Share Baião Binário
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By Mastertech
The podcast currently has 124 episodes available.
Vivemos sob ações de expectativas infladas sobre os usos e aplicações de IA. Na falsa sensação de que estamos individualizando e personalizando acabamos apenas homogeneizando tudo e todos.
Nesse Baião temos exemplos de personalização bons e ruins. Independente disso todos apoiados em artificialidades que a tecnologia tornou possível, algumas mais aderentes e outras ainda se debatendo para se manter coerente, por exemplo o mundo da moda e da nutrição.
Além de moda e nutrição tem IKEA, Apple e escolas espanholas.
Notícias:
#1 - https://elpais.com/mamas-papas/2021-08-30/estos-son-los-criterios-mas-buscados-por[…]s-a-la-hora-de-elegir-colegio-para-sus-hijos.html?ssm=TW_CM_MYP
#2 - https://www.ft.com/content/5f2d6e2c-765c-47c2-b8aa-64a8ddfd7da6
#3 - https://www.wsj.com/articles/ikea-tests-new-store-formats-that-free-shoppers-from-the-maze-of-aisles-11629843814?mod=e2tw
#4 - https://www.wired.com/story/gut-health-personalized-nutrition/?mbid=social_twitter&[…]red&utm_medium=social&utm_social-type=owned&utm_source=twitter
Quando falamos de alternativas, estamos falando de reciclagem, de reflexão e ressignificação. Importa pouco a natureza, se a competência estiver instalada está valendo. O desafio reside exatamente aqui: como desenvolver essa capacidade.
Nesse baião a curadoria vai nesse sentido. Tem reciclagem de dispositivo, tem reflexão sobre reviews em marketplaces, tem ressignificação de monopólio, reflexão sobre coragem e o que é fazer jornalismo. Temos alternativas sendo exploradas - sem juízo de valor - por países, pessoas e empresas.
Você têm sido capaz de explorar alternativas?
https://www.theguardian.com/environment/2021/aug/04/repairing-and-reusing-household-go[…]feed&CMP=twt_b-gdnnews&utm