ele decidiu montar seu próprio negócio. Essa escolha se revelou acertada, levando-o a se mudar para Goiânia e iniciar sua primeira empresa.

Rubens destaca a importância da disciplina nos estudos e no trabalho, afirmando que a "faculdade da vida" é onde realmente aprendemos. Ele acredita que o sucesso vem da persistência e da resiliência.

Rubens também fala sobre a necessidade de equilibrar trabalho e vida familiar, ressaltando o papel fundamental de uma boa esposa no sucesso de um homem.

Ele enfatiza a importância do ambiente em que vivemos na formação de nosso caráter e na trajetória profissional.

Rubens nos fala que a TXC nasceu em 2015. Após dissolver uma sociedade anterior, Rubens investiu na nova empresa, enfrentando e superando boicotes de concorrentes.

Na inauguração da loja, alcançaram em um dia a meta de vendas prevista para um mês, um testemunho da persistência e da visão empreendedora de Rubens.

Hoje, a TXC é a maior marca do seu segmento no Brasil, com mais de 40.000 clientes e 400.000 seguidores.

Rubens destaca que as vendas são o pilar da empresa e que cuidar das pessoas é essencial para o crescimento contínuo.

Ele também aborda a importância de uma cultura organizacional forte, gratidão, legado familiar e compartilha dicas para aspirantes a empreendedores.

Assista ao episódio completo para conhecer mais sobre essa inspiradora história de trabalho árduo e determinação.

No episódio 68, recebemos Jônadan Ma, engenheiro agrônomo, produtor rural, Diretor Executivo do Grupo Araunah, Ex-Presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, atual Vice-Presidente da COTRIAL (Cooperativa dos Prod. Rurais do Triangulo e Alto Paranaíba) e Presidente da FEBRAPDP (Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha e Irrigação).

Jônadan, filho de chineses que vieram ao Brasil em 1959, traz uma história inspiradora. Seu pai, Ma Shou Tao, formado em uma das mais conceituadas universidades de Shanghai, chegou ao Brasil e inicialmente trabalhou com importação, comércio e administração em uma pequena indústria em São Paulo/SP. No entanto, ele logo percebeu o enorme potencial agrícola do Brasil, ainda inexplorado naquela época.

Na década de 60, quando o Brasil estava querendo adentrar a fase industrial, Ma Shou Tao lembrou-se de um princípio fundamental que aprendera na universidade: um país forte industrialmente deve primeiro ter uma base sólida no setor primário, especialmente na agricultura. Identificando o Rio Grande do Sul como um polo agrícola promissor, especialmente com o cultivo de soja por alemães e holandeses, Ma Shou Tao decidiu conhecer a região.

Estabelecendo-se no Rio Grande do Sul em 1962, Ma Shou Tao iniciou a produção de soja e trigo. Ao verificar que a atividade seria bem-sucedida, em 1963 levou a sua família de São Paulo para a região de Carazinho/RS e, nesse momento, iniciaram a sua trajetória no agronegócio. Foi nesse ambiente que Jônadan, aos seis anos, começou a se conectar com a terra, encantado com as plantações de trigo e a beleza dos trigais gaúchos.

Após uma década no Rio Grande do Sul, os gaúchos começaram a migrar para o cerrado. Ma Shou Tao, ainda sem interesse em migrar, foi a São Paulo e, a convite de alguns amigos, visitou uma propriedade em Conquista, Minas Gerais, onde se apaixonou pela terra. Nesse momento, adquiriu a Fazenda Boa Fé e tornou-se o pioneiro na produção de soja na região de Uberaba.

Em 1978, Jônadan decidiu cursar Agronomia na Esalq e, após a formatura, retornou à fazenda para ajudar o pai. A partir de então, ele iniciou a atividade leiteira na fazenda, que ainda consistia apenas na produção para consumo interno pelos funcionários. Começou com o Gir Leiteiro, seguido por vacas Holandesas, até se profissionalizar com o Girolando em 1988. Jônadan relata que passaram por todas as fases da produção leiteira: de extrativista a profissional.

