Um grupo de meninos diverte-se atirando pedras em um lago, sem se importar com os sapos que ali vivem. Um sapo velho e corajoso emerge da água e implora aos meninos que parem com a brincadeira cruel, explicando que o que é diversão para eles significa morte para os sapos. A fábula destaca a importância da empatia e da consideração pelos outros, mostrando como ações aparentemente inofensivas podem ter consequências graves para os mais vulneráveis.

Um rato orgulhoso, viajando na estrada do rei, fica irritado ao ser ignorado em meio à procissão real, que inclui um elefante adornado, o rei, um gato e um cachorro. O rato tenta se convencer de que é tão importante quanto o elefante, mas é interrompido pelo olhar do gato, que o faz perceber sua insignificância em comparação com o elefante. A história adverte sobre os perigos da vaidade e da autodecepção, mostrando como a realidade pode desmentir a percepção inflada que temos de nós mesmos.

Um boi esmaga um sapinho ao beber em um lago. O sapo velho, tentando imaginar o tamanho do boi, infla-se cada vez mais com o relato exagerado de seus filhotes. Impulsionado pela vaidade e pelo desejo de compreender o tamanho do "monstro", o sapo infla-se tanto que explode. A fábula adverte sobre os perigos da vaidade e da tentativa de se igualar a algo inatingível, mostrando como a ambição desmedida pode levar à autodestruição.

Um lobo engasga com um osso preso na garganta e, desesperado, pede ajuda a uma garça, prometendo uma recompensa. A garça, hesitante mas gananciosa, remove o osso. Ao pedir sua recompensa, o lobo se indigna, argumentando que a garça já foi recompensada por ter permissão para retirar sua cabeça sã e salva de sua boca. A fábula adverte sobre os perigos de confiar em indivíduos de caráter duvidoso e a ilusão de esperar gratidão ou justiça de quem não a oferece.

Um pai, cansado das constantes brigas entre seus filhos, busca uma maneira de ensiná-los sobre a importância da união. Ele pede a um dos filhos que traga um feixe de varas e os desafia a quebrá-lo, o que nenhum deles consegue. Em seguida, ele desamarra o feixe e distribui as varas individualmente, que são facilmente quebradas. O pai explica que, assim como as varas, a união os torna fortes e invencíveis, enquanto a discórdia os deixa vulneráveis. A fábula ilustra o ditado "a união faz a força".

Uma raposa tenta repetidamente alcançar um cacho de uvas pendurado alto, mas falha em todas as suas tentativas. Frustrada, ela desiste e declara que as uvas provavelmente estavam verdes e não valiam a pena o esforço. A fábula ilustra o mecanismo de racionalização, no qual as pessoas desvalorizam aquilo que não conseguem obter para aliviar a frustração e preservar sua autoestima.

Um boneco de neve recém-construído desenvolve uma estranha atração por um fogão quente, que ele vê através da janela. Apesar dos avisos de um cão de quintal experiente sobre o perigo do calor, o boneco de neve anseia pelo fogão. Com a chegada do calor, o boneco de neve derrete gradualmente, revelando um cabo de vassoura que servia de suporte. O cão percebe que a saudade do fogão era causada pela pá de fogão presa ao cabo. A história explora temas de desejo, ilusão, ignorância e inevitabilidade, mostrando como um anseio irresistível, baseado na falta de conhecimento, pode levar à destruição.

Um pote de latão forte convida um pote de barro frágil para uma jornada pelo mundo. O pote de barro hesita, temendo quebrar, mas o pote de latão insiste em protegê-lo. Durante a viagem, apesar dos melhores esforços do pote de latão, o pote de barro não suporta os solavancos e se despedaça. A história ilustra a importância de reconhecer as próprias limitações e os perigos de se colocar em situações para as quais não se está preparado, mesmo com as melhores intenções e proteção de outros.

Uma praga devastadora aflige os animais, levando o Leão a convocar um conselho para expiar os pecados. O Leão confessa sua ganância e o consumo de vários animais, incluindo um pastor, propondo-se como sacrifício se for considerado o mais culpado. A Raposa, bajuladora, defende o Leão, minimizando seus atos e justificando-os. A fábula critica a hipocrisia, a desigualdade e a manipulação da verdade por aqueles no poder, mostrando como a bajulação e a injustiça podem prevalecer mesmo em tempos de crise.

O Vento Norte e o Sol disputam para provar qual deles é o mais forte, decidindo que aquele que conseguir fazer um viajante tirar seu manto será o vencedor. O Vento Norte sopra com toda a sua força, mas o viajante se agarra ainda mais ao manto. O Sol, então, começa a brilhar suavemente, aquecendo o viajante gradualmente até que ele tira o manto por vontade própria. A história ilustra que a gentileza e a persuasão são mais eficazes do que a força bruta para alcançar um objetivo.