Graça e paz sejam com os irmãos que conseguiram, e conseguem, trocar o seu fardo pesado do pecado pelo fardo suave e imaculado do Senhor.

Jesus disse, em Mateus 11:30: "Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve."

O "porque", que está empregado nessa frase, é uma conjunção explicativa. Ou seja, Jesus estava explicando algo.

Nos dois versos anteriores (28,29), deste capítulo (11), Jesus está chamando para Ele todos os que estiverem cansados e sobrecarregados, para lhes dar descanso, alívio.

"Tomai sobre vós o meu jugo..."

Este é um imperativo, portanto, uma ordem do Senhor para todos nós, ou para aqueles, que estiverem se sentindo sobrecarregados, que estiverem com dificuldades para suportar o peso de seus pecados, de suas falhas, de suas decisões erradas, de sua vida complicada.

Ele os chama para lhes dar alívio. Sim, você que está carregando um fardo pesado, Jesus te chama para te dar alívio neste momento.

Despoja-te da culpa que você carrega. Perdoa-te os seus pecados e as ofensas que lhe foram dirigidas. Não mais viva na ansiedade pelo futuro, nem pela tristeza do passado. Acorde! Jesus está te chamando para te dar alívio, para conceder a paz que excede todo o entendimento humano.

"Aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas..."

Jesus pode nos conceder alívio e paz tanto para o nosso corpo, quanto, muito mais, para a nossa alma.

Basta que confiemos nEle. Ele é o Mestre dos mestres e tem um coração manso e humildade. Por isso, é longânimo e paciente conosco, respeitando o processo de restauração de cada um.

Seu coração humilde lhe permitiu carregar todo o peso de nossos pecados, todo o nosso fardo.

"Tetelestai! Está consumado!" Foi o que Ele disse.

Ele cumpriu a parte dEle nesse processo. Cumpra a sua confiando-lhe o seu fardo, e tome dEle este que é suave e leve.

Com efeito, a nossa caminhada é difícil, não podemos negar. Entretanto, se em Cristo confiar, Ele é poderoso para te aliviar.

Agora, pois, se Ele prometeu descanso e alívio para o nosso corpo e alma, e estamos nos sentindo sobrecarregados, estamos levando um peso que não deveríamos...

Por isso, faça uma análise minuciosa da sua vida, e caminhada com Cristo, para saber se realmente está confiando nEle e trocando seu fardo pelo dEle.

Que a paz, o alívio, a mansidão e a humildade de Cristo sejam com vocês, e tomem posse do fardo leve que Jesus trocou pelo seu naquela Cruz. Amém?

Graça e paz sejam com os que andam no Espírito, que é a forma como Deus executou o Seu desejo de andar conosco como no princípio andou com Adão no Jardim.

Sobre isso, também está escrito, em Deutoronômio 23.14: "Porquanto o Senhor , teu Deus, anda no meio do teu acampamento para te livrar e para entregar-te os teus inimigos; portanto, o teu acampamento será santo, para que ele não veja em ti coisa indecente e se aparte de ti." (ARA)

No princípio, Deus andou no Jardim conversando com Adão, delegando e orientando as coisas que ele deveria fazer como governante desta terra. Após a queda, o governo foi transferido [para satanás, a antiga serpente], e a honra e o privilégio de andar com Deus foram bloqueados.

O modo como Deus planejou retomar esse convívio com a Sua criação foi por meio da lei e da santificação do povo.

"O Senhor, teu Deus, anda no meio do teu acampamento..."

Ele estava junto com o povo escolhido, retomando, não perfeita, mas parcialmente, o convívio com os homens.

Séculos depois, por meio do sacrifício e obediência de Jesus, o véu que nos separava foi rasgado, e a reconciliação com o Pai passou a ser permitida, com o envio do Espírito Santo ao mundo para todos os que crerem em Cristo terem o privilégio de se reconciliar com o Criador. Por meio dEle, hoje, podemos andar com Deus novamente.

É bem verdade que não O vemos, mas haverá um dia que o veremos e nossos olhos não ansiarão por ver nada além da Sua glória.

Pela Sua misericórdia, Deus disse que se o Seu povo andasse nos Seus estatutos e guardassem os Seus mandamentos, eles receberiam bênçãos em diferentes áreas da vida, sendo, entre elas, a principal, a espiritual.

"Andarei entre vós e serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo." (Levítico 26:12 ARA)

Essa foi a promessa de Deus para o povo israelita. A bênção que eles receberiam caso fossem fiéis ao Senhor, através da lei.

Quão maior privilégio e honra receberemos do Senhor se, hoje, andarmos debaixo da Sua graça? Fazendo e vivendo conforme a Sua vontade? Privilégio já temos de ser santuário do Seu Espírito (2Co 6.16), e maior é a nossa esperança de um dia habitar com Ele na nova Jerusalém, e então, enfim, poder andar com Ele pelas ruas de ouro como Ele andou com Adão no santo jardim.

Por isso, irmãos, exorto-vos a andar no Espírito, não se conformando com as coisas deste mundo nem vivendo para satisfazer as vossas vontades carnais, mas, antes, façam a vontade de vosso Pai que está nos céus, ansiando pelo dia em que O encontrarão e poderão andar com Ele na Santa cidade que nos aguarda.

Deus te abençoe, e não acredite em mim, antes, vá ler a Bíblia e examiná-la. Amém?

Graça e paz sejam com os irmãos que permanecem firmes na graça, vivendo pela fé, e que não se deixam enganar por pseudopastores e igrejas que pregam um evangelho diferente do qual Cristo e os apóstolos pregaram, sendo estes restritos, exclusivistas e baseados em supostos profetas ou que se baseiam em versículos descontextualizados.

Paulo, no capítulo 11 da segunda carta aos coríntios, disse que, "Temo que, assim como a serpente, com a sua astúcia, enganou Eva, assim também a mente de vocês seja corrompida e se afaste da simplicidade e pureza devidas a Cristo." (2Coríntios 11.3)

Irmãos, ainda que não sejamos enganados pessoalmente pela serpente [que é satanás (Ap 12.9)], podemos ser enganados pelos prazeres e "benefícios" deste século, e pelas religiões que buscam facilitar a vida do homem ou as que usam a Palavra de Deus para tentar embasar suas ideias mundanas e egoístas.

Sabendo disso, Paulo temia que os Coríntios permitissem ser enganados pelos pregadores destes "evangelhos". Como está escrito: "Pois, se vem alguém que prega outro Jesus, diferente daquele que nós pregamos, ou se vocês aceitam um espírito diferente daquele que já receberam ou um evangelho diferente do que já aceitaram, vocês toleram isso muito bem." (2Co 11.4)

Paulo escreveu isso há mais ou menos 2 mil anos, e parece que foi hoje.

Com efeito, irmãos, há vários salvadores sendo pregados mundo a fora e aqui mesmo, no Brasil.

Antes da minha conversão, eu acreditava, por ouvir falar, e por crescer dentro de uma determinada religião, em um Jesus que não se confirmou quando eu comecei a ler a Bíblia. E por isso foi que mudei de igreja.

O que eu posso dizer é que eu vivi o que Paulo escreveu: minha mente foi enganada, corrompida assim como a de Eva, e por isso, durante anos, vivi afastado da simplicidade e da pureza que eu devia a Cristo.

Esse testemunho não é sobre mim, é sobre a mudança que Cristo fez em mim, e que Ele certamente fez ou fará em você, se você permitir.

Há muitos caminhos que parecem certos, mas que levam à destruição. Estes, são as religiões e igrejas que pregam doutrinas humanas, que descontextualizam a Bíblia, que acrescentam ou tiram doutrinas e palavras dela. Estes, tentam pregar um evangelho mais fácil, mais aceitável, tentando vender a Cristo, como se Ele fosse um garoto propaganda de sua marca.

Marcas, só existem as de Cristo, em Suas mãos, pés e no Seu lado. As únicas marcas aceitáveis aos cristãos são as de Jesus. A pregação do evangelho tem como centro a Sua cruz. Paulo, pregava o Cristo ressurreto, que nasceu, viveu, e principalmente, morreu para te salvar, para me salvar. Este é o evangelho que tem que ser pregado, cujo "garoto propaganda" não está em uma cruz (num crucifixo como muito se vê por aí), apesar de ter padecido nela, mas sim, está assentado à direta do grande El-Shaddai, o Todo-Poderoso. Pois Ele nasceu, sim da virgem, grande mulher temente a Deus, exemplar e só --- sem divindade. Ele viveu para cumprir a missão designada por Seu sábio e compassivo Pai. E morreu para nos redimir, para nos transformar em, agora, filhos, pelo que outrora fomos inimigos.

Portanto, já que a serpente e o seu sistema nos enganam pela corrupção da nossa mente, sejamos sábios, então, e as renovemos diariamente, para que devidamente sejamos puros diante de Cristo. Essa renovação gera em nós transformação. Os velhos hábitos e pecados, baseados nas mentiras, dão lugar a verdadeiras renúncias e sacrifícios para que sejamos transformados para viver a boa, perfeita e agradável vontade de Deus (Romanos 12.1-2).

Deus te abençoe, e não acredite em mim, antes, vá ler a Bíblia e examiná-la. Amém?

Graça e paz sejam com os santos guerreiros que dia a dia são disciplinados pelo Autor e Consumador da nossa fé.

Está escrito, em Hebreus 12.12: "Portanto, fortaleçam as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes." (NVI)

Luta. Luta. Luta...

Edificação. Edificação. Edificação...

Santificação. Santificação. Santificação...

Essa é a vida do crente: a luta para ter uma alma pura, santa e imaculada, estando em um mundo governado pelo sistema do anticristo, que potencializa e incentiva-nos a viver pela carne (nossa natureza pecaminosa).

"Em um mundo corrupto, moramos. Corpo corrupto, habitamos. Alma imaculada, ansiamos."

As lutas e sacrifícios que temos que enfrentar diariamente geram um peso que não precisamos carregar. Às vezes culpamos a Deus por exigir de nós uma santidade que não somos capazes de ter --- tão certo como isso é o sacrifício de Jesus para nos purificar.

Nos angustiamos sobremaneira por causa do que se passa em nossa mente --- a militância da carne (Natureza pecaminosa) contra o Espírito.

Com efeito, isso gera em nós desgaste físico, emocional e espiritual. E nesse período de fraqueza podemos (não devemos) murmurar, reclamar, questionar o porquê de termos que passar por tantas dificuldades, tribulações e provações.

Em Hebreus 12.7, o Autor nos exorta a suportar as dificuldades, recebendo-as como disciplina de Deus. Agora, pense; na sua vida, qual dificuldade você está passando nesse momento?

Deus está te disciplinando para o seu bem, para que participe de Sua santidade (Hb 12.10b).

Antes da conversão somos como porcos que se jogaram na lama e (sem serem limpos) tiveram aquela sujeira impregnada na pele. Essa sujeira é o pecado. Antes da conversão, estamos repletos de manchas por causa da desobediência.

Na conversão, dá-se início ao processo de limpeza, purificação, santificação. E, muitas vezes, aquela lama que secou e pregou, dói ao ser retirada...

O processo de limpeza é evidenciado nas dificuldades, provações, que passamos, para que, com essa disciplina participemos da santidade do Senhor e sejamos santificados --- porque Ele é santo.

Concluo este devocional com as palavras do autor de Hebreus...

"Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados. Portanto, fortaleçam as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes." (Hebreus 12:11‭-‬12 NVI)

Deus vos abençoe, e não esqueçam-se: fortaleçais no Senhor, afim de que resistam firmemente às dificuldades que geram santidade.

Graça e paz sejam com os irmãos que se santificam diariamente, abdicando de suas cobiças a fim de não dar brecha para o pecado.

A respeito disso, Tiago, irmão de Jesus, escreveu: "Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz." (Tiago 1.14 ARA)

O significado de cobiça é: desejo ardente de possuir ou conseguir algo (Oxford Languages). Portanto, quando o desejo de alcançar algo, desta terra, é maior que nosso desejo de ser santo, entramos em tentação e, na maioria das vezes, caímos no pecado.

O vil tentador nos acompanha desde o nascimento. Ele não sabe dos nossos pensamentos (como Deus), mas conhece os nossos hábitos, nossa rotina e nossas manias. Sabe do que gostamos, pelo o que somos atraídos e o que cobiçamos (temos intenso desejo).

Ainda que esse intenso desejo seja por algo bom, puro e verdadeiro, ele usa isso como uma forma de nos tentar, de nos fazer cair.

No Getsêmani (veja Mateus 26.36-46), Jesus estava profundamente triste e angustiado. Então, chamou Pedro e mais dois discípulos (filhos de Zebedeu) para ficar com Ele enquanto orava. Porém, eles acabaram dormindo por três vezes, mesmo Jesus ordenando que vigiassem e orassem para não cair em tentação.

Ora, a tentação deles naquele momento era o sono. Física, psicológica e espiritualmente eles deviam estar cansados. Seria compreensível que quisessem dormir e, naquele momento, fosse o que eles mais cobiçassem. Entretanto, eles pecaram, por desobedecer a Cristo, não vigiando e orando, e por desejarem mais dormir do que obedecê-Lo. Vigiar com Jesus seria, naquele momento, viver para Ele e andar no Espírito, como Paulo exortou nas cartas aos Filipenses (1.21) e Gálatas (5.16), respectivamente. E, o fato de darem vazão ao desejo da carne (de dormir) fez com que pecassem. A cobiça pelo sono, naquela oportunidade, fez com que caíssem em tentação. Por isso, Jesus os avisou que o espírito está pronto, mas a carne é fraca. Pelo Espírito, eles teriam cumprido a ordem de Jesus de ficar e vigiar com Ele, mas, pela cobiça da carne, pecaram.

E é para isso que somos chamados: andar no Espírito, para que jamais satisfaçamos as vontades da carne.

Essa carne a que Paulo se refere é diferente da que Jesus se referiu, esta está ligada à nossa natureza Adâmica, à nossa natureza pecaminosa. Jesus, no entanto, se referiu meramente ao nosso corpo. Ou seja, a nossa natureza pecaminosa milita contra o Espírito Santo de Deus que habita em nós, e é nosso dever, enquanto cristãos, andar no Espírito, fazer a vontade do Espírito, cobiçar as coisas de Deus e não as terrenas, para que não caiamos em tentação.

Por isso, façamos uma análise a respeito de quais coisas seculares estamos cobiçando mais, chegando à conclusão de quais são as áreas que estamos mais propensos a cair em tentação. Depois desse exercício, realinhemos nossos desejos pelas coisas daqui, buscando tudo com equilíbrio, e focando primeiramente no Reino dos Céus, pois é lá que deve estar o nosso tesouro, o nosso coração, e ter a consciência de que todas as coisas daqui são um bônus que devemos usar para nos santificar. Desta forma, seremos equilibrados, e não permitiremos que as coisas daqui se transformem em ídolos (deuses) para nós. Amém?

Deus abençoe aos que colocam a sua esperança em Cristo não só para a essa vida, mas, principalmente, para a próxima.

Graça e paz sejam com os irmãos que entendem -- e vivem --, que é necessário andarmos em comunhão uns com os outros.

A respeito dessa comunhão, e o fato de que não é bom andar sozinho, Salomão advertiu: "Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho." (Eclesiastes 4:9 ARA)

E qual é o nosso trabalho?

Paulo, na primeira carta aos Coríntios afirma que somos cooperadores de Deus (1Co 3.9).

Empresarialmente falando, um cooperador é alguém que está sujeito à uma autoridade dentro de um segmento, onde com ele, há outros que trabalham visando o mesmo objetivo: o crescimento da empresa.

Na "empresa" de Deus, chamada seara por Cristo ( Mt 9.37), Ele afirma que têm poucos trabalhadores, porém, há muito trabalho. E é para esse trabalho que somos chamados. Trabalhar para o Reino, debaixo da [maior] autoridade, que é Deus, e dos líderes das comunidades e igrejas cristãs, é o nosso dever enquanto cooperadores de Deus.

Em Romanos 12.1, Paulo roga-nos para que entreguemos nosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, pois este é o nosso culto racional.

Etimologicamente, a palavra culto tem como significados: cuidar, cultivar, adorar...

Claramente, Deus nos chama para um trabalho (1Co 3.9: Mt 9.37). NEle estamos debaixo de autoridades, assim como em qualquer empresa que prestarmos serviço de forma integral e formal.

Certamente, devemos nos dedicar com avidez a este culto (trabalho) racional, e a prova que o fazemos são os nossos sacrifícios. No entanto, nossa jornada é difícil. Encontramos dificuldades. Às vezes erramos, às vezes não sabemos o que fazer, nos enfraquecemos, tropeçamos e caímos.

Sabendo disso, Salomão nos alerta que é melhor serem dois do que um (Ecl 4.9). Os mais fortes devem suportar as debilidades dos mais fracos (Rm 15.1a).

Logo, quando aceitamos o que nos é proposto, trabalhar na seara de Cristo, enquanto cristãos, devemos ter a consciência que precisamos uns dos outros. Necessitamos de sabedoria e humildade para entender que precisamos mais dos irmãos do que eles precisam de nós. Precisamos suportar as dores uns dos outros, para que no momento de dificuldade, nosso irmão não venha a desviar por falta de um companheiro ao seu lado.

Por isso, você que busca cultuar, trabalhar, na seara de Jesus, congregue em alguma igreja, faça amizades com cristãos, para que trabalhem juntos suportando e levando a carga uns dos outros, a fim de que sejamos todos cooperadores de Deus, e cumpramos, cada um, o seu propósito de vida, o seu cargo, o seu chamado. Amém?

Deus abençoe aos irmãos que vivem em união e trabalham para o Reino de Deus.

Graça e paz sejam com os irmãos que foram enxertados à Videira verdadeira (João 15.1a), a saber, Jesus Cristo.

João, no capítulo 15 de seu evangelho, versos 1 a 17, transcreve as palavras do próprio Jesus a respeito dEle ser a Videira verdadeira.

Na epígrafe desse trecho, está escrito: "A Videira e os Ramos." Logo, Jesus fala sobre ser a videira -- Deus o agricultor -- e nós os ramos.

Nós, porém, somos enxertos. Não nascemos ligados à videira, por causa do pecado. Deixamos de ser santos [ligados a Deus] a partir do pecado de Adão e Eva, embora, fomos criados e separados PARA Deus (santos), nos tornamos separados DE Deus (pecadores), por causa da desobediência.

Por isso, até o momento que o Espírito Santo passa habitar em nós, somos pobres ramos murchos, à mercê dos fungos que o pecado gera e nos corrói.

No entanto, pelo agricultor, a saber, Deus, fomos enxertados à Videira verdadeira [Cristo].

Com efeito, o processo de enxertia é o principal método de reprodução da videira. Atentemo-nos, pois, a esta palavra: reprodução.

Somos enxertados à videira para produzir frutos, não só para ficarmos sugando a sua seiva e gerando folhas.

Ressalto aqui, porém, que: Deus trabalha com processos. Da mesma forma que, assim que um ramo é enxertado na videira, ele não gera frutos automaticamente, nós, também não.

É necessário haver um processo, um relacionamento, uma união perfeita entre a Videira (Jesus) e nós (os ramos), e o responsável por isso é o Santo Espírito.

Contudo, Jesus é bem claro em afirmar no verso 2 desse capítulo: "Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele [Deus] o corta [nós, os ramos].

Éramos ramos sem vida, sem filiação, sem capacidade alguma de produzir frutos bons. No entanto, enxertados em Cristo, fomos adotados para o louvor da Sua glória (veja Efésios 1.2-14). Como está escrito no verso 8, de João 15: "Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos."

Em suma, não é abrir a boca pra dizer que sou cristão que me torna um cristão, mas os frutos que a minha vida gera para o Reino é que confirmam que o sou.

Nos questionemos, então, irmãos: quais frutos temos dado para glorificar a Deus?

Perceba que Jesus não fala em dar fruto, no singular, nem em dar dois ou três frutos, mas em dar MUITO fruto (Jo 15.8).

Confesso que não sei se, biologicamente falando, no processo reprodutivo da videira acontece assim: de quanto mais seiva o ramo recebe, mais fruto ele dá. Mas, posso afirmar categoricamente: quanto mais recebemos do Espírito Santo de Deus, mais frutos damos para o Reino.

Portanto, devemos ansiar e clamar por mais e mais dessa Seiva divina, para que possamos dar muito fruto para a glória de Deus, pois, certamente, são eles que confirmam que somos cristãos, verdadeiros seguidores, discípulos de Jesus.

Por isso, se você realmente está em Cristo, produza muitos frutos.

Minha oração, para finalizar, é um clamor ao Senhor para que Ele encha-nos com Seu Espírito, hoje e sempre, para o louvor da Sua glória, para gerarmos muitos frutos para o Seu Reino, em nome de Jesus. Amém, irmãos?

Graça e paz sejam com os irmãos que abdicam das suas vontades para viver os planos e propósitos de Deus nas suas vidas.

Paulo, escrevendo aos Filipenses, disse: "Ora, de um e de outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Mas, por vossa causa, é mais necessário permanecer na carne." (Filipenses 1.23-24)

Paulo abdicando da vontade de morrer e estar com Cristo, viveu para pregar o evangelho e cumprir o propósito que Deus preparou para a sua vida.

Refletindo sobre isso, podemos lembrar do profeta Jonas.

A respeito de seu livro, há duas possibilidades para a sua categoria: fictício ou histórico. Contudo, é consenso que ele deve ter sido escrito uns 750 anos antes da existência de Paulo. Este livro, por haver traços de uma figura de linguagem que remete à Sátira, é considerado por alguns como um livro fictício. Não tendo acontecido, de fato, os relatos lá escritos. Muito embora isso não influencie na lição que podemos tirar da vida deste profeta.

O que podemos falar sobre Jonas é que era teimoso, rebelde e egoísta ao ponto de não obedecer à vontade de Deus, a uma ordenança Sua (Jonas 1.3).

Deus mandou que se levanta -se e fosse a Nínive pregar (Jonas 1.2).

Ele não obedeceu. Antes, foi para o lado oposto de onde ficava Nínive.

Estando em um barco, e os marinheiros aflitos pela tempestade que lhes acometera, mandaram que Jonas orasse ao seu Deus para que fizesse parar a tempestade. Não para ajudá-los, mas para colocar a culpa da sua morte em mãos inocentes (Jonas 1.13), Jonas mandou que eles o jogassem ao mar, para que este ficasse calmo (Jonas 1.12).

O que Jonas queria, de fato, era morrer, não para estar com Deus como Paulo, mas para não cumprir as Suas ordens.

Diferente do apóstolo, Jonas não era obediente. Ele não tinha noção real do cargo (profeta) que ocupava, e a obediência não fazia parte de seu caráter.

Em contra partida, mesmo desejando morrer para estar com Cristo, Paulo entendia a necessidade de permanecer na carne (Filipenses 1.24) para cumprir o seu propósito.

Agora, reflitamos: você, enquanto cristão, já teve vontade ou pediu para que Deus te levasse? Já teve vontade de morrer?

Eu conheço algumas pessoas que assim já falaram, eu mesmo já falei. Mas, qual foi a intenção real?

Morrer e estar com Cristo, o que é muito melhor? Ou por puro egoísmo?

Elias (1Reis 19.4), Moisés (Nm 11.15) e Jeremias (Jr 20.17) também desejaram sua morte, mais por motivos egoístas, do que propriamente para estar com Deus, como Paulo. Esqueceram-se de seus propósitos, dos seus chamados, e em um momento de perseguição, de angústia, declararam que queriam morrer.

Jonas também queria, certamente, para não cumprir seu chamado.

Paulo queria (morrer), mas cumpriu o seu chamado.

E nós, que sabemos que morrer é lucro (Filipenses 1.21), quando desejamos morrer, é para estar com Cristo (como Paulo) ou para fugir das angústias desse mundo (como Jeremias, Jó, Elias e Moisés) ou para não cumprir os propósitos de Deus (como Jonas)?

Devemos entender, então, que se estamos vivos, não é por acaso. Ainda que o momento seja de dor, lembre-se que o Senhor é contigo. Portanto, tenhamos o mesmo sentimento e pensamento de Paulo, onde, apesar de querer estar com Cristo, entendia que era necessário viver para que outras pessoas tivessem a oportunidade de conhecer Jesus.

Por isso, também, não deixemos de orar para que não tenhamos o mesmo sentimento egoísta de Jonas, que queria morrer, não para estar com Deus, mas para não cumprir o seu chamado.

Que o Senhor nos fortaleça na certeza de que, estando vivos, precisamos cumprir o que Ele tem preparado para as nossas vidas, para que não fujamos do nosso chamado, e que vivamos para Cristo, pois o viver é Ele (Filipenses 1.21a) e para Ele... Amém?

Deus abençoe a sua vida.

Graça e paz sejam com os irmãos que têm, e tiveram, suas feridas saradas pelas pisaduras do Cordeiro que foi morto sem abrir a boca para reclamar.

Como está escrito, em Isaías 53.5: "Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados." ARA

Traspassar algo é ceder, entregar. Isaías profetizou neste capítulo, 53, o que haveria de suceder ao Cordeiro para que Ele tirasse o pecado do mundo (João 1.29).

"Mas Ele foi traspassado por causa das nossas transgressões (Isaías 53.5a.)

Ele foi cedido, entregue ao sofrimento, carnal e espiritual, à humilhação pública e ao escárnio, carregando uma culpa, um peso, um fardo, que não era dEle.

João 3.16 é um dos versos mais conhecidos da Sagrada Escritura. Ao ler Isaías 53.5, podemos nos perguntar o porquê de Deus ter entregue Seu filho por nós -- enfermos. Este verso (João 3.16), então, nos responde esse questionamento. Lendo-o, percebemos que Deus deu, concedeu, traspassou o Seu Filho unigênito para que todo que nEle crê não pereça (com a sua doença, a sua enfermidade, as suas transgressões), mas tenha a vida eterna.

Sabemos que o salário do pecado é a morte (Romanos 6.23a), então, se fazia necessária a nossa morte para que pagássemos pelas nossas transgressões. Porém, sem culpa, foi Cristo quem morreu. Ele pagou nossa dívida com a morte. E pela graça, nos concede a vida eterna pelo dom gratuito de Deus (Romanos 6.23b).

E mais, "pelas suas feridas fomos sarados (Isaías 53.5b).

O ser humano, de modo geral, é cheio de cicatrizes expostas em seu corpo enfermo e em sua alma pecaminosa. Todos temos as nossas feridas, as nossas lutas, as nossas dores.

Podemos, e devemos, buscar tratamento e ajuda profissional, e das pessoas que nos amam.

Mas, o que, primordialmente, nossa existência precisa é de cura espiritual. Somos doentes espirituais anseando por uma transfusão de sangue. Mas não é qualquer sangue. Um sangue impuro como o nosso não é capaz de nos trazer vida. O Sangue que precisamos é do perfeito Cordeiro que morreu imaculadamente. Este precioso sangue, ao ser derramado sobre a nossa vida nos regenera, nos renova e nos transforma. O sangue de Suas feridas sara a nossa alma.

Isso é tão lindo, não é?

Contextualizando com a nossa realidade atual, do corona vírus. Se alguém te mostrasse com quem está a cura para o covid (sendo distribuída gratuitamente a quem o pedir), você não iria correndo para tomar desse remédio?

Eu iria.

Certamente, fomos apresentados ao sangue do Cordeiro imaculado, e ao sermos banhados com ele, somos curados, salvados, e por isso não há mais condenação para nós, pois fomos justificados, sarados.

E a nossa vida deve ser vivida com o objetivo de mostrar às pessoas onde está essa cura, e a salvação para as vossas almas.

O martelo do Justo Juíz já foi batido. Ele entregou Seu filho por nós. Nos concedeu vida. Sarou nossas feridas com as Suas. O que podemos fazer, então, para agradecer?

Contar nossos testemunhos.

Cada luta sua, cada batalha, cada dor, cada ferida, já tem cura em Cristo. Quando, então, tomamos posse da vitória sobre elas, é hora de testemunhar.

Testemunhar é ser um paciente curado, e ser usado para contar a outro doente, que precisa de cura, onde há remédio para a sua alma.

Por isso, tenha fé que cada luta na sua vida tem um propósito. Confie, que em Cristo, você alcançará a cura que precisa para as suas enfermidades, sejam elas carnais, emocionais ou espirituais, e, partir daí, testemunhe. Conte aos outros quem (Jesus) a curou e onde eles podem encontrar a cura (na Cruz do Calvário). Amém?

Deus abençoe a sua vida.

Graça e paz sejam com os membros do corpo de Cristo, que é a igreja (1Coríntios 12.27), cuja cabeça é Ele.

Como membros do mesmo corpo, e sendo guiados pelo Espírito de Cristo, vivamos de acordo com o indicativo de Paulo aos Coríntios: "De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com eles todos se regozijam." (1Coríntios 12.26)

Um dos atributos mais lindos de Jesus é a Sua compaixão, a Sua capacidade, tanto humana quanto divina, de entender a dor do outro. Essa capacidade pode nos ser comunicada pelo Seu Espírito. E é essencial que seja, porquanto, que tipo de cristãos seríamos se não nos importássemos com os nossos irmãos?

Digo isso tendo em mente uma verdade cristã universal: nossa caminhada é difícil, cheia de batalhas carnais, espirituais, sociais, familiares e emocionais.

Não há um dia se quer que não tenhamos que lutar. Há dias, no entanto, que as lágrimas correrão, e como irmãos, é fundamental que estejamos ao lado, trazendo conforto, atenção e compaixão aos que estiverem em seu momento de dor.

A dor do nosso irmão não pode, e não deve, ser ignorada por nós.

Devemos ser sensitivos à dor deles. Acaso todo o corpo não sofre quando há um corte ou machucado em um dos membros? Todo o corpo não é prejudicado pela debilidade de um membro? Assim também funciona no corpo de Cristo, a Sua igreja. Somos membros individuais, cada um com a sua função, chamados a viver em união, amor, humildade e compaixão, deixando de lado nosso egoísmo.

Tenhamos em mente e gravado em nossos corações o seguinte versículo: "Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram." (Romanos 12.15).

Fazer parte do corpo de Cristo é mais que uma convenção ou uma casualidade de ser salvo por Ele. É, acima de tudo, uma maneira de vivermos a plenitude do que Ele viveu: o amor.

Este amor tudo suporta.

Devemos, suportar, então, as dores, os medos e os receios dos irmãos. De igual modo, devemos nos regozijar com os membros que são honrados. Pois somos um só corpo, guiado pelo cabeça que é Cristo. E se Ele é o cabeça, vivamos de acordo com os Seus preceitos, com Suas ordenanças e com a Sua vontade. Aplicando, assim, todos os indicativos e imperativos bíblicos, em especial este: chorar com os que choram. Amém?

Deus abençoe os membros do corpo de Cristo que vivem em união, em perfeita harmonia.