A CPI da COVID se tornou um fenômeno de audiência e ganhou o coração e a mente dos Brasileiros.

Nas primeiras semanas, a Comissão teve até três vezes mais menções em redes sociais do que os realitys No Limite e Power Couple. No Google a CPI também foi muito mais procurada que os dois programas.

Após um tempo de marasmo, a Comissão ganhou novo fôlego com os depoimentos do deputado Luís Miranda e seu irmão Ricardo Miranda e as denúncias de corrupção na compra da vacina COVAXIN.

Mas a pergunta que fica é: A CPI vai acabar em pizza? O que podemos esperar da CPI da COVID?

O episódio de hoje é sobre a CPI da COVID-19.

“Eu não apoio os ideais arrogantes de extrema direita, eu não apoio delírios comunistas da extrema esquerda”.

O Vídeo de Juliana Paes exigindo o direito de não se posicionar causou espanto e virou meme instantâneo na internet.

O vídeo teve uma grande repercussão nas redes sociais, a frase icônica virou meme, muita gente da esquerda compartilhou os seus desejos comunistas. A extrema-direita foi lá no post da atriz elogiar o desabafo e isso já diz muita coisa.

Alguns dias depois, o Brasil completou 500 mil mortes por COVID-19 e outros famosos, entre eles Ivete Sangalo, Anitta, Juliette e Gil do Vigor, se posicionaram com contundência e criticaram Jair Bolsonaro e seu governo.

A Atriz Leandra Leal, já conhecida por posicionamentos fortes, desancou Bolsonaro durante sua participação no Altas Horas da Rede Globo.

Nos últimos tempos, artistas, famosos e influenciadores digitais passaram a ser cada vez mais cobrados pelos fãs para se posicionarem sobre assuntos políticos e sociais. Assim, muita gente que evitava entrar em bolas divididas com medo de perder patrocínio, passou a falar também sobre política.

Pessoas comuns, sem atuação política, também começam a sentir a necessidade de se posicionar sobre diferentes assuntos. Mas, e ai.VOCÊ TAMBÉM PRECISA SE POSICIONAR?

Estamos de volta!

Exatamente um ano atrás surgia o Outros500, com toda as dificuldades e as dúvidas sobre a pandemia que se espalhava pelo mundo.

Nosso primeiro episódio foi com o infectologista Lucas Chaves, do Hospital da Clínicas. Foi o único que conseguimos gravar de forma presencial até hoje e foi incrível.

Naquela época ainda podíamos conhecer pessoas na rua e tomar cerveja com desconhecidos. Tudo isso sem máscara e sem medo. #essediafoiloco.

Por isso, nossa segunda temporada começa novamente com o infectologista Lucas Chaves, que faz um balanço desse ano tão difícil e conturbado, fala sobre a pandemia e a sua atuação em um dos hospitais mais importantes do país e que se tornou a principal referência no combate à COVID-19.

Vamos juntos, porque o inimigo ainda é o mesmo e a segunda temporada só começou!

O Brasil é o terceiro país com maior população carcerária no mundo. Segundo

os últimos dados divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça, mais de 800

mil pessoas estão presas nas penitenciárias brasileiras.

Seria como se toda a população de São Bernardo do Campo, a quarta cidade

com mais habitantes do Estado de São Paulo, estivesse atrás das grades.

Desses presos, 2 em cada 3 são negros. As prisões de negros cresceram 14%

em 15 anos, enquanto a de brancos caiu 19%.

Hoje vamos falar sobre racismo, encarceramento e política antidrogas.

AS políticas de segurança do Governo Bolsonaro vão em direção ao aumento do encarceramento. E a política antidrogas se tornou um puxadinho das igrejas evangélicas, que receberam cerca de 70% dos recursos do setores no ano passado.

Vale ser espiritualizado sem consciência de classe? A gratidão precisa ser em trancoso? Gratitude, Gratiluz ou você compra toda esse ritual ou você está fora?

