Uma cabra mãe, ao sair para o mercado, instrui seu cabrito a não abrir a porta a ninguém, a menos que digam a senha correta: "Abaixo o Lobo e toda a sua raça!". Um lobo ouve a senha e tenta entrar, mas o cabrito, desconfiado da voz e da aparência, exige ver uma pata branca como prova. Incapaz de cumprir o pedido, o lobo é impedido de entrar. A história enfatiza a importância da desconfiança saudável e do uso da inteligência para se proteger de perigos, mesmo quando as formalidades são cumpridas.

Após a morte de seu pai, Johannes encontra um companheiro de viagem que o ajuda a superar desafios e realizar seus sonhos. O companheiro, um espírito do homem que Johannes ajudou a enterrar, usa magia e inteligência para revelar os segredos da princesa amaldiçoada, permitindo que Johannes resolva seus enigmas e se case com ela. No final, o companheiro revela sua verdadeira identidade e parte, cumprindo sua missão. A história celebra a bondade, a lealdade e a crença em forças maiores, mostrando como atos de compaixão podem trazer recompensas inesperadas e abrir caminho para a felicidade.

Uma mãe caranguejo critica a maneira como seu filho anda de lado, insistindo que ele deveria andar para frente. Quando o filho pede para ela demonstrar como andar corretamente, a mãe caranguejo tenta, mas falha, revelando que ela também só consegue andar de lado e tropeça ao tentar virar os dedos dos pés para frente. A história ensina sobre a importância de praticar o que se prega e reconhecer as próprias limitações antes de criticar os outros.

Um gato astuto aterroriza uma colônia de ratos, forçando-os a permanecer em suas tocas. Para pegá-los, o gato finge estar morto pendurado em uma prateleira, atraindo os ratos para fora, onde ele os ataca. Os ratos se tornam ainda mais cautelosos. O gato então se disfarça de monte de farinha, mas um rato velho e experiente, desconfiado, alerta os outros a manterem distância, reconhecendo o perigo disfarçado. A fábula destaca a importância da experiência, da cautela e da desconfiança em face de aparências enganosas.

Um fazendeiro velho e rico, no leito de morte, revela a seus filhos a existência de um tesouro escondido na propriedade da família, incentivando-os a procurá-lo diligentemente. Após a morte do pai, os filhos reviram toda a fazenda em busca do tesouro, mas não encontram ouro. No entanto, a intensa labuta resulta em uma colheita excepcionalmente abundante, revelando que o verdadeiro tesouro era a riqueza proveniente do trabalho árduo e da terra fértil. A história ensina que a verdadeira riqueza reside no trabalho diligente e na valorização dos recursos disponíveis, em vez da busca por ganhos fáceis.

Um fazendeiro ara e semeia um campo, atraindo garças que planejam comer as sementes. O fazendeiro retorna com um estilingue, mas apenas o balança e grita, esperando assustar as aves. Inicialmente assustadas, as garças logo percebem que não há perigo real e ignoram o fazendeiro. Percebendo que sua estratégia falhou, o fazendeiro carrega o estilingue com pedras e mata algumas garças, afastando as demais. A história ilustra a importância da ação efetiva para sustentar as ameaças e a necessidade de mudar de tática quando a abordagem inicial se mostra ineficaz.

Um cachorro e um galo, amigos, decidem explorar o mundo. Ao anoitecer, abrigam-se em uma árvore oca. De manhã, o galo canta, atraindo uma raposa faminta. A raposa tenta atrair o galo para baixo com lisonjas, mas o galo, astuto, sugere que ela peça permissão ao "porteiro" em baixo da árvore. Ao fazer isso, a raposa é surpreendida e capturada pelo cachorro. A história ilustra a importância da astúcia e da inteligência para superar a malícia e a esperteza alheia.

O texto descreve a vida difícil de indivíduos que fizeram grandes contribuições para a história, como Sócrates, Ferdowsi, Salamon de Caus e Joana d'Arc. Apesar de suas realizações, eles enfrentaram ridículo, medo, prisão e até a morte. A história enfatiza que o caminho para a honra e o reconhecimento é frequentemente espinhoso e cheio de sacrifícios. No entanto, o texto sugere que a glória eterna e o impacto duradouro que essas pessoas deixaram em nossa história valem a pena, mesmo que o reconhecimento chegue apenas após a morte.

Uma tartaruga, arrependida de não ter ido ao casamento de Júpiter, expressa seu desejo de ver o mundo. Dois patos se oferecem para ajudá-la, carregando-a no ar pendurada em um bastão que ela segura com os dentes. Um corvo, surpreso com a cena, comenta que ela deve ser a Rainha das Tartarugas. Vaidosa, a tartaruga tenta confirmar a afirmação, soltando o bastão e caindo para a morte. A história adverte sobre os perigos da vaidade e da necessidade de manter o silêncio e a prudência, especialmente em situações precárias.

Um príncipe, rejeitado pela princesa por presentes genuínos, disfarça-se de guardador de porcos para conquistá-la. Ele cria objetos mágicos que despertam a curiosidade da princesa, levando-a a pagar com beijos para possuí-los. O imperador descobre a farsa e expulsa ambos. O príncipe revela sua verdadeira identidade, mas a rejeita por ter preferido a superficialidade à sinceridade. A história critica a superficialidade e a valorização de aparências em detrimento da essência e da honestidade.