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O Supremo Tribunal Federal (STF) julga na semana que vem se concursos públicos devem ter uma data distinta de prova para candidatos de determinados grupos religiosos. Esse é um dos temas do episódio 44 do Sem Precedentes, podcast do JOTA que fala sobre o Supremo e a Constituição.
O STF segue com julgamentos descolados da agenda nacional. O país enfrenta os reflexos da pandemia do novo coronavírus, está com as contas públicas ameaçadas, com as incertezas econômicas e com conflitos políticos ainda não resolvidos.
O Supremo resolveu falar de outros assuntos que em nada mexem com essa realidade. Depois de gastar mais de duas sessões do plenário, o tribunal decidiu que é sua a competência para julgar recursos contra decisões dos Conselhos Nacional de Justiça e do CNMP.
Assuntos relevantes? Sim, sem dúvida. Mas inegavelmente descolados da agenda atual do país.
E fica a pergunta: o presidente Luiz Fux pode optar por uma pauta fria para tirar o tribunal dos holofotes, mas e os processos importantes para resolver conflitos que – estes sim – estão na agenda? Quando vão entrar?
Enquanto isso, o taxímetro do plenário virtual continua correndo. A passos ligeiros. Enquanto o plenário físico julgou dois casos, o plenário virtual já julgou neste mês 288 processos.
Os principais conflitos estão, cada vez mais, sendo deslocados para o plenário virtual. E algumas decisões nesse novo ambiente passam pelo radar da imprensa e da opinião pública.
Um exemplo que ocorreu nesta semana: o plenário virtual começou a julgar se o presidente Jair Bolsonaro pode bloquear seguidores em suas redes sociais. Se o presidente usa as redes para anúncios de interesse público, deveria manter sua rede aberta. Esse é o argumento.
O ministro Marco Aurélio concordou com esse argumento. Bolsonaro não poderia bloquear ninguém nas suas contas. Mas o ministro Kassio Nunes Marques, recém nomeado por Bolsonaro, pediu destaque do processo e jogou a decisão para o ano que vem.
Para discutir esse Supremo anódino, nosso time completo do Sem Precedentes: Juliana Cesario Alvim, da UFMG, Diego Werneck, do Insper, e Thomaz Pereira, da FGV Direito Rio. A apresentação e produção é do diretor de conteúdo e sócio-fundador do JOTA Felipe Recondo.
By Felipe RecondoO Supremo Tribunal Federal (STF) julga na semana que vem se concursos públicos devem ter uma data distinta de prova para candidatos de determinados grupos religiosos. Esse é um dos temas do episódio 44 do Sem Precedentes, podcast do JOTA que fala sobre o Supremo e a Constituição.
O STF segue com julgamentos descolados da agenda nacional. O país enfrenta os reflexos da pandemia do novo coronavírus, está com as contas públicas ameaçadas, com as incertezas econômicas e com conflitos políticos ainda não resolvidos.
O Supremo resolveu falar de outros assuntos que em nada mexem com essa realidade. Depois de gastar mais de duas sessões do plenário, o tribunal decidiu que é sua a competência para julgar recursos contra decisões dos Conselhos Nacional de Justiça e do CNMP.
Assuntos relevantes? Sim, sem dúvida. Mas inegavelmente descolados da agenda atual do país.
E fica a pergunta: o presidente Luiz Fux pode optar por uma pauta fria para tirar o tribunal dos holofotes, mas e os processos importantes para resolver conflitos que – estes sim – estão na agenda? Quando vão entrar?
Enquanto isso, o taxímetro do plenário virtual continua correndo. A passos ligeiros. Enquanto o plenário físico julgou dois casos, o plenário virtual já julgou neste mês 288 processos.
Os principais conflitos estão, cada vez mais, sendo deslocados para o plenário virtual. E algumas decisões nesse novo ambiente passam pelo radar da imprensa e da opinião pública.
Um exemplo que ocorreu nesta semana: o plenário virtual começou a julgar se o presidente Jair Bolsonaro pode bloquear seguidores em suas redes sociais. Se o presidente usa as redes para anúncios de interesse público, deveria manter sua rede aberta. Esse é o argumento.
O ministro Marco Aurélio concordou com esse argumento. Bolsonaro não poderia bloquear ninguém nas suas contas. Mas o ministro Kassio Nunes Marques, recém nomeado por Bolsonaro, pediu destaque do processo e jogou a decisão para o ano que vem.
Para discutir esse Supremo anódino, nosso time completo do Sem Precedentes: Juliana Cesario Alvim, da UFMG, Diego Werneck, do Insper, e Thomaz Pereira, da FGV Direito Rio. A apresentação e produção é do diretor de conteúdo e sócio-fundador do JOTA Felipe Recondo.

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