Nesse episódio vamos falar sobre espiritualidade prática.

Se opinião é uma coisa informação é #outros 500  teremos hoje Carol APPLE, jornalista, criadora e editora do Portal  Namastreta.

Estamos vivendo um momento diferente, ressignificando  nossa relação com o trabalho.

Para quem teve o privilégio de fazer home office durante a pandemia, ficar em casa se tornou sinônimo de trabalho 24 horas. Quem precisou continuar na rotina diária de trabalho fora, também foi afetado por sentimentos como medo, ansiedade e depressão.

A  síndrome de esgotamento profissional, distúrbio que se caracteriza pelo esgotamento físico mental e psíquico do indivíduo, é considerado o ponto máximo de stress profissional, e é sobre isso que vamos falar hoje, a famosa TELA azul no cérebro.

O Pantanal passa pela sua fase mais crítica das últimas décadas. O bioma enfrenta uma de suas maiores secas da história recente, sofre com o desmatamento e tem o pior período de queimadas desde o fim dos anos 90.

Uma parte da mata perdeu suas cores vivas e se resume a carvão. Mas, a final isso é um desastre natural? O que está acontecendo?

Uma das maiores extensões úmidas contínuas do mundo o bioma que abriga mais de 3 mil especies de plantas e 900 especieis de mamíferos aves e peixes já perdeu quase 10% de sua cobertura original, enquanto isso observamos um silencio ensurdecedor do ministro do meio ambiente.

E se opinião é uma coisa informação é #outros 500  teremos hoje três convidados, que como sempre são muito especiais.

A Malu, ela é Bióloga, mestre em produção vegetal pela Universidade Federal do Vale do São Francisco.

Atua em licenciamento ambiental, com ênfase em levantamento florístico e inventário florestal. Também atua com etnobotânica voltada para a Educação Ambiental.

Também participou da conversa, o Diego: biólogo, mestrando em biologia animal pela UNESP. Atua com licenciamento ambiental, monitoramento e resgate de fauna, por todo Brasil. Também desenvolve projetos  de Educação Ambiental e divulgação científica nas redes sociais.

E para fechar com a gente essa conversa, temos o outro Diego, Diego Viana ele é  Veterinário pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul atualmente é mestrando do programa de Ciências Ambientais e Sustentabilidade Agropecuária da Universidade Católica Dom Bosco. Tem experiência na área de Medicina da conservação, com ênfase na conservação de animais silvestres. Desde 2015 é coordenador do Projeto Felinos Pantaneiros executado pelo Instituto Homem Pantaneiro que tem como objetivos avaliar estratégias anti-predação do rebanho bovino, causadas por grandes felídeos em fazendas no Pantanal e aspectos ecológicos das onças-pintadas e pardas. O projeto atua auxiliando na produtividade da propriedade, implementando estratégias inovadoras, visando a coexistência harmoniosa entre produção pecuária e a conservação dos grandes felídeos no Pantanal.

Borá conferir?

A religião sempre ocupou um grande espaço na vida de nós brasileiros.

Brasil é o país com a maior população católica do mundo. A nossa população evangélica também cresce e nos próximos anos deverá ultrapassar os 50% da população.

Nos últimos anos as religiões passaram a ocupar um grande espaço na política partidária no Brasil.

E o posicionamento de católicos e evangélicos foi decisivo na eleição do presidente Jair Bolsonaro.

 E se opinião é uma coisa informação é #outros 500  teremos hoje três convidados especiais.

O pastor estagiário da Congregação Evangélica Luterana Cristo de Teresina, Piaui, Thiago Surian. Natural de São Paulo e tem 37 anos.

Também estará com a gente o padre Paulo Sérgio Bezerra, pároco de N. Sra. Carmo - Itaquera.  Diocese de São Miguel Paulista.

Articulador do Coletivo IPDM : IGREJA  - POVO DE DEUS - EM MOVIMENTO.

