Conselhos para a prevenção da DPOC

A presença de obstrução pulmonar é determinada pela espirometria (um teste simples em que a pessoa ‘sopra’ para um tubo ligado a um espirometro).

Um diagnóstico precoce e um tratamento atempado são fundamentais para travar a doença. Reduzir ou eliminar a irritação pulmonar (tabaco e poluição ambiental) são fundamentais no tratamento.

Associação Respira

Tratamento da DPOC

MEDICAMENTOS

São utilizados para prevenir e controlar os sintomas, reduzir a frequência e a gravidade das crises, melhorar o estado de saúde e a tolerância ao exercício físico. É muito importante tomar os comprimidos, o xarope e utilizar os inaladores / bombas como o médico disse.

REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

Procura a diminuição dos sintomas, a melhoria da qualidade de vida e o aumento da participação física e emocional nas atividades do quotidiano.

A pessoa com DPOC é avaliada e é determinado um programa de exercício físico para aumentar a resistência ao esforço e ao cansaço e melhorar a respiração durante o mesmo.

OXIGÉNIO

Indicado para as pessoas com insuficiência respiratória grave e crónica. É preciso receitar oxigénio mais de 15 horas por dia, para melhorar a qualidade e esperança de vida.

A prescrição deve incluir sempre a fonte de oxigénio suplementar – gasoso ou líquido; o método de administração, a duração do uso e o débito em repouso, durante a realização de exercício físico e durante o sono.

Associação Respira

Diagnóstico da DPOC

O diagnóstico é feito por meio de um teste simples de respiração, denominado espirometria. Este teste é fácil e não provoca dor. Terá apenas que soprar com toda a força num tubo de borracha ligado a um aparelho chamado espirometro.

Pelos resultados do teste e pela sua história clínica, o médico pode saber qual o grau de DPOC e recomendar o tratamento mais adequado para cada caso.

Associação Respira

Os indivíduos que sofrem desta patologia têm grandes dificuldades em desempenhar as atividades de vida diárias como por exemplo pentear-se, tomar banho ou vestir-se.

O que se sente?

• Falta de ar – ao fazer esforços como subir escadas

• Cansaço – ao transportar pesos como o saco de compras

• Tosse – ao ficar constipado ou infectado

• Expectoração – os pulmões fabricam muco que sai quando se tosse

• Pouca vontade de se “mexer” – ficar mais tempo sentados do que antes

• Sonolência – por ter menos oxigénio no sangue do que o normal

Associação Respira

A DPOC OU DOENÇA PULOMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA caracteriza-se “por uma limitação à entrada e saída de ar dos pulmões. Quando a doença se começa a notar é porque os pulmões já estão alterados e já se tem muita dificuldade em respirar.

Porque:

• As aberturas das vias aéreas (brônquios) são menores:

- as paredes das vias aéreas ficam grossas e distendidas

- as vias aéreas são comprimidas por pequenos músculos em torno delas

- as vias aéreas produzem muco que você elimina pela tosse

• O ar que habitualmente existe dentro de todos os pulmões não consegue ser expirado e os seus pulmões ficam sempre cheios

A DPOC não é uma doença contagiosa. Os adultos têm DPOC, as crianças não.

Os factores que contribuem para o aparecimento da DPOC são:

• Tabaco – cerca de 80% das pessoas com DPOC são ou foram fumadores

• Ambientes poluídos – má qualidade do ar nas cidades; ambiente em casa pouco arejado; poeiras, produtos químicos, fumos, etc.

São várias as opções para quem quer deixar de fumar mas, em Portugal, estão disponíveis apenas três: a farmacológica, a acupuntura e a terapia soft laser facilitas. E, apesar de todas terem muita procura, é o soft laser que tem ganho uma maior notoriedade pois consiste num tratamento indolor, não invasivo e com uma taxa de sucesso de 90% na cessação tabágica em apenas uma sessão de tratamento. Ao contrário dos medicamentos, não provoca quaisquer efeitos secundários e combate os únicos sintomas que, tanto a farmacologia com a acupuntura, não conseguem eliminar: os sintomas de abstinência, a principal causa de recaída dos fumadores que querem abandonar o tabaco.

