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By ONossoConceitoéaPartilha
The podcast currently has 16 episodes available.
Logo após à implantação da República, ainda no fervor da mudança, o bolo-rei passou a ser chamado de bolo-presidente. Mas o novo nome não pegou, ao contrário do regime. Os presidentes não lhe parecem guardar, no entanto, qualquer rancor: jamais esqueceremos a forma sôfrega como Cavaco Silva comeu meio bolo-rei para evitar responder a perguntas dos jornalistas.
Outrora soberano incontestado da mesa natalícia, o bolo-rei tem caído na hierarquia de preferências, sobretudo entre as novas gerações. Talvez por isso a concorrência esteja a crescer de ano para ano: o bolo-rainha ameaça o seu patriarcado, o panettone é o invasor estrangeiro. Continua, porém, a ter defensores fervorosos, como a @catarinaluismoura, que aqui lhe faz guarda de honra perante os ataques dos seus companheiros de painel: @instagrunho, @kidabril e @bernardoagrela.
Hoje é dia de reis, o último da quadra natalícia – dia de devolver a árvore à arrecadação, de dar descanso aos trabalhadores do presépio e de comer uma fatia do bolo que, desgraçadamente, já não traz fava nem brinde. É, também, o dia do último episódio desta série especial de O Nosso Conceito É a Partilha. Se tudo correr bem, voltaremos com mais temas. Se tudo correr mal, voltaremos para nos queixar. Até lá.
Se começarem a ouvir este episódio às 23:25 de 31 de dezembro de 2023, vão entrar no ano novo a ouvir o jingle que o grande artista @mikeelnite gentil e talentosamente criou para esta temporada especial. Haverá formas melhores de entrar no ano novo? Talvez, mas esta é de borla.
Neste penúltimo episódio da série de ONCEAP – isto dá uma péssima sigla –dedicada às festas, @catarinaluismoura, @instagrunho, @kidabril e @bernardoagrela não revelam o seu best of de comidas em 2023 nem fazem as suas apostas para as tendências gastronómicas do próximo ano. Em vez disso, falam sobre menus de reveillón, tascas, bitoques, trazem à antena uma velha glória do futebol português, autor da receita desempoeirada desta semana, e aproveitam para desejar a todos os ouvintes, até aos que deixam os episódios a meio, um feliz ano novo.
Neste episódio especial desta temporada especial dedicada a esta quadra especial, @catarinaluismoura, @instagrunho, @kidabril e @bernardoagrela partilham opiniões especiais sobre essa ocasião especial de celebração e partilha, à mesa, das especialidades natalícias – a consoada. E fazem-no nesta data especial em forma de presente especial para todos ouvintes especiais deste podcast especial a quem desejam um feliz e especial Natal.
Este episódio contém a seguinte frase: "Lili Caneças antes do peeling era uma rabanada com dois dias. Dourada, mas enrugadinha."
A razão da existência de "O Nosso Conceito é a Partilha" são soundbites deste calibre. A dos exaustores de fogão é, provavelmente, o Natal, esse óleo can eat de sobremesas.
Filhoses, rabanadas, sonhos, bilharacos, coscorões, azevias e borrachos: todos fazem depender a sua existência e reputação de um banho bem quente de imersão na fritadeira.
Nesta época tão exigente para escumadeiras, filtros de exaustor e HDL, o chamado bom colesterol, @catarinaluismoura, @instagrunho, @kidabril e @bernardoagrela sentam-se a uma mesa (infelizmente desprovida de fritos) para discutir o interior dos sonhos, o recheio das azevias ou a ascensão gourmet da rabanada.
Sempre, claro, com a elevação que lhes é internacionalmente reconhecida pelas estatísticas, que acusa ouvintes deste podcast em paragens tão distantes como o Japão, Finlândia e Costa Rica, entre outros membros da OCDE.
