A Marcha das Mulheres Negras, que ocorreu na última terça-feira (25/11), conseguiu alcançar mais de 1 milhão de mulheres pretas, destacou Jane Monteiro Neves, ativista da Rede Fulanas / Negras da Amazônia Brasileira em entrevista ao Podcast do Correio. Na conversa com os jornalistas Sibele Negromonte e Eduardo Fernandes, Jane ressaltou a importância do evento para a valorização da cultura negra feminina e revelou que a organização da marcha, conta com mais de 200 comitês no Brasil e uma estrutura global que inclui o Cone Sul, Caribe, África e Estados Unidos.

Ela também detalhou a participação das mulheres negras na COP30, onde levaram o debate sobre a conservação da floresta e a segurança dos quilombos, e a inédita entrada no Judiciário, com a entrega de um documento ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, no dia da marcha.

Integrante da coordenação da Marcha das Mulheres 2025 por Reparação e Bem Viver, que ocorre nesta terça-feira (25/11), Rosane Borges foi a convidada do Podcast do Correio. Durante bate-papo com as jornalistas Sibele Negromonte e Giovanna Kunz, a jornalista e professora da PUC-SP falou sobre o planejamento e as expectativas para o evento. Também foi discutido o lançamento de seu livro 'Imaginários emergentes e mulheres negras: representação, visibilidade e formas de gestar o impossível'.

A autora falou sobre os assuntos que ganham destaque este ano: “A marcha traz temas importantes e inescapáveis, para pensarmos a reparação histórica e as desigualdades que se perpetuam no presente. Elas são resultado de um país que escravizou por mais de 300 anos e esse processo não sofreu nenhum tipo de interrupção. Temos no presente um passado que não passa”.

Cria de Ceilândia e Luziânia com origens mineiras, Thanisia Cruz, do Comitê da Marcha das Mulheres Negras do Distrito Federal, participou do Podcast do Correio deste domingo (23/11) e compartilhou reflexões sobre a luta das mulheres negras por igualdade racial e de gênero. Durante o programa, ela ainda destacou os pontos focais da Marcha das Mulheres Negras que acontece na próxima terça-feira (25/11). Para Thanisia, a marcha é uma oportunidade de mostrar as reivindicações de direitos para mulheres negras.

O Podcast do Correio recebeu na manhã desta sexta-feira (21/11) Carla Fragomeni, instrutora de mindfulness e psicóloga, e Henry Krutzen, psicólogo, psicanalista e escritor, para falar sobre a inserção da atenção plena no tratamento da saúde mental, tema que os dois aprofundam na obra que será lançada às 18h30, na Sociedade Vipassana de Meditação, localizada na 909 Norte.

Para comentar a liquidação do Banco Master, decretada nesta terça-feira (18/11) pelo Banco Central, o contador e embaixador da Planejar - Associação Brasileira de Planejamento Financeiro, Antonio Maciel, foi o convidado do Podcast do Correio. Às jornalistas Rosana Hessel e Rafaela Gonçalves, ele explicou como os investidores do Master podem recuperar o dinheiro que está nas mãos da instituição. Além disso, deu dicas a investidores iniciantes e alertou para as falsas promessas de lucro fácil com apostas e aplicativos de procedência duvidosa.

O dia da consciência negra, que ocorre em 20 de novembro, foi reconhecido em 2011. No entanto, foi em 2023 que a data foi oficializada como feriado em âmbito nacional. O Podcast do Correio recebe a deputada distrital Jane Klébia, a produtora de moda Daí Schmidt e a subsecretaria de Proteção à Mulher do GDF, Luana Maia, para debater a importãncia de políticas públicas para a inserção de pessoas negras em todos os campos da sociedade.

O Distrito Federal é cenário de criatividade estilística e artística. A designer de moda brasiliense Isadora Maia inova com sua exposição de arte Travessias – Onde o Atlântico Inspira o Movimento, com quimonos e lenços, além de quadros com pintura em acrílico. Em entrevista ao Podcast do Correio na última segunda-feira (10/11), a artista contou às jornalistas Sibele Negromonte e Mariana Niederauer que o meio ambiente é a maior inspiração para suas peças: “Observo a natureza e represento de uma forma abstrata”.

Em meio ao debate global sobre sustentabilidade, dois artistas brasileiros vêm iluminando caminhos entre a arte e o meio ambiente. Flávio Carvalho e Lula Duffrayer, criadores do projeto Pirilampos do Planeta, encontram nos resíduos plásticos uma forma de unir educação ambiental, design e inclusão social. “Não existe jogar fora. Está tudo aqui dentro do planeta.” A frase resume o espírito do projeto, que surgiu em meio às montanhas de Teresópolis, Rio de Janeiro. O que começou como uma ação de educação ambiental em escolas rurais virou um movimento artístico e social que já ganhou o mundo e, mais recentemente, uma vitrine em Londres.

Ocorrida na última terça-feira (28) no Rio de Janeiro, a Operação Contenção marcou a história da cidade como a mais letal já registrada, com 121 mortos. Em entrevista ao Podcast do Correio, a professora associada da Faculdade de Direito da UnB, Beatriz Vargas Ramos de Rezende, avaliou que a ação, mesmo sendo algo planejado, falhou em cumprir seus objetivos. Além disso, Rezende comentou se a criação do tipo penal de 'narcoterrorismo' é eficiente no combate ao crime organizado no Brasil.

Os oceanos cobrem 71% da superfície terrestre e consomem ou são capazes de absorver quase 40% do CO² que está na atmosfera, além de produzem mais de 50% do oxigênio que nós respiramos. Os dados compilados pela Organização não Governamental Oceana dão a dimensão da importância desse ecossismenta para o mundo, mas também alertam para a tragédia climática a que ele está sujeito se não houver regulação sobre questões como poluição e pesca. Em entrevista ao Podcast do Correio, o diretor-geral da Oceana no Brasil, Ademilson Zamboni, falou sobre a relevância da aprovação do PL nº 4789/2024, que institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Pesca, e a necessidade de conter o descarte de plásticos nas águas salgadas. "Bilhões de pessoas vivem das atividades que ocorrem nos oceanos. Isso, por si só, já é um grande motivo para tomarmos conta dos oceanos no mundo todo, mas infelizmente não é isso que a gente tem observado", afirma, às jornalistas Mariana Niederauer e Aline Gouveia.