No episódio de hoje, Fábio Monnerat e Isabela Tedesco vão falar sobre a moda das ruas. Depois de conferir a Première Vision em Paris, Isa foi conferir nas ruas da capital francesa e de Londres o que as pessoas estão usando por lá e traz alguns apontamentos sobre o que funciona e o que não funciona no mercado brasileiro.
A moda Streetwear nem sempre teve esse nome. No começo dos anos 1970, o estilo musical Hip Hop começou a ganhar popularidade no Brooklyn, Nova Iorque. Como esse movimento tinha acabado de surgir, os que o acompanhavam não tinham uma estética definida, então as inspirações das roupas vinham do punk ou do rock.
Em 1980, rappers como Heavy D. And the Boyz, Public Enemy e Salt-N-Pepa, começaram a ter muito sucesso e, consequentemente, dinheiro. Foi aí que começaram a criar sua própria estética, muitas vezes composta de peças que sempre quiseram ter e nunca conseguiram.
A febre das roupas custom-made (personalizadas) começou nessa época. Um grande designer foi Dapper Dan, pioneiro da tendência da logomania, que tem voltado nos últimos tempos. Com roupas personalizadas, logos em todo lugar, e até mesmo rappers que criaram suas próprias marcas, o Urban Wear surgiu em 1990. Marcas como Cross Colors, Ecko e Fubu estouraram na época.
Com a popularização do Hip Hop nos Estados Unidos, o movimento foi de cidades grandes ao subúrbio, onde o skate era uma grande parte da cultura. Isso fez com que a moda Skate Wear também fosse criada por causa do estilo musical, ao torno dos anos 2000.
Aos poucos, o Urban Wear e o Skate Wear foram se misturando e se atualizando, o que finalmente criou o que hoje chamamos de Streetwear. O estilo ganhou as passarelas e dominou o mundo.
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