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By floatvibes
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swifties, fiéis, little monsters, vitta lovers, torcida tricolor, potterheads, lolzeiros. do esporte à música pop, dos games ao audiovisual, a lógica dos FANDOMS é cada vez mais dominante na cultura contemporânea.
tanto é que muitas das suas gírias se tornaram o vocabulário das mídias sociais, spin-offs, admins, haters, spoilers (e outros termos desse universo) foram incorporados pela cultura de massa… e suas formas de engajamento passaram a fomentar a criatividade e inspirar diferentes manifestações de afeto nas redes: do amor ao ódio. sem falar nas piadas internas produzem os memes que sustentam nossas coleções de stickers.
a cultura dos fãs forjou a internet que a gente conhece hoje. antes que a maioria das pessoas usassem as redes para qualquer coisa, os fãs já a usavam pra praticamente tudo. se fãs já foram vistos antes como “fangirls histéricas” ou "nerds esquisitos", hoje, os fãs são criadores, inovadores e, sobretudo, sujeitos que produzem, consomem e querem ser servidos.
entre identificações maciças, idealizações excessivas, amores narcísicos e muito apego parassocial, A Era dos FANDOMS é uma espécie de neo-feudalismo tecnológico em que muito poder poder está concentrado nos reinos dos fãs. mas quais são os impactos dessa idolatria? e o que essa identificação tão projetiva com figuras públicas, grupos ou objetos culturais produz na nossa vinculação? ou mesmo na nossa capacidade de lidar com a diferença e com a frustração?
para expandir nossa escuta, convidamos o doutor em Comunicação, pesquisador dos fãs e professor na ESPM Rio Pedro Curi; e a Adriana Amaral, jornalista, também doutora em Comunicação Social e coordenadora do CULTPOP - Laboratório de Pesquisa em Cultura Pop, Comunicação e Tecnologias.
o estudo A Era dos FANDOMS é o maior estudo sobre fãs já feito no Brasil, resultado de uma parceria entre o instituto de pesquisa em cultura e comportamento floatvibes e a agência Monks.
> uma prévia desse relatório está disponível para acesso gratuito.
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André Alves
Lucas Liedke
“a velhice é o último tabu". a famosa frase da filósofa Simone de Beauvoir resume como é difícil falar e pensar sobre o envelhecimento. ainda mais hoje com tantos produtos e discursos que nos prometem congelar e até reverter o tempo.
1 em cada 2 idosos no mundo já sofreu discriminação. então se você nunca foi alvo do preconceito etário, é uma questão de tempo…
só que o tema do envelhecimento vai se tornar cada vez mais inevitável pra todos nós. ainda mais no Brasil, onde a população está envelhecendo cada vez mais rápido. nesse contexto, como podemos pensar em novas relações com a velhice? a nossa e a dos outros.
nesse episódio, contamos com a participação da escritora, palestrante e podcaster Isabel Dias, e também escutamos a pesquisadora Flavia Toledo.
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referências:
A Velhice — Simone de Beauvoir
A invenção de uma bela velhice — Mirian Goldenberg
estudo Globo sobre envelhecimento
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como anda a nossa capacidade de elaboração a respeito da nossa sexualidade? a tal da inteligência erótica… que é parar pra refletir um pouco… por que e como fazemos ou deixamos de fazer sexo? e que sentido temos atribuído (ou não) a essas fantasias e práticas?
quando falamos de sexualidade, as perguntas transbordam. ainda que o sujeito contemporâneo, na sua condição cronicamente online, fale, pense e consuma tantos produtos e conteúdos sexuais, nas clínicas e nas redes fala-se abertamente de uma espécie de recessão sexual, especialmente entre os mais jovens.
assexualidade, abstinência voluntária, muita pornografia e masturbação hi-tech, novas gramáticas obcenas. nesse episódio, abrimos apenas alguns dos grandes questionamentos sobre o sexo.. e suas funções… e dis-funções.
para ampliar nossa escuta, contamos com o Pedro Ambra, psicanalista, doutor em Psicologia Social pela USP e autor de diversos livros, artigos e textos como O Ser Sexual e Seus Outros.
