Nasceu no Sítio Riachão, onde viveu uma vida de brincadeiras e grandes dificuldades, superando - as com muito trabalho e determinação ao longo de sua vida. Algumas décadas atrás chegou a Arapiraca para casar e vencer, assim o fez: casou, trabalhou muito e com determinação conseguiu superar os obstáculos e ser um vencedor. Um homem sinônimo de respeito que vem fazendo de sua vida uma linha de retidão. Chega a adorar o respeito! Um oleiro, cujo primeiro trabalho foi construir telhas no velho e charmoso Canaã, lugar de belas histórias. Um homem que clamava a Deus para que o seu primeiro filho fosse menino, chegava a ser uma paixão o seu desejo. Não estudou - A única leitura é a do caráter! Ficou viúvo e encontrou um novo amor e vive feliz ao lado de sua amada esposa. Uma das coisas que mais gosta de fazer é ligar a antiga radiola e dançar. Por tudo que vem fazendo ao longo de sua trajetória em nossa terra, respeitando e sendo respeitado, José Gomes da Silva, tornou-se uma das Raízes de Arapiraca.

O menino que sonhou alto tornou-se um gigante na política da terra dos marechais. Um homem que a história já se encarregou de registrar, pois sua passagem como secretário de educação no governo de João Batista foi um marco, pois o mesmo em conjunto com o prefeito, criou a faculdade de professores de Arapiraca, hoje, UNEAL. Ele foi prefeito de Arapiraca, por dois mandatos. O prefeito que governou esta terra com amor e paixão transformou-se em um dos ícones da nossa história. Severino Leão é esposo, pai, agricultor, professor, político, e atualmente está na suplência de senador, tendo como efetivo Fernando Collor de Melo, além, de uma vasta experiência em vários ramos do saber e da vivência. Membro de tradicional família de Arapiraca, sua descendência vem de Manoel André, de quem o mesmo é sobrinho tetraneto. “Por amor a terra", ele fez por merecer tudo o que conquistou. É por isso que ele é uma das Raízes de Arapiraca.

Nasceu em Arapiraca, onde vive até hoje. Sua infância foi trabalhando, ajudando sua mãe na lida dos afazeres domésticos. Como era a irmã mais velha, foi responsável pela criação dos seus irmãos, entre eles o ex-prefeito Severino Leão e o ex - deputado estadual Demuriez Leão. As dificuldades foram muitas na infância. Trabalhou muito na roça e conseguiu vencer. Saudades tem pouca. O que mais se recorda é do milho ralado em casa, o cuscuz gostoso, o café torrado. O cinema da cidade de propriedade de seu avô Manoel Leão da Silva, cujo projetista era seu tio Antônio Leão, era tido por ela, como a principal diversão da época. Fala saudosa das festas de São Sebastião, da amizade com o padre Epitácio Rodrigues, da moda de antigamente de primo casar com prima, da festa do seu casamento, que foi muito linda! As maiores lembranças são dos seus pais, pois os mesmos eram muito cuidadosos para com seus filhos. Aos olhos dela, Arapiraca é incomparável em relação ao passado - cresceu com uma velocidade assustadora e linda! O café torrado, o destalar do fumo, a missa, a mãe e o velho pilão-relíquia de sua bisavó, marcaram a vida de Maria Leão Barbosa, que é uma das Raízes de Arapiraca.

Nasceu em Arapiraca, cresceu ao lado de seus pais, irmãos, e amigos - moldadores de seu caráter altamente idôneo. Um jovem que teve como educadores os melhores mestres... Além do tempo, seu pai e sua mãe. Professor muito jovem, aos catorze anos, já lecionava no histórico Instituto São Luiz. Locutor em várias rádios alagoanas, inclusive foi locutor - fundador e diretor da rádio Novo Nordeste. Jornalista de um talento primoroso, trabalhou nos principais jornais impressos de Alagoas, fundador de várias sucursais em Arapiraca. É um escritor literário premiadíssimo em inúmeras reportagens feitas por ele. Administrador de várias empresas em nossa terra, sempre destacou - se nos ramos que atuou! Magistrado aposentado, advogado, professor, administrador público e privado, locutor, jornalista, escritor, governador do Distrito 43/90 do Rotary Internacional. Um homem de alma poética. Esposo, cavalheiro, pai amado, admirado e respeitado em nossa terra. Possuir uma índole irretocável tem sido sua filosofia de vida. Imortal da Academia Arapiraquense de Letras e Artes, membro imortal da Academia Alagoana de Letras e Artes dos Magistrados, e da Academia Alagoana de Cultura. Um cidadão que vem fazendo sua parte sempre com muito esmero. Por tudo que vem fazendo ao longo do tempo por nossa terra, José Firmino de Oliveira, é uma das Raízes de Arapiraca.

