No final de 2024, um objeto pesando uma tonelada, com oito metros de largura e quatro de altura, desembarcou numa aldeia do povo Wauja, no Território Indígena do Xingu. Parecia uma pedra enorme, uma gruta da qual todo mundo ali já tinha ouvido falar. Era ela e, ao mesmo tempo, não era. Era uma réplica feita com impressora 3D.
Existem vários motivos pra reproduzirem uma obra de arte, um monumento, um objeto histórico. Algumas réplicas são feitas pra enganar – como quadros falsificados –, outras pra homenagear – como aquelas estátuas de cera de celebridades. Mas todas elas fazem a gente lembrar do que não está ali: o item original.
(Essa história foi produzida com apoio do Instituto Socioambiental, o ISA. Há 30 anos, o ISA trata meio ambiente e pessoas de forma integrada, e luta em defesa dos direitos de povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e comunidades tradicionais nos corredores de Brasília, nas aldeias e nas comunidades.)
Conheça o podcast Fio da Meada, novo original da Rádio Novelo, em que Branca Vianna conversa com convidados que têm o que dizer sobre os mais diversos assuntos, pra inspirar você a tecer seu próprio ponto de vista. Toda segunda-feira no Spotify e nos outros apps de áudio: https://encurtador.com.br/WUDSO
Palavras-chave: povos indígenas, demarcação, patrimônio, meio ambiente
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