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Erica Angliker (Escola Britânica de Atenas/ Unicamp) conta para nós sua história - que começa com Física - até a Arqueologia. Aproxima as ilhas gregas e a religião; explica o programa de escavação da Escola Brasileira de Verão e fala sobre novos projetos. No segundo bloco, Erica Angliker apresenta a personagem Cleópatra da Macedônia, uma das três irmãs de Alexandre, o Grande. Comenta sobre a formação e função da Cleópatra da Macedônia, e das mulheres, para o papel político. Por fim, explica como foi o funeral da Cleópatra, fala sobre os tesouros e descreve o que foi impactante, em sua análise, a partir da cultura material e herança cultural.
Camila Diogo de Souza (UFF) relembra e conta para nós como foi sua trajetória no mundo dos Estudos Clássicos, na História e Arqueologia. Comenta sobre a publicação de um Dossiê que percorre todos estes anos de pesquisa, na cidade de Argos. No segundo bloco, Camila Diogo de Souza apresenta a personagem Perseu e explica como a mitologia encontra arqueologia, ao aproximar as fontes materiais, literárias e a cidade Argos.
Camila Ezídio (U. Porto/ UFBA) relembra o percurso na filosofia e formação da professoralidade. Explica suas pesquisas no pós-doutorado e ao comentar sobre a História da Filosofia e o estudo das mulheres-filósofas, nos fala sobre a Hildegarda de Bingen. No segundo bloco, Camila Ezídio apresenta a personagem Dhuoda, ao contextualizar historicamente e socialmente o processo de composição da obra "Liber Manualis". Em seguida, compara as semelhanças e diferenças entre "Liber Manualis", de Dhuoda com "Ética a Nicômaco", de Aristóteles e "De magistro", de Agostinho. Por fim, analisa a atualidade e temas presentes nesta obra ao destacar a figura ativa materna de Dhuoda na educação de Guilherme, seu filho.
Edson Resende (UFRRJ) narra sua trajetória que começa na Psicologia, passa pela História e alcança a Filosofia. Conta para nós uma anedota sobre como passou de Aristóteles para Teofrasto, ao propor uma leitura de aproximações entre eles. Comenta sobre a experiência do pós-doutorado, na Universidade de Aix-Marseille. No segundo bloco deste episódio, Edson apresenta a personagem Teofrasto, sucessor imediato de Aristóteles, no Liceu. Explica sobre os estudos teofrastianos, as fontes, publicações e traduções em português. Em seguida, relembra o contexto histórico em que Teofrasto viveu e escreveu. Explica como Teofrasto esteve relacionado a Aristóteles. Faz referência sobre as obras homônimas de Aristóteles e Teofrasto, analisa a recepção e menciona o estado atual dos estudos sobre a Metafísica de Teofrasto.
Tais Pagoto Bélo (MAE/ULB) narra sua trajetória nos Estudos Clássicos desde o curso de História até a Arqueologia. Em seguida, comenta sobre fontes materiais e Numismática Antiga. Conta ainda sobre as experiências em realizar pesquisa em países e instituições diferentes. No segundo bloco, Tais nos apresenta a personagem Boudica, rainha e guerreira da Britânia. Analisa os usos do passado, a recepção sobre a Boudica desde o Renascimento até a Época Moderna e os dias de hoje. Cita as fontes: Tácito e Dião Cássio. Explica o que a Boudica significa para os britânicos, como a sua figura está relacionada com as questões femininas e feministas, na Inglaterra.
Rafael Brunhara (UFRGS) narra seu percurso nas Letras, relembra como foi ser encantado pelos Estudos Clássicos, poesia lírica, professoras e professores. Comenta sobre o processo e a publicação - em coautoria com a Giuliana Ragusa - do livro “Elegia Grega Arcaica: Uma Antologia”. Por fim, conta-nos sobre a atual diretoria da SBEC. Destaca a importância de reconhecer a realidade dos Estudos clássicos em todas as regiões do Brasil, observa como a extensão tem um papel preponderante e analisa as transformações das Licenciaturas. No segundo bloco deste episódio, Rafael Brunhara nos apresenta Teógnis de Mégara. Explica o contexto de composição deste poeta. Analisa a importância da poesia de Teógnis ao elucidar que foi um poeta muito lido nos círculos socráticos. Por fim, comenta sobre uma coleção de poemas chamada Teognideia e a Questão Teognídea.
