Um urso encontra uma colmeia em uma árvore caída e tenta roubar o mel. Uma abelha o pica, e o urso, irritado, tenta destruir a colmeia, atraindo a fúria de todo o enxame. O urso é forçado a fugir e se esconder na água para escapar das picadas. A história ilustra como a ganância e a falta de paciência podem levar a consequências inesperadas e como é importante respeitar o espaço dos outros.

Um leão velho e fraco, incapaz de se defender, é atacado por um javali, um touro e até um burro, que antes o temiam. A história ilustra como a perda de poder e força pode levar à vulnerabilidade e ao desrespeito, mesmo por aqueles que antes eram inferiores.

Cães famintos encontram peles em um rio, mas não conseguem alcançá-las. Eles decidem beber toda a água do rio para pegar as peles, mas acabam bebendo tanto que explodem. A história ilustra como a ganância e a ambição desmedida podem levar à destruição, e como a busca por um objetivo impossível pode ter consequências desastrosas.

Dois galos rivais lutam ferozmente por domínio em um curral. O vencedor, orgulhoso, anuncia sua vitória do alto do galinheiro, atraindo a atenção de uma águia que o leva para longe. O galo derrotado aproveita a oportunidade para emergir e assumir o controle do curral. A história ilustra como o excesso de orgulho e a busca por reconhecimento podem levar à ruína, enquanto a prudência e a paciência podem trazer oportunidades inesperadas.

Um lobo faminto encontra um cordeiro bebendo água em um riacho e, buscando uma desculpa para atacá-lo, o acusa falsamente de turvar a água, difamá-lo e até culpa seus parentes por supostos crimes. Apesar dos protestos de inocência do cordeiro, o lobo o ataca e o leva para a floresta. A história ilustra como a injustiça e a maldade podem prevalecer, mesmo diante da inocência e da razão, e como o poder muitas vezes busca justificativas falsas para oprimir os mais fracos.

Um leão e um urso lutam ferozmente pela mesma presa, uma criança perdida, até ficarem exaustos e feridos. Uma raposa esperta aproveita a oportunidade, rouba a criança e foge. O leão e o urso, arrependidos, percebem que seria melhor terem compartilhado a presa em vez de lutar. A história ilustra a importância da cooperação e como a ganância pode levar à perda de oportunidades.

Um grupo de grous convidou uma cegonha inocente para uma festa em um campo, mas todos foram pegos na rede do fazendeiro. A cegonha implorou por sua liberdade, alegando sua boa reputação e inocência no roubo, mas o fazendeiro a castigou junto com os grous por estar com eles no momento do crime, mostrando que más companhias podem levar a consequências indesejadas, independentemente da índole individual.

Cães encontram a pele de um leão e a rasgam com violência. Uma raposa observa e zomba deles, afirmando que, se o leão estivesse vivo, eles teriam sentido a diferença entre as garras do leão e seus próprios dentes. A história ilustra a coragem momentânea que surge quando a ameaça está ausente e a importância de reconhecer e respeitar o poder de um adversário em sua presença.

Uma carruagem do correio chega na véspera de Ano Novo, trazendo doze passageiros, cada um representando um mês do ano. A sentinela os interroga e cada um descreve suas características e presentes: Janeiro, o comerciante rigoroso; Fevereiro, o príncipe do carnaval; Março, o profeta do tempo; Abril, o brincalhão; Maio, a cantora da floresta; Junho, a preguiçosa; Julho, o irmão de Junho; Agosto, a comerciante de frutas; Setembro, o pintor; Outubro, o proprietário de terras; Novembro, o lenhador resfriado; e Dezembro, a velha que traz o Natal. A história descreve as características de cada mês e sugere que, ao final do ano, será possível avaliar o que cada um trouxe para a vida das pessoas. A narrativa celebra a passagem do tempo e a diversidade das experiências que cada mês proporciona.

Um mosquito pousa brevemente no chifre de um touro e, ao partir, pede desculpas por tê-lo usado como ponto de descanso. O touro responde indiferente, revelando que nem sequer havia notado a presença do mosquito. A história ilustra a insignificância de certos indivíduos ou eventos na vida de outros, mostrando como o que pode parecer importante para alguns pode ser completamente irrelevante para outros.