Uma mesa de Natal quer-se farta. A fartura traz inúmeras vantagens. A começar pela mais óbvia: opções para todos os gostos, dietas e restrições, numa refeição que está longe de ser um sprint — em muitos casos, é mais 3000 metros obstáculos do que maratona.
Uma mesa farta permite que se coma mais e fale menos, o que é de louvar, tendo em conta as últimas sondagens para as eleições de 10 de março.
Não menos importante: uma mesa farta, repleta, onde mal sobre espaço para pousar os talheres impede que a tia que fez um curso de arranjos florais na Junta de Freguesia possa querer demonstrar o que aprendeu. “Não há espaço, tia. Fica para o ano.”
Portanto, e no espírito da época, em princípio todos os alimentos são bem-vindos à mesa natalícia. Onde é que traçamos o nosso limite? Talvez naquelas sobremesas que ninguém percebe muito bem a razão de serem: o tronco de Natal e a lampreia de ovos.
Neste terceiro episódio desta temporada natalícia, @catarinaluismoura, @kidabril, @bernardoagrela e @instagrunho trocam argumentos contra e a favor destes outsiders da pastelaria de época. No final, ganha o ouvinte. Como sempre.
Pai Natal ou Menino Jesus? Popota ou Leopoldina? Assalto ao Arranha-Céus ou Sozinho em Casa? Polvo ou Bacalhau?
O Natal é uma época de paz e aletria – alegria também, depois do terceiro copo –, mas traz consigo muitos dilemas. Não podendo resolver todos eles de uma vez, vamos hoje debruçar-nos sobre este último: será legítimo para uma família sem raízes nortenhas ou açorianas optar pelo polvo como prato principal da Consoada? Ou será essa uma apropriação cultural indesculpável em 2023?
Fiquem com as opiniões de @catarinaluismoura, @bernardoagrela, @kidabril e @instagrunho sobre este tema quente, como se quer tudo o que vai para a mesa de Natal. Menos o que é suposto ir frio.
Somos pela sazonalidade. Assim, a pedido de muitas famílias e porque esta é a época delas – e da partilha – decidimos voltar.
Em formato calendário do advento, porém semanal porque temos vidas ocupadas, vamos trazer para a mesa os assuntos mais fraturantes de outra mesa, a de Natal.
Neste primeiro episódio, em homenagem a todos aqueles que nos enviam mensagens a pedir sugestões de restaurantes para jantares de grupo natalícios, debruçamo-nos sobre o tema.
Estão preparados para a época do ano em que se tem de aturar muita gente ao mesmo tempo? Comecem por aturar estes quatro.
Um podcast de @catarinaluismoura, @instagrunho, @kidabril e @bernardoagrela.
Uma frase de @_epicidade_
Um jingle de @mikeelnite
Há quem se aflija com os robôs, que vão substituir a mão humana e acabar com empregos. É conversa para atirar areia aos olhos e ocultar a grande ameaça a milhares de postos de trabalho: o bife na pedra. Ele rouba trabalho aos artistas, porque transportar o naco e a sua pedra quente é uma arte. Fecha restaurantes paleo, porque 300g de novilho à frente do freguês é a melhor definição da refeição pré-histórica. Extingue cozinheiros, e nem é preciso explicar porquê. Para os que não deixam o ponto da sua carne nas mãos de outrem e para os que gostam de receber o fumo do grelhado no bigode como quem se vaporiza com o melhor Chanel n°5, hoje tiramos a carne do assador e pomo-la na pedra.
Podemos até amá-lo e respeitá-lo, na fartura de uma montra de sobremesas ou na solidão da terceira prateleira de um combinado Frigelo, mas temos de reconhecê-lo: o seu nome é um embuste, um paradoxo irresolúvel. Falamos do tema do próximo episódio: o doce da casa, que nunca é de uma casa mas antes de todas. Ou quase nunca — as excepções são tão raras que só servem para confirmar a regra. Urge, por isso, encontrar uma explicação onde ela não existe para este batismo tão desapropriado. Propomos duas, escolham a que mais vos aprouver.
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