A probabilidade de uma criança obesa, em idade pré-escolar, vir a ser um adulto com peso excessivo é o dobro da de uma criança não-obesa. Se estas circunstâncias, por si só, já são preocupantes, elas são ainda agravadas pelo facto de hoje se ter conhecimento que indicadores da saúde metabólica, como o colesterol e os triglicéridos, a produção e a capacidade de utilização da insulina, bem como a hipertensão arterial, acompanham a obesidade, podendo começar o seu desenvolvimento ainda na infância e aumentando os riscos de saúde e a mortalidade na idade adulta. Adicionalmente, a estigmatização social, a diminuição do bem-estar e da qualidade de vida, bem como algumas desordens psicológicas, entre as quais a baixa auto-estima, também, parecem ocorrer com maior frequência.
Dra. Sandra Martins
Especialista em Gestão do Peso