Nesta edição do quadro "Olho Vivo", o comentarista Luiz Gustavo Tardin traz importantes orientações para aqueles consumidores e empresários que, porventura, estão sendo afetados pela paralisação dos Correios, seja não conseguindo vender algum produto ou até recebê-los. Vale lembrar que com a pandemia, pequenos e médios empresários, por exemplo, têm dependido exclusivamente das vendas pela internet, e são muitas as dúvidas acerca dos direitos e dos deveres das empresas com relação às entregas dos produtos em meio à greve.
A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect) decidiu entrar em greve no último dia 17. Na última sexta-feira (21), o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu o acordo de trabalho de forma definitiva. Os empregados prometeram, então, intensificar o movimento de paralisação.
O QUE DIZEM OS CORREIOS NO ES?
Os Correios realizaram, neste fim de semana (22 e 23/08), a entrega de mais de 1,2 milhão de cartas e encomendas em todo o país. A ação, que contou com o reforço de empregados da área administrativa e de veículos extras, entre outras iniciativas do plano de continuidade da empresa, também foi responsável pela triagem de 4,7 milhões de objetos postais. O ritmo das entregas prossegue durante a semana, de forma a manter a qualidade operacional e minimizar o impacto aos clientes, durante a paralisação parcial dos empregados.
Em todo o Brasil, a rede de atendimento segue aberta e os serviços, inclusive o SEDEX e o PAC, continuam disponíveis. As postagens com hora marcada permanecem temporariamente suspensas - medida em vigor desde o anúncio da pandemia. A Coleta Programada não sofreu alteração, assim como a Logística Reversa, que permanece operando normalmente em nossas agências, bem como o serviço de telegrama, que continua sendo prestado com um acréscimo de 1 (um) dia ao prazo previsto de entrega.