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André Alves
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Alguma vez é só sexo? — Darian Leader
Manifesto contrassexual — Paul B. Preciado
Três ensaios sobre a teoria da sexualidade — Freud
quais os papéis do esporte nas nossas vidas? pra muitos, se exercitar é saúde física e também mental. é um jeito de desestressar, se equilibrar, “treinar para não enlouquecer”. o esporte também pode fazer muito pelas nossas relações e até nos ajudar a elaborar questões políticas, culturais e psicossociais. só que, nos últimos anos, a cultura de massa — e o mercado — parecem reduzir tudo isso a uma única questão: superar limites. mas qual é o custo do imperativo da ultraperformance?
nossa relação com esportes sempre foi permeada por misturas complexas de esforço e satisfação; e, nas últimas décadas, o consumo e a mídia passaram a fazer parte dessa equação. nessa onda, os atletas se tornaram uma mistura intrigante de heróis, celebridades e influenciadores. e na paralela, passamos a acreditar que todo mundo pode ser um grande atleta. ou será que quase todo mundo?
as Olimpíadas de Paris desse ano marcam 100 anos desde a última vez que a capital francesa sediou os jogos. lá em 1924, existiam apenas 17 esportes, hoje são 32. naquele ano, apenas 5% dos atletas eram mulheres. esse ano, pela primeira vez na história, haverá uma paridade total de gênero; e a cerimônia de abertura vai ser assistida por mais de 1 bilhão de pessoas.
tudo isso parece nos mostrar como o esporte realmente ocupa um espaço enorme na cultura. quem tá fora do mundo dos esportes parece que tá perdendo alguma coisa bem importante!.. mas o quê?
para elaborar algumas dessas questões, contamos ainda com a participação da Paula Figueira, que é psicóloga clínica esportiva, psicanalista e explora caminhos para uma alta performance com mais leveza e qualidade de vida através do cuidado com a saúde mental. e também com o João Ricardo Cozac, que é pós-doutor em psicologia do esporte e tem mais de 30 anos de experiência nesse campo. é presidente da Associação Paulista da Psicologia do Esporte e autor de vários livros sobre o assunto.
* esse episódio tem o apoio da Under Armour, uma marca que já foi gringa, mas há alguns anos está presente em todas as academias do Brasil, respirando performance, tecnologia, design e conforto e se relacionando com diferentes comunidades do treino… e o treino, como sabemos, pode ser o pontapé inicial ou a base para a prática de qualquer esporte.
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O Mal-estar no Esporte: um olhar psicanalítico — Fabio Menezes dos Anjos
Temas em Psicanálise no Esporte — João Ricardo Cozac
Sobre Desistir — Adam Philips
ninguém gosta de quem mente o tempo todo, mas quão dispostos estamos a escutar a crueza da verdade? é difícil abandonar o jogo do “me engana que eu gosto”; ainda mais com tantos filtros, deep fakes, recursos de inteligência artificial, bots e redes de manipulação.
quase 90% da população brasileira admite já ter acreditado em conteúdos falsos. e ainda tem os conteúdos que não são falsos, mas são descabidamente tendenciosos, e a gente vai comprando ou rejeitando essas inverdades, e fica difícil habitar o meio termo. como sabemos, isso nos leva a polarizações radicais e muita repressão e negação da verdade.
parece que ficamos bons demais em criar mentiras de verdade. narrativas que são tão convincentes porque nos dizem o que queremos ouvir, nos mostram aquilo em que queremos acreditar... e aí, temos outra alternativa além de topar tantas mentiras?
nesse episódio, contamos com a participação de Leandro Karnal, historiador, professor, escritor e um dos maiores e mais respeitados pensadores brasileiros contemporâneos. e também com Tomás Chiaverini, jornalista, escritor e criador do aclamado podcast Radio Escafandro.