Ele tem 60 anos, é padre há 40 anos, sendo 38 deles em Itaquera.

E para completar o time participará com a gente o Pastor Ranieri COsta, teólogo e estudante de jornalismo. Casado com a Fernanda e pai da Anelise.

Não basta não ser racista, é preciso ser antirracista - Disse Angela Davis, mas ouvimos sempre que enquanto brancos somos todos reprodutores de um racismo estrutural, afinal não existe fórmula mágica que mude tudo de uma hora para a outra, sendo assim é nossa obrigação reconhecer nossos espaços de privilégios e fazer com eles sejam ocupados por questionamentos.

   Os dados do racismo no Brasil são assustadores. Dois terços da população carcerária do país é negra. NO Rio de Janeiro, 8 em cada 20 presos em flagrante são negros.

Uma pesquisa recente aponta que nos últimos 10 anos o número de assassinatos de não negros caiu quase 13% e o de negros aumentou mais de 11%.

O que é ser antiracista em uma sociedade como a nossa? Como usar o espaço de privilégio que temos para tentar mudar essa situação.

 E se opinião é uma coisa informação é #outros 500  a gente chamou para bater esse papo com a gente sobre esse movimento que eu faço parte, que discute política e também o papel do branco nessa luta, A Mariana luz, ela já apareceu por aqui antes, Psicóloga, consultora e palestrante nas temáticas de saúde mental e diversidade com foco em raça e gênero. Ativista política e influenciadora digital e fundadora do movimento.

Também chamamos a Marina, Libriana e comunicadora (leia-se faladora) desde 1990. Meio paulista, meio carioca, mas com vontade de ser do mundo inteiro. Formada em jornalismo, sempre teve a curiosidade de conhecer as diversas crenças e culturas que existem por aí. Co-criadora do SAMPATALKS, acredita que está absorvendo muito mais do que colaborando, e com certeza, aprendendo a ouvir muito mais.Também participa hoje com a gente  e fechar essa turma, chamamos a Karol Martins, Fundadora e Organizadora do Projeto Criativa Mente. Bacharel em MKT, Pós Graduada em Gestão de Negócios com Ênfase em MKT pela ESPM, mais de 14 anos de experiência com MKT E o Vitor, Ex-publicitário e comunicador que adora uma conversa, e se deixar não para de falar.Sempre gostou de proporcionar momentos para as pessoas em sua volta.Transformou conversas em projetos. Co-fundador do SAMPATALKS, ansioso e hiperativo, em uma das suas crises quis ir para as ruas escutar as pessoas, aprendeu que na escuta nasce a conversa, a troca e a empatia.

Nos últimos dias o nosso ministro da economia, Paulo Guedes, surgiu com mais uma ideia brilhante.

Para evitar taxar grandes fortunas e produtos de luxo como Iates, helicópteros e outros, ele propôs a taxação de outro produto que segundo ele é de elite: O LIVRO.

Os livros possuem imunidade tributária desde 1946, por meio de uma emenda apresentada pelo escritor Jorge Amado.

No Art 150 inciso 6 da CF existe a previsão que veda impostos sobre livros e o papel destinado a sua impressão.

 Neste mesmo artigo encontra-se a imunização tributária dos templos religiosos. E não veremos Paulo Guedes ou qualquer outro membro do Governo Bolsonaro levantando a hipótese de taxar as igrejas.

Como dizia Darcy Ribeiro, a crise da educação no Brasil não é uma crise. É um projeto. E o desmonte educacional é um dos maiores objetivos desse governo.

E se opinião é uma coisa informação é #outros 500  a gente chamou para bater essa papo com a gente Hugo Albuquerque, editor da Autonomia Literária e advogado, membro do Instituto Humanidade Direitos e Democracia,   chamamos também o Adalberto Ribeiro, o Beto, é livreiro e um dos Sócios da Livraria Simples.