Quando for achada uma pessoa assassinada caída no campo, na terra que o Eterno, teu Deus, te der para herdá-la, sem saber quem a matou, 2 então os teus anciãos e os teus juízes sairão e, dali, medirão o espaço até as cidades que estiverem ao redor do morto, 3 e da cidade mais próxima ao morto, os anciãos tomarão daquela cidade uma bezerra que não tenha trabalhado nem tenha puxado com o jugo, 4 e os anciãos daquela cidade farão descer a bezerra a um ribeiro forte, a lugar que não se lavra nem se semeia, e ali, no ribeiro, quebrarão a nuca da bezerra. 5 E chegar-se-ão os sacerdotes, filhos de Levi, pois a eles escolheu o Eterno, teu Deus, para servi-Lo e para abençoarem em Nome do Eterno, e por sua sentença será resolvida toda demanda e toda chaga. 6 E todos os anciãos daquela cidade, os mais próximos do morto, lavarão suas mãos sobre a bezerra cuja nuca foi quebrada no ribeiro, 7 e protestarão e dirão: Nossas mãos não derramaram este sangue, e nossos olhos não viram. 8 (E os sacerdotes dirão:) Perdoa a teu povo Israel, ao que remiste, ó Eterno, e não ponhas a culpa do sangue inocente no meio de teu povo Israel! – e o pecado daquele sangue derramado lhes será expiado. 9 E tu eliminarás a culpa do sangue inocente do meio de ti, pois farás o que parece reto aos olhos do Eterno.