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O Futuro de uma Ilusão — Freud
VIBES: ARTIFICIALIDADE AUTÊNTICA
Lying: Moral Choice in Public and Private Life — Sissela Bok
memes & trends em análise: "Romantize a sua Vida"
Doppelganger: A Trip into the Mirror World — Naomi Klein
Guerra cultural e retórica do ódio: crônicas de um Brasil pós-político — Castro Rocha
O Pastor, Rádio Escafandro — Tomás Chiaverini
A Pós-Mentira — Tomás Chiaverini
Não existem fake-news: só mentira em massa, Tales Ab’Sáber
dizem que não há nada no mundo igual amor de mãe. mas e quando esse amor não entrega “tudo” que supostamente deveria entregar? ou quando se descobre, a duras penas, que o cuidado materno não é algo que vem naturalmente, mas é sim um amor conquistado? um amor que, em alguns casos, talvez nunca venha.
ser mãe pode ser maravilhoso, mas também é difícil lidar com dores, injustiças, pressões e insatisfações. afinal, a maternidade cobra preços altos do sujeito, das relações e da posição da mulher no mundo.
e pra coroar tudo isso, muitas dessas mulheres ainda correm um grande risco hoje em dia de serem chamadas de Mães Narcisistas. só que antes de tirar conclusões rápidas… vamos olhar para esse fenômeno com mais atenção? afinal, as mães merecem um pouco mais de escuta.
para aprofundar esse tema, contamos com a participação da Daniele Sanches, psicanalista, doutora em Psicologia Clínica pelo Instituto de Psicologia da USP-SP, mestre pela PUC-SP e pesquisadora do Instituto Vox de Pesquisa em Psicanálise — e também escutamos a Elisama Santos, psicanalista especializada em relacionamentos familiares e autora de muitos livros que têm a coragem de encarar de frente essas questões.
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Manifesto Antimaternalista: Psicanálise e políticas da reprodução — Vera Iaconelli
Criar filhos no século XXI — Vera Iaconelli
Bebês e suas mães — Winnicott
Um Amor Conquistado: O Mito Do Amor Materno — Elisabeth Badinter
Feminilidade e Maternidade na Psicanálise — Thaís Becker de Campos e Monah Winograh
A travessia da maternidade — Paula Nogueira Komniski
para os 215 milhões de brasileiros, existem 168 milhões de animais de estimação no país. pois é, o Brasil é o 2º maior consumidor de produtos para pets, perdendo apenas para os EUA. hoje, vivemos em um país em que tem mais pet shops do que farmácias, mas por que será que somos tão apaixonados (e talvez até um pouco obcecados) por esses bichinhos?
diversos estudos mostram como um animal pode trazer muitos benefícios para seu tutor ou tutora. faz companhia a quem se sente solitário. é um motivo pra sair de casa e de frente das telas pelo menos uma vez ao dia. um animal doméstico pode ainda ser uma ótima forma de exercitar o cuidado com o outro — e ficar menos ensimesmado. e até trazer conforto para atravessar as grandes perdas da vida. a fidelidade canina e a independência felina têm mesmo muito a nos ensinar.
mas e quando essas relações com os animais começam a comprometer nossas relações humanas e outras áreas da nossa vida? daí parece até que se inverte um pouco a lógica — e é como se o pet que tivesse um humano de estimação.
então não dá pra humanizarmos demais esses seres… a questão é: qual é o limite? o que a nossa relação com os animais diz sobre o estado atual das coisas, do nosso equilíbrio emocional e da saúde das nossas relações?
para ampliar nossa escuta, nesse episódio contamos com as participações de Francisco Giugliano de Souza Cabral, doutorando em comportamento animal no Laboratório de Cães da USP pelo programa de pós-graduação em Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da USP; e com a socióloga, doutora em Sociologia Política e pesquisadora na área dos Estudos Animais, Kênia Gaedtke.
