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“A pandemia tirou a roupa da desigualdade brasileira”, diz Preto Zezé, presidente da CUFA
Em entrevista para os jornalistas Luís Pinto e Eumano Silva no Sua Excelência, O Fato (vídeo abaixo) o escritor e ativista Preto Zezé, presidente nacional da Central Única das Favelas (CUFA) revelou que levantamentos feitos pela entidade chegam a uma estatística brutalmente desumana: 62% dos mortos por Covid-19 eram negros e moradores das favelas e periferias das grandes cidades brasileiras. “A pandemia tirou a roupa da desigualdade”, diz Preto Zezé.
Mais de 17 milhões de brasileiros moram em favelas, complexos e comunidades – comumente chamados “quebradas” – na periferia das cidades com mais de 150.000 habitantes em todo o País. Se fosse uma Nação, tamanho contingente populacional era maior do que Portugal, equivaleria a duas vezes e meia o Paraguai e a mais da metade do Peru. “Há fome, desesperança e medo nesse imenso pedaço de Brasil que parece esquecido”, alerta Zezé.
O presidente da CUFA diz que “o Brasil está sem eira nem beira” e que há conscientização política para a resistência, sim. “Não se pode é criminalizar o discurso religioso. É um erro. Muitos pastores têm, nas favelas, um papel fundamental de confortar quem está desesperado”, crê.
By Luís Costa Pinto“A pandemia tirou a roupa da desigualdade brasileira”, diz Preto Zezé, presidente da CUFA
Em entrevista para os jornalistas Luís Pinto e Eumano Silva no Sua Excelência, O Fato (vídeo abaixo) o escritor e ativista Preto Zezé, presidente nacional da Central Única das Favelas (CUFA) revelou que levantamentos feitos pela entidade chegam a uma estatística brutalmente desumana: 62% dos mortos por Covid-19 eram negros e moradores das favelas e periferias das grandes cidades brasileiras. “A pandemia tirou a roupa da desigualdade”, diz Preto Zezé.
Mais de 17 milhões de brasileiros moram em favelas, complexos e comunidades – comumente chamados “quebradas” – na periferia das cidades com mais de 150.000 habitantes em todo o País. Se fosse uma Nação, tamanho contingente populacional era maior do que Portugal, equivaleria a duas vezes e meia o Paraguai e a mais da metade do Peru. “Há fome, desesperança e medo nesse imenso pedaço de Brasil que parece esquecido”, alerta Zezé.
O presidente da CUFA diz que “o Brasil está sem eira nem beira” e que há conscientização política para a resistência, sim. “Não se pode é criminalizar o discurso religioso. É um erro. Muitos pastores têm, nas favelas, um papel fundamental de confortar quem está desesperado”, crê.

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