Teve uma infância feliz, brincando e correndo no verdejante lugar em Cacimbas de Dentro na Paraíba. A roça era um dos lugares mágicos na visão desse menino. O caldo de cana, o café... São lembranças que traz como doce recordação de outrora. As noites de festas juninas eram agradáveis momentos. O milho assado e cozido, e os sons dos fogos de artifícios ainda ecoam em suas lembranças. O menino sonhador, o menino construtor! O tanque cujas paredes foram solidificadas pelo tempo, teve a intervenção desse mestre da arte de esculpir. O tanque e a parede de pedra cercam os seus dias de boas memórias. Em 1965 deixa para trás: pedra, tanque, dinamite... Para vir a esta terra, onde construiu sua vida, sendo um dos melhores pedreiros da história de nossa cidade. Inclusive foi um dos construtores do prédio do Banco do Brasil, além de centenas de casas construídas por ele em nossa região. O homem que fez das pedras do caminho uma escada para o sucesso. Por tudo que fez e vem fazendo por esta terra, Estevão José de Sena, tornou-se uma das Raízes de Arapiraca.

Nasceu na bela Viçosa, um lugar em que a natureza se encarregou de fazer o mais lindo e perfeito cenário, cujos sons e as imagens, formam o mais deslumbrante quadro já pintado pela mãe natureza. Na Atenas alagoana, ele brincou, e estudou ao lado de seus irmãos e amigos de infância. Desde 1963, vem fazendo história em nossa cidade. Um homem que fez da profissão um elo de amizade e dedicação à nossa gente. Um dos fundadores da Casa de Saúde Nossa Senhora de Fátima, que tanto vem servindo e, contribuindo com a saúde da população da região. Foi o primeiro cirurgião de nossa cidade e o primeiro especialista nas áreas de Ginecologia e Obstetrícia. Uma vida que vem marcando gerações. Servindo e salvando milhares de vidas. Sendo uma das figuras mais ilustres, respeitada e querida da terra de Manoel André. Um dos fundadores da rádio Novo Nordeste e da Academia Arapiraquense de Letras e Artes e um dos seus maiores defensores. Um intelectual engajado, um homem que vem fazendo sua parte ao longo de sua jornada. Sendo um dos grandes vultos de nossa sociedade. Esposo, pai, médico, administrador, poeta, escritor. Por tudo que vem fazendo ao longo do tempo em nossa terra, Judá Fernandes, tornou-se uma das Raízes de Arapiraca.

Nasceu em Sumé na Paraíba, de onde saiu aos dois anos de idade e foi morar em Pesqueira-PE, onde passou sua infância e juventude. Trabalhava na bodega de seu pai e no outro horário estudava. Sempre que podia escapulia do caminho da escola para ir jogar bola com seus amigos de infância; jogar bola e torcer para o Santa Cruz eram suas paixões- Doces e belas lembranças que povoam seus pensamentos. Serviu ao exército como cabo da corporação, sendo motorista da briosa e honrada instituição e, nessa época já morava em Recife, na Veneza brasileira. Trabalhou como motorista de ônibus e foi um dos primeiros funcionários da empresa Aviação Borborema de Recife, e anos mais tarde, já em Arapiraca, com suas amizades, consegui trazer para nossa cidade, a pedido do seu antigo patrão a empresa de ônibus Borborema, que mudou de nome, passando a se chamar Real Alagoas. Com esse trabalho prestado à nossa terra, Bertino Mendonça, acelerou e muito, o desenvolvimento da região. Chegou a Arapiraca em 1963, veio de Pernambuco, para administrar um posto de querosene, Esso Jacaré, de propriedade de seu pai e desde então só progrediu. Mais tarde adquiriu o lendário Posto Pernambucano, onde construiu um hotel e uma badalada churrascaria, sendo um grande e sábio empreendedor. Um homem que fala orgulhosamente que Arapiraca é tudo para ele e sente por esta terra um amor incomensurável, assim como é o seu amor pelo o Asa, do qual já foi seu presidente. Fala orgulhosamente que foi ele que trouxe um dos maiores ídolos do Asa, Freitas Nascimento e, o time do Flamengo no ano de 1980 para jogar com o Asa aqui no Fulmeirāo. Lembra-se com saudades do Pedro Aristides, Paulo Tenório, deputado Nezinho e outros amigos, companheiros de longas datas. Por tudo que vem fazendo ao longo de sua trajetória em nossa terra, Bertino Mendonça Lima, tornou-se uma das Raízes de Arapiraca.

