Share Residência 8
Share to email
Share to Facebook
Share to X
By Residência 8
The podcast currently has 6 episodes available.
Rick Rodrigues possui bacharelado em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Espírito Santo, atualmente estuda mestrado em História, Teoria e Crítica da Arte (PPGA – UFES).
Integra o grupo Almofadinhas, também formado por Fábio Carvalho (RJ) e Rodrigo Mogiz (BH), que se dedicam a atividades no território do sensível e do delicado, tendo o bordado como um dos meios de produção de suas obras.
A proposta para o Residência 8 é dar continuidade às séries já em curso e ampliar suas possibilidades, tomando como partida o desenho/bordado sobre suportes não tradicionais e extra-artísticos, tais como: papéis, fotografias, plásticos, caixas e pedaços de papelão, embalagens de remédios, etc. Além de criar composições mesclando os bordados aos objetos que garimpo ou coleciono. São trabalhos que lidam com memórias familiares vividas e/ou inventadas, afetividades e gênero. De certo, no contexto da residência, serão agregadas às obras, novos significados, processos, formas e afetações.
Os curadores, Ananda Carvalho, professora do Departamento de Artes Visuais, da Universidade Federal do Espírito Santo, crítica de arte e curadora. Junto a ela, estará também o curador Marcelo Campos, Professor do Departamento de Teoria e História da Arte e dos Programas de Pós-Graduação em Artes e História da Arte do Instituto de Artes da UERJ e curador chefe do Museu de Arte do Rio. Convidado, Luã Éricles.
André Arçari é artista multimídia, pesquisador, teórico e crítico independente, desenvolve trabalhos no campo prático que auferem um tensionamento entre imagens estáticas e em movimento, num curto-circuito entre fotografias digitais e analógicas como em vídeos autorais ou concebidos por reprocessamentos de imagens das mais diversas fontes, através das noções de quase-cinema e cinema expandido, inquirindo assim o espaço e o tempo como elementos basilares em sua produção.
Fredone Fone aprendeu a pintar ajudando o pai, construindo e reformando casas, por mais de dez anos. Em meados dos anos 1990, através do skate, do graffiti, do hip-hop descobriu novos modos de usar a cidade.
Seu trabalho é constituído por pintura, instalação, colagem, áudio, vídeo, fotografia e outros. Fredone fala sobre o sonho da casa própria em contextos de periferia, sobre a autoconstrução e o hip-hop como táticas subversivas de existência, de ocupação e de sobrevivência da população negra periférica, que é maioria no trabalho da construção civil.
Recentemente, recebeu o prêmio Pollock-Krasner Foundation Grant, New York, USA, 2020/2021
Fredone Fone desenvolverá o projeto Visão central-periférica, iniciado neste ano de 2020. Neste trabalho, pesquiso materiais vazados - entre cobogós, lajotas, blocos - utilizados na construção civil. Busco por estes materiais em lojas de materiais de construção, localizados em bairros de "periferia", a fim de estudar presença deles na construção e na configuração da paisagem destes bairros. Em referência ao foco central e o periférico da visão, aos pontos de vista que definem o que ou quem é centro ou periferia, uso estes elementos vazados como uma espécie de binóculo e sou fotografado em diferentes partes da cidade.
A conversa será guiada pelos curadores Ananda Carvalho, professora do Departamento de Artes Visuais, da Universidade Federal do Espírito Santo, crítica de arte e curadora, e também o curador Marcelo Campos, Professor do Departamento de Teoria e História da Arte e dos Programas de Pós-Graduação em Artes e História da Arte do Instituto de Artes da UERJ e curador chefe do Museu de Arte do Rio. Como convidado especial, Sagaz.
Luciano Feijão nasceu em Vitória, no Espírito Santo. É professor, artista visual e ilustrador. Como professor da Universidade Federal do Espírito Santo, entre 2008 e 2019, trabalhou em todas as disciplinas voltadas ao Desenho, para os cursos de Artes Visuais, Arquitetura e Design.
Produz ilustrações profissionalmente para livros, jornais e revistas desde 2003, destacando-se aquelas realizadas para o jornal Folha de São Paulo (2010 - 2015), o livro Diário do Hospício, de Lima Barreto (Editora Borda), A Morte de Ivan Ilitch, de Liev Tolstói (Editora Antofágica) e O Orangotango Marxista, de Marcelo Rubens Paiva (Editora Cia das Letras).
Foi membro fundador do grupo Célula de Gravura em 2011, com pesquisa em litografia. Atualmente coordena o NUPIE – Núcleo de Pesquisa em Ilustração Editorial e o SINAV – Seminário de Ilustração e Narrativas Visuais.
Como artista visual, já realizou exposições individuais e coletivas em Vitória, São Paulo e Cidade do México, sendo as mais importantes: Torções (Mucane, 2016), Amas - Fisionomias e Desmembramentos (Homero Massena, 2018) e Antianatomia Tropical, com a artista Rosana Paulino (OÁ Galeria, 2018).
Há dez anos, realizo desenhos à mão sobre papel, a partir de ilustrações ou fotografias previamente escolhidas. Com o tempo, os materiais tradicionais do desenho perderam espaço para outros mais "ordinários": carvão artesanal, pigmentos em pó, terra, prego, escova de aço, etc. Porém, o papel permaneceu. Durante a residência, pretendo explorar diferentes suportes, igualmente "ordinários", substituindo a pureza do papel pela rudeza do que está lançado na rua, na caçamba de entulho, na carroça do catador, por ser resto, bagaço, lixo. Pretende-se com isso liberar o vigor do traço e a potência da forma, ampliando a linguagem visual dos trabalhos.
Os desenhos serão feitos a partir de uma seleção de fotos do bairro Consolação, recolhidas na internet e/ou feitas por mim mesma.
Bruno Zorzal é fotógrafo, artista e pesquisador, doutor (2016) em Estética das Artes Plásticas e Fotografia pela Universidade Paris 8. Os curadores, Ananda Carvalho, professora do Departamento de Artes Visuais, da Universidade Federal do Espírito Santo, crítica de arte e curadora. Junto a ela, estará também o curador Marcelo Campos, Professor do Departamento de Teoria e História da Arte e dos Programas de Pós-Graduação em Artes e História da Arte do Instituto de Artes da UERJ e curador chefe do Museu de Arte do Rio.
The podcast currently has 6 episodes available.