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**refs.**
— Teoria Psicanalítica do Amor pelos Animais / Christian Dunker
— Amor aos Pets — Leandro Karnal
— Com o que sonham os animais? — Revista Gama
— Reinvenção da Intimidade — Christian Dunker
— Petfluencers – Folha de SP
— Sobre a relação humano-cão — Francisco Giugliano de Souza Cabral e Carine Savalli
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a irritação é um estado emocional desafiador porque nos tira do sério. ficar irritado é desgastante pra mente e pro corpo; faz mal pra saúde em muitos níveis, pode comprometer nossas relações, nosso trabalho, nossas conquistas e o nosso lugar no mundo.
mas há situações que são mesmo a gota d’água e produzem um transbordamento de afetos. são aqueles dias em que o mundo parece determinado a nos irritar…. e ultimamente, parece que o mundo tem nos testado cada vez mais. ou será que nós que estamos tão sem paciência? e tem algum jeito de frear a irritação e baixar a poeira antes da coisa explodir?
nesse episódio, contamos com a participação da escritora, roteirista e podcaster Camila Fremder.
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— Estudos sobre a histeria — Freud
— O caráter impulsivo — Wilhelm Reich
— Segure-os antes que caiam — Christopher Bollas
— Raiva e irritação: os sintomas da depressão que muitas vezes ignoramos
— É nóia minha?
por que tantas pessoas sofrem de fobia financeira? um verdadeiro pavor de ter que lidar com o dinheiro, de se planejar, estudar sobre o assunto, abrir o jogo da sua situação financeira mesmo pras pessoas mais próximas na sua vida…. um grande tabu, né?
talvez uma das maiores armadilhas psicossociais do capitalismo seja nos fazer acreditar que esse assunto pertence apenas a quem tem muito dinheiro.
no entanto, falar da falta e também do excesso de dinheiro é também falar da nossa relação com a falta. só que, para complicar… a gente também não anda lá muito bem em lidar com a falta.
nesse episódio, contamos com a participação da Vera Rita Ferreira, a primeira presidente latino-americana da Associação Internacional de Pesquisa em Psicologia Econômica.
e contamos ainda com Eduardo Amuri, especialista em educação financeira e o autor dos livros "Dinheiro Sem Medo" e "Finanças Para Autônomos".
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apresentação: André Alves e Lucas Liedke
refs.
O Capitalismo como Religião – Walter Benjamin
Ninguém é normal — Roy Richard Grinker
Psicanálise e Marxismo — Christian Dunker
As 4+1 condições da análise — Antonio Quinet
Ter ou Ser? — Erich Fromm
fome, epidemia de obesidade, desnutrição, imperativo das dietas, ideais estéticos inatingíveis, um aumento alarmante da incidência de transtornos alimentares e muitas comidas ultraprocessadas. como tudo isso pode acontecer ao mesmo tempo?
refletir sobre a alimentação é, sobretudo, encarar grandes perguntas: como e quando a gente come? quem nos alimenta e com quem a gente se alimenta? e, sobretudo, afinal, a gente come pra quê?
os significados da alimentação tambem vão ser sempre singulares e subjetivos. então, vamos ter que abrir essa geladeira para investigar o que também estamos comendo.. para além da comida.
nesse episódio, contamos com a participação da Vanessa Tomasini — psicóloga clínica especialista em comportamento e transtornos alimentares, além de voluntária no ambulatório de transtornos alimentares da USP.
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Três ensaios sobre a teoria da sexualidade — Freud
Psicanálise de transtornos alimentares: Volume II — Cybele Weinberg
bom dia obvious — uma nova relação com a comida
Transtornos Alimentares — Maria Helena Fernandes
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