Nasceu na simpática Garanhuns-PE, onde passou toda juventude, trabalhando em sua bela profissão de carreiro, os bois, seus companheiros inseparáveis lhe garantiam o sustento e ao mesmo tempo felicidade. Nessa mesma Suíça brasileira, passou muitos momentos felizes ao lado de seus bois de carro, de seus irmãos e de seu pai Olegário e, Antônia, sua doce mãe. E de tanto ouvir falar de Arapiraca através de seu tio, é que em 1966 chegou nesta terra. Com sua determinação e trabalho, ajudou no desenvolvimento do lugar, criou os seus filhos dignamente. Todos foram educados e criados na roça e são exemplos de cidadãos, graças a educação recebida de seus pais. Aquele menino acostumado a andar de carro de boi, adquiriu um jipe em 1968, - olhe que ele achou dura a marcha, mesmo ele sendo um grande carreiro! Estudou até a quarta série, porém foi um sábio, porquê tinha na mente o trabalho, a disposição para lutar, e o amor pela família que o impulsionava, assim como a propulsão dos bois de carro. Era um homem que se divertia pouco, apenas no final do ano e nas festas de janeiro. Ele tinha admiração por seus amigos, entre eles: Alonso de Abreu, José Alexandre dos Santos, Deputado Nezinho e outros de quem falava sempre emocionado. Este homem de feição singela, que nas últimas cinco décadas, ajudou no desenvolvimento desta terra com sua determinação e trabalho, e acompanhou o crescimento imensurável deste chão, que através do seu carro de boi, lutou, batalhou e venceu, transformou-se ao longo do tempo em uma das Raízes de Arapiraca. Para sempre vivo em nossos corações!

Passou parte de sua linda infância na Fazenda Amoras, na zona rural de Murici, onde os verdes campos formavam uma paisagem inesquecível. Foi nesse cenário que, juntamente com seus irmãos, brincava de se esconder entre as plantações agrícolas do lugar. Colher café é uma das melhores lembranças dessa época. Foi nesse clima harmonioso e de alegria que Deusdeth foi crescendo, ao lado de seus irmãos e amados pais cujas lembranças povoam sua mente genial. Outra parte de sua infância foi em Palmeira dos Índios, onde viveu um gigante da nossa história e literatura: Graciliano Ramos. Foi nesse lugar que continuou os seus estudos, e aos dezenove anos de idade conheceu o grande amor de sua vida, Guido, seu esposo, pai dos seus outros grandes amores: Luciano e Luciane Barbosa. A menina cresceu e transformou - se em uma gigante de nossa terra. É uma das maiores educadoras de Arapiraca! A estrela da Educação transformou-se em estrela radiosa, cujo brilho lampeja desde 1970, com sua chegada na terra de Manoel André. Imortal da Academia Alagoana de Educação, com acento na cadeira nº 1, cujo o patrono foi outra estrela radiosa da Educação alagoana, o escritor e poeta Jaime de Altavilla. Com tanto vigor pelo que faz, e sendo um fenômeno da Educação, com cinco décadas de protagonismo em nossa terra, é que Deusdeth Barbosa da Silva transformou - se naturalmente em uma das Raízes de Arapiraca.

Uma infância pobre. Um amor que parecia impossível, até parece que a história mais uma vez se repetia, como das obras: Tristão e Isolda e Romeu e Julieta. Um amor proibido por razões socioeconômicas, porém a história em parte não se repetiu. Aquela moça, aquele príncipe, montado naquele cavalo branco, fez daquela plebeia sua princesa. Viveram seu conto de fadas. Depois de 25 anos de muito amor, o príncipe partiu para eternidade, deixando para trás sua amada cheia de saudades. O pioneirismo foi a marca, da mulher caminhoneira. Os filhos, o marido, o preconceito, a saudade, a estrada...fizeram desta mulher uma mestra de vanguarda. Superou o preconceito e tornou-se a primeira caminhoneira de Arapiraca. É por isso e outras coisas, que ela é uma das Raízes de Arapiraca.