Cristina Franciscato (USP) relembra o ciclo percorrido até os estudos clássicos e conta sua trajetória acadêmica. Em seguida, comenta como surgiu o “Canto das Musas” - um canal com mais de 7 mil seguidores - e antecipa para nós os próximos planos. Por fim, narra sua atuação como professora durante viagens para a Grécia. No segundo bloco, Cristina Franciscato nos apresenta a personagem Héracles, a partir do nascimento deste herói. Destaca as fontes mais antigas a respeito dos 12 trabalhos de Héracles; explica as variações do mito e analisa a loucura de Héracles. Por fim, comenta a experiência de traduzir o Héracles, de Eurípides e partilha conosco a sua leitura desta tragédia.
A Cátedra UNESCO Archai sobre as Origens Plurais do Pensamento Ocidental da Universidade de Brasília e a Universidade Federal do Amapá tem o prazer de anunciar a realização da Terceira Summer School Archai de 26 de fevereiro a 1º de março de 2024.
Após o sucesso das primeiras duas Summer Schools Archai (Itaparica, BA e Florianópolis, SC) a Terceira Summer School Archai será realizada à beira do Rio Amazonas, em Macapá, capital do Amapá.
O tema da semana será A justiça possível: A República de Platão.
O evento deseja oferecer um espaço que seja ao mesmo tempo de formação, debate, criação de redes de pesquisa e convivência num clima descontraído e produtivo. As aulas da Escola serão ministradas por Cinzia Arruzza (The New School for Social Research, USA) e Raúl Gutiérrez (Pontifícia Universidade Católica de Lima, Peru).
Para maiores informações e inscrições acesse: http://bit.ly/archai2024
Lucia Sano (Unifesp) relembra sua trajetória acadêmica nas Letras Clássicas até chegar a Xenofonte. Em seguida, conta para nós como foi ser finalista em um dos prêmios mais importantes do país - Prêmio Jabuti- e como foi traduzir Xenofonte. Por fim, comenta sobre o projeto de extensão Interlúdios Clássicos. No segundo momento deste episódio, Lucia Sano nos apresenta a personagem Xenofonte, conhecido por ter sido um pupilo do Sócrates. Explica o porquê de Xenofonte ser considerado um autor menos prestigiado do que Platão e Tucídides, apesar de também ter escrito sobre Sócrates e a Guerra do Peloponeso. Por fim, ressalta ser extensa a obra de Xenofonte (14 textos) e comenta sobre os temas que figuram na Anábase; Ciropédia e Helênicas. Analisa que Xenofonte preocupa-se com as relações humanas e a aplicação prática.
Carolina Araújo (UFRJ) conta para nós sua trajetória até a filosofia e relembra um ponto importante em sua formação: ter sido a terceira geração orientada por mulheres. Explica como surgiu o projeto de extensão "Quantas Filósofas?". Na segunda parte deste episódio, Carolina Araújo apresenta a personagem Neaira e explica que há somente uma fonte sobre ela: um discurso forense de acusação de autoria do Apolodoro. Este texto é relevante por ser uma das fontes mais importantes sobre as leis, as regras comunitárias na Atenas democrática sobre o casamento. Carolina Araújo explica do que Neaira é acusada, comenta sobre a lei que proíbe casamento com estrangeiro e fala sobre o conceito de cidadania no feminino. Em seguida, descreve o estatuto social da cortesã e o que aconteceu com Neaira quando ela deixou de ser jovem; diferencia cortesã e concubina. Carolina Araújo finaliza e analisa a importância da leitura deste texto de maneira crítica para o estudo das mulheres na antiguidade, sobre a estrutura do casamento, ideia de cidadania e condição das mulheres. Sobre “Contra Neera”, de Apolodoro, temos uma edição em português de Portugal da Annablume Clássica, tradução da Glória Onelley. Podcast/canal no youtube da Carolina Araújo: https://www.youtube.com/@mulheresnafilosofia
The podcast currently has 98 episodes available.