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Hoje o Podcast Texto Sentido traz em seu episódio número 005 um texto que nos faz refletir bastante.
O autor Marcelo Abud tem vários outros textos que você pode encontrar em http://abudismos.blogspot.com.
Se você tem algo escrito de sua autoria ou de alguém que concorde que seja publicado aqui, envie para o e-mail: [email protected].
Vamos ouvir? Vamos… sentir?
A voz e avós
Onde estará aquela incontida alegria que minha voz continha?
 Por que manifesta-se cansada essa voz
 que outrora impulsionava incansáveis manifestos?
 O que há com aquela criatura que não crê mais no que cria?
 Por que será que dizemos “sentir muito” pela impossibilidade de sentir?
A voz cala o grito
 Outrora a voz gritava o que calava
 Há voz no silêncio que se faz ouvir
O que há com a voz que troca idílios sentidos por trocadilhos sem sentido?
 Por que depois de tanta tentação só nos resta tentar outra ação?
 O que faz a voz ganhar vida na dúvida e na dívida?
 Por que será que depois de termos nos entregado a tudo,
 a voz diz “por nada”?
A voz grita sufocada pelos calos vocais
 Vogais calam os gritos consoantes
 Revogamos e sentimos muito por nada mais sentirmos
Fomos a voz!
 Agora, somos apenas avós
 Aliás, a duras penas
Marcelo Abud
See omnystudio.com/listener for privacy information.
 By Rádiofobia Podcast Network
By Rádiofobia Podcast NetworkHoje o Podcast Texto Sentido traz em seu episódio número 005 um texto que nos faz refletir bastante.
O autor Marcelo Abud tem vários outros textos que você pode encontrar em http://abudismos.blogspot.com.
Se você tem algo escrito de sua autoria ou de alguém que concorde que seja publicado aqui, envie para o e-mail: [email protected].
Vamos ouvir? Vamos… sentir?
A voz e avós
Onde estará aquela incontida alegria que minha voz continha?
 Por que manifesta-se cansada essa voz
 que outrora impulsionava incansáveis manifestos?
 O que há com aquela criatura que não crê mais no que cria?
 Por que será que dizemos “sentir muito” pela impossibilidade de sentir?
A voz cala o grito
 Outrora a voz gritava o que calava
 Há voz no silêncio que se faz ouvir
O que há com a voz que troca idílios sentidos por trocadilhos sem sentido?
 Por que depois de tanta tentação só nos resta tentar outra ação?
 O que faz a voz ganhar vida na dúvida e na dívida?
 Por que será que depois de termos nos entregado a tudo,
 a voz diz “por nada”?
A voz grita sufocada pelos calos vocais
 Vogais calam os gritos consoantes
 Revogamos e sentimos muito por nada mais sentirmos
Fomos a voz!
 Agora, somos apenas avós
 Aliás, a duras penas
Marcelo Abud
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