Hoje, o mundo vive uma epidemia de doenças da alma.
Segundo a ONU, 800 mil pessoas cometem suicídio por ano (isso é mais do que o número de pessoas que morrem em desastres naturais E conflitos armados ao redor do mundo). 😱
A verdadeira guerra que travamos agora não é mais externa. É interna.
É a nossa batalha diária com nossos pensamentos, sentimentos e emoções.
O ser humano já sabe como chegar em Marte em 2024, mas ainda não sabe como sair da cama de manhã e cultivar felicidade genuína.
Usamos a mente para chegar até outro planeta, mas não a usamos para dar conta do que acontece dentro de nós.
Mas em parte, isso não é culpa só sua, enquanto indivíduo.
Desde o primeiro instante em que você foi concebido neste planeta você está sendo programado pelo seu ambiente externo através de estímulos que chegam até seu sistema biológico de corpo, mente e alma.
Pelo que você enxerga, ouve, toca, sente, cheira, experiencia, pelos campos eletromagnéticos, elementos químicos do ar, a temperatura, pressão, traumas de infância…
Você já parou para pensar como o ambiente tem responsabilidade em programar quem você é hoje? 🤔
E quando você acorda, logo pela manhã, qual é a primeira coisa que você faz?
Será que é conectar com o seu Sol interno, com a sua fonte de energia, ou será que é abrir o WhatsApp e o instagram e ver quantos likes, shares, e mensagens você recebeu? 📱
O futurista Jason Silva diz uma frase: “First we build the tools, and then the tools build us”. 💭
Ou seja: “primeiro nós construimos as ferramentas, e depois elas nos constroem.
A nossa relação doentia com a tecnologia está programando o nosso comportamento dessa forma, com foco na superficialidade.
O modo como consumimos as redes sociais alimenta o nosso ser biológico de sentimentos de ansiedade e depressão.
Eu vejo no modo como uso as redes. Vejo meus amigos viajando, postando fotos maravilhosas. 📷
As fotos antigamente serviam como instrumento de aprofundamento, de estudo.
Hoje, a quantidade de informação nos faz banalizar esse tipo de arte.
Antigamente, ao ver uma foto estonteante da natureza, eu iria parar, comtemplar e absorver a foto em toda a sua beleza.
Hoje, é só o tempo de ver a foto, curtir, e próxima, próxima, próxima, OLD, OLD, OLD.
Vem um artigo incrível para ler, e o pensamento é de “que interessante! mas to com preguiça de ler agora… não tenho tempo!“
Essa constante programação nos nossos hábitos, essa “cultura descartável virtual”, acaba se espelhando no mundo real.
Nos seus relacionamentos íntimos, com seus amigos e com sua família…
Como consequência, isso reverbera no seu trabalho…
Nos seus estudos…
No seu desenvolvimento pessoal….
Próximo, próximo, próximo. OLD. OLD. OLD. Deu match. Não deu mais.
Sem resiliência.
Só alimentando cada vez mais o curto circuito da mente egóica.
O ser humano é o único ser capaz de, em 5 minutos de prazer, ser responsável por um dano de 500 anos.
A sua latinha de coca cola, a sua latinha de cerveja. Abriu, tomou, matou a vontade. Dura 5 minutos.
Aí você descarta. 500 anos pra ela se decompor.
8 milhões de toneladas de plástico vão para os oceanos, todos os anos. É tanto plástico que estima-se que, em 2050, o oceano vai ter mais plástico do que peixes. 🧴 > 🐟
A questão aqui não é trocar o seu canudo de plástico por um de metal, como está na moda.
É você se perguntar: será que você precisa do canudo?
Aonde você perdeu a linha entre o que é necessário, e o que é distração?
Do que é conforto e o que é felicidade?
Do que é fome de verdade, vontade de se alimentar para se satisfazer e o que é gula? Aquela vontade gutural, que vem da garganta, de querer mastigar qualquer coisa e engolir logo?
// aliando o desenvolvimento tecnológico com o despertar da c...