Já filiado à Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e ocupando a posição de Diretor por seis anos, Jônadan assumiu a presidência em 2014. Durante três anos, ele se dedicou intensamente à raça, aos associados e à atividade leiteira, exercendo um papel importantíssimo e memorável à frente da Associação.

Com grande expertise no assunto, Jônadan aborda questões cruciais durante a entrevista, destacando os principais desafios da atividade leiteira, soluções viáveis, rentabilidade, adaptação do Girolando ao Compost Barn e Free Stall, e a importância do genoma na pecuária leiteira. Ele também oferece dicas para aqueles que desejam entrar na atividade.

Além disso, Jônadan fala sobre os negócios da família, a importância do legado e valores deixados por seu pai, e sua visão sobre sucessão.

Assista à entrevista completa para insights valiosos sobre pecuária leiteira e experiências de vida.

No episódio #67 do MF Cast, recebemos Jango Salgado, competidor, treinador e instrutor de cavalos. Com 61 títulos de campeão e membro do Hall da Fama da ANCR (Associação Nacional do Cavalo de Rédeas), Jango compartilhou suas valiosas experiências e insights sobre o mundo equestre.

Jango cresceu em contato com o campo. Seu pai, agrônomo formado pela Esalq, possuía uma propriedade que, embora não criasse cavalos, utilizava-os na lida diária.

Inicialmente, seu irmão era o cavaleiro da família e Jango achava que não havia lugar para mais um. Na época, possuíam uma égua chamada Pena Branca, com a qual seu irmão competia. Aos 15 anos, Jango começou a montar a égua secretamente no fundo da fazenda, criando percursos de treino improvisados ao contornar arbustos e pular cochos de sal, entre outras atividades.

Quando seu irmão optou por deixar as competições de lado, Jango enxergou uma oportunidade e assumiu seu lugar, participando de sua primeira prova de hipismo rural, surpreendendo seu pai. Nas duas primeiras competições, Jango conquistou o segundo lugar. Embora estivesse satisfeito com o resultado, seu pai o aconselhou a não se contentar com o segundo lugar, um conselho que ele só entenderia plenamente mais tarde.

Ao chegar o momento de decidir seu caminho, Jango optou por iniciar o curso de agronomia em Taubaté. Contudo, logo percebeu que estava equivocado, confundindo sua paixão por cavalos e fazendas com a agronomia. Antes mesmo de completar um ano de estudos, decidiu abandonar o curso e seguir sua verdadeira paixão: trabalhar com cavalos. Ao comunicar essa decisão ao pai, recebeu outro conselho importante que o guiaria dali em diante: "Não importa o que escolha fazer, esforce-se para ser o melhor."

A partir desse momento, Jango passou a perseguir seu sonho, não mais como um hobby, mas com uma visão profissional. Ele passou temporadas em propriedades de pessoas bastante experientes, como José Eduardo Borba e o americano Kenny Knowlton, em Araçatuba. Ao retornar à Pindamonhangaba, começou a domar cavalos chucros e vendê-los em seguida, conseguindo uma média de 2 cavalos por cada um vendido.

Durante um dos cursos que realizou, Jango causou uma boa impressão no americano Doug Milholland, que o convidou para trabalhar em sua propriedade nos Estados Unidos. Jango agarrou a oportunidade imediatamente e, dentro de um mês, já havia embarcado além das fronteiras.

Já com bastante experiência e em busca da renovação de seu visto, Jango retornou ao Brasil. Ao conhecer sua esposa, ele decidiu tentar viver do cavalo no país, missão na qual foi muito bem-sucedido.

Atualmente, completando 40 anos de experiência, Jango é um dos principais nomes do cavalo no Brasil. Além de ser instrutor e treinador de cavalos, competiu por 21 anos, conquistando 61 títulos de campeão e 40 de vice-campeão, além de ocupar um lugar no Hall da Fama da ANCR.

Jango acredita que o cavalo é um instrumento divino em sua vida e que, através de seus cursos e aulas, consegue aproximar as pessoas de Deus. Para ele, o cavalo permite tocar em pontos sensíveis que, de outra forma, não seriam acessíveis e, se de alguma forma ele conseguir tocar a vida de alguém, ajudando essa pessoa a se tornar um ser humano melhor, sua missão estará cumprida.

Durante a entrevista, ele detalha sua trajetória e as dificuldades enfrentadas, falando sobre sua experiência com os cavalos, esclarecendo dúvidas e dando dicas para quem deseja iniciar no ramo.

Confira a entrevista completa para obter lições de vida valiosas com um dos maiores nomes do cavalo no Brasil.

O 66º episódio do MF Cast é com Shun, Presidente do Conselho da Holding UJI do Grupo Jacto e Membro do Conselho de Administração. Ele também é Presidente do Conselho Curador da Fundação Shunji Nishimura, Presidente do Conselho de Administração do CIAg, Presidente da Tridon, Membro do Conselho Curador do Vale do Genoma e representante da terceira geração do Grupo Jacto.

Na entrevista, Shun nos conta sobre a transição para as gerações seguintes e como estão preparando as futuras gerações para essas mudanças. Ele relata que a transição para sua geração durou cerca de 20 anos, culminando em 2019. Para seus sucessores, já há um plano estabelecido para uma nova transição em 2048, que se iniciou em 2022.

Shun destaca que uma transição emergencial é geralmente catastrófica, enfatizando a importância de um período de preparação, como os 20 anos necessários para a transição de sua geração.

Shun menciona o Programa de Formação da 4ª Geração, chamado 3 C’s, que significam Caráter, Competência e Compromisso. Esses são os três pilares que buscam construir nos seus líderes.

Ele também menciona uma crise nos anos 80 que preocupou muito seus familiares e gerou vários conflitos internos, fazendo com que ele e seus primos inicialmente não quisessem fazer parte da organização.

No entanto, com o apoio de um consultor e um trabalho bem estruturado de transição, eles descobriram que um bom acionista pode agregar valor à empresa mesmo sem estar diretamente envolvido em suas operações. Dessa forma, a ausência de obrigação de se tornar um executivo dentro da empresa trouxe tranquilidade aos sucessores, permitindo que alguns seguissem carreiras em áreas como gastronomia, saúde e veterinária, realizando seus sonhos fora da empresa.

Inicialmente, Shun queria seguir carreira solo, mas os propósitos e valores da Jacto o atraíram de volta à empresa.

Shun também discute como empresas familiares sólidas são resilientes em tempos de crise. Ele aborda a importância de compartilhar a história da empresa com todos os colaboradores para aumentar o engajamento.

Ele explica as diferenças entre as gerações dentro da empresa: a primeira geração, seu avô Shunji Nishimura, tinha um perfil empreendedor, a segunda um perfil de gestão e a terceira um perfil investidor, cada uma com missões distintas.

No episódio, Shun fala da cultura e dos valores. Ele ressalta que, enquanto a cultura da empresa pode ser ajustada, os valores são imutáveis.

Shun também reconhece a missão e o papel das gerações anteriores e enfatiza a importância de adquirir experiência fora da empresa para trazer novas perspectivas. Além disso, ele destaca a importância do autoconhecimento para fortalecer os pontos fortes e complementar os talentos dentro da equipe.

Ele aborda a profissionalização da empresa familiar, mencionando os três pilares trabalhados no Gupo Jacto: governança corporativa, profissionalização e preparação da próxima geração.

Shun também compartilha conosco como concilia a vida profissional agitada com a vida pessoal, buscando estar sempre presente na vida de seus filhos.

Assista ao episódio completo que traz uma conversa enriquecedora com muito aprendizado e histórias de sucesso.