Dois viajantes, caminhando à beira-mar, avistam algo ao longe e especulam sobre o que é. Inicialmente, pensam que é um navio carregado de tesouros, depois um barco de pesca. Ao se aproximar, imaginam ser um baú de ouro perdido. No entanto, ao chegarem à praia, descobrem que é apenas um tronco encharcado. A história ilustra como a imaginação pode nos levar a criar expectativas exageradas e como a realidade muitas vezes não corresponde aos nossos desejos.

Um lobo ferido pede água a uma ovelha para recuperar a força. A ovelha percebe que o lobo pretende comê-la e se recusa a ajudar, afirmando que a água apenas facilitaria o ataque. A história ilustra a importância da autoproteção e da desconfiança em situações de perigo, mostrando que nem sempre é prudente ajudar alguém com intenções óbvias de prejudicar.

Uma raposa convida uma cegonha para jantar e serve sopa em um prato raso, impossibilitando que a cegonha coma. A cegonha, sem se irritar, retribui o convite e serve peixe em um jarro alto, acessível apenas para seu próprio bico longo. A raposa faminta percebe a vingança e a cegonha a adverte a não pregar peças que não possa suportar. A história ilustra o princípio da reciprocidade e ensina que devemos tratar os outros como gostaríamos de ser tratados.

Um javali está afiando suas presas em uma árvore. Uma raposa zomba dele por estar se preparando sem que haja perigo aparente. O javali explica que, quando o perigo chegar, não haverá tempo para se preparar, e suas armas precisarão estar prontas. A história ilustra a importância da preparação e da prevenção, mostrando que é melhor estar pronto para enfrentar um problema antes que ele surja do que esperar até que seja tarde demais.

Um jovem rato descreve para sua mãe seu encontro com um galo assustador e um gato gentil. A mãe rata explica que o gato, apesar de sua aparência amigável, é um predador perigoso, enquanto o galo é inofensivo. Ela adverte o filho a não julgar as pessoas pela aparência. A história ilustra a importância de não se deixar enganar pelas aparências e de reconhecer o perigo que pode se esconder por trás de uma fachada agradável.

Um lobo ronda um rebanho de ovelhas, mas não ataca, fingindo ajudar o pastor. O pastor, com o tempo, confia no lobo e o deixa cuidando do rebanho. Ao retornar, descobre que o lobo matou e roubou muitas ovelhas. A história ilustra como a confiança indevida em alguém com más intenções pode levar a consequências desastrosas e como a vigilância é essencial para proteger o que é valioso.

Um burro, ao ver um lobo à espreita, finge estar manco devido a um espinho no pé. Ele convence o lobo a remover o espinho para evitar engasgos. Enquanto o lobo examina seu pé, o burro o chuta com força e escapa. O lobo, frustrado, admite que não deveria se envolver em tarefas que não são de sua profissão. A história ilustra a importância da esperteza e da inteligência para superar situações perigosas, e como o conhecimento das próprias limitações pode evitar o fracasso.

Um cavalo chamado Salomão, conhecido por sua inteligência, escapa de um campo e vai até o ferreiro para reclamar de uma ferradura apertada. O ferreiro entende a reclamação silenciosa do cavalo e corrige o problema. O dono de Salomão, inicialmente cético, se diverte com a história e encontra o cavalo feliz no campo. A história ilustra a inteligência dos animais e a importância de observar e atender às suas necessidades, mesmo que não possam se comunicar verbalmente.

Um macaco astuto convence uma gata a retirar castanhas assadas do fogo, prometendo dividir com ela. A gata, queimando a pata várias vezes, cumpre a tarefa, mas o macaco come todas as castanhas sozinho. A história ilustra como a manipulação e a exploração podem levar a perdas e decepções, e como a confiança indevida pode resultar em prejuízo.

Em uma festa, um macaco diverte a todos com sua dança habilidosa. Um camelo, com inveja, tenta imitá-lo, mas sua dança desajeitada e desajeitada irrita os outros animais, que o expulsam. A história ilustra como a inveja pode levar a ações tolas e como a tentativa de imitar talentos que não se possui pode resultar em ridículo e rejeição.