Simão e Maria, motivados pela gratidão promoveram esse jantar com requintes de muita alegria e satisfação, portanto, contudo deve ter sido motivado pela gratidão de Simão e Maria. Jesus estava em casa de Simão, o leproso, na cidade de Betânia, participando de um jantar. Simão, certamente, não era mais leproso. Se o fosse, não poderia estar servindo um jantar em sua casa. Se ele ainda fosse leproso, deveria estar isolado numa aldeia, longe da família e da sociedade.
Maria deu o seu melhor para Jesus (v. 3): Nem Marcos nem Mateus nos informam o nome da mulher que ungiu Jesus, mas João nos conta que ela era Maria de Betânia, a irmã de Marta e Lázaro (Jo 12.1-3). O amor quebrou um vaso de alabastro e derramou o preciosíssimo perfume de nardo puro sobre a cabeça de Jesus. O perfume havia sido extraído do puro nardo, isto é, das folhas secas de uma planta natural do Himalaia. Aquele perfume foi avaliado por Judas em trezentos denários (Jo 12.5). Representava o salário de um ano de trabalho. Judas e os demais discípulos ficaram indignados com Maria, considerando o seu gesto de amor a Jesus um desperdício. Eles culparam Maria de ser perdulária e de administrar mal os recursos. Eles murmuraram contra ela, dizendo que aquele alto valor deveria ser dado aos pobres.