Dra. Marta Andrade

Terapeuta de Cessação Tabágica

Estudos comprovam que o maior motivo para que mulheres e adolescente iniciem o consumo de tabaco cada vez mais cedo, é por este estar associado a uma imagem de beleza. A nicotina é encarada pela maioria da população como um estimulante que emagrece e retira a fome, o que faz, ainda persistir o mito de que fumar emagrece e deixar de fumar provoca um aumento de peso. Uma teoria que acaba de ser refutada com estudos recentes que revelam que os fumadores podem ganhar até mais cinco quilos de gordura visceral perigosa do que os não fumadores. Uma gordura que se acumula na zona abdominal e que passa a imagem do fumador como um falso magro. Ao nível da beleza, o tabaco provoca ainda um envelhecimento acelerado da pele, visível através da cor amarelada e do ar cansado. Para além de deixar os dentes amarelos, este vicio ainda é responsável pela diminuição da capacidade de regeneração das células, provocando rugas faciais e um emagrecimento subtil dos traços faciais.

Dr.ª Marta Andrade

Terapeuta de Cessação Tabágica

Os malefícios do tabaco na saúde de quem fuma são inúmeros e comprometem, não só o tempo de vida da pessoa, como a sua qualidade. Um em cada quatro portugueses ainda morre prematuramente devido a este vício, sendo 10 anos o tempo estimado que um fumador perde pelo “puro prazer” de fumar um cigarro. O tabagismo é a segunda causa de morte mundial e a principal causa de doença nos países industrializados. O destaque vai para as doenças cancerígenas, respiratórias e do foro circulatório. O cancro, doença que mais mata em Portugal, é uma das principais doenças fomentadas pelo tabaco. E, se acha que o cancro do pulmão é a única “doença do tabaco”, desengane-se: 90% dos cancros do pulmão, aparelho respiratório, bexiga, rim, colo do útero, esófago, estômago e pâncreas estão associados a este vício.

Dr.ª Marta Andrade

Terapeuta de Cessação Tabágica

Um estudo internacional apresentado por uma rede de clínicas especializadas na área de cessação tabágica concluiu que os fumadores dormem menos de 6 horas por cada noite e possuem uma pior qualidade de sono. Ou seja, dormem menos e pior. Os cientistas analisaram 1071 fumadores e 1243 não fumadores e verificaram que 17% dos fumadores dormem menos de seis horas por noite, em média, e 28% têm uma pior qualidade de sono. Esta relação prejudicial do tabagismo com o sono deve-se ao facto da nicotina ser um estimulante (tal como a cafeína no chá verde e no café) e de estar intimamente associada a patologias que impedem um sono de qualidade, como a asma e a apneia. Vários estudos apontam ainda a má qualidade de sono como um fator de risco para o desenvolvimento de outras doenças como a diabetes ou a obesidade.

Dr.ª Marta Andrade

Terapeuta de Cessação Tabágica

Passaram quatro anos desde a alteração da lei do tabaco em Portugal. E, apesar de assistirmos a uma redução no número de fumadores, as estatísticas estão muito aquém das expectativas:

7 em cada 10 pessoas tentaram deixar de fumar mas apenas 5% dos fumadores conseguiu efetivamente abandonar o tabaco. De acordo com os últimos estudos, ainda existem atualmente, em Portugal, cerca de 12 mil fumadores: o equivalente a um em cada quatro portugueses. E, cerca de 16 cigarros é quanto consome diariamente, em média, a grande maioria dos portugueses que fumam. Ou seja, um fumador que compre dois maços de tabaco por dia de uma marca a 4€, gasta cerca de 248€ por mês e aproximadamente 3000€ por ano.

Para além de ter ingerido o fumo de cerca de 14880 cigarros!

Dr.ª Marta Andrade

Terapeuta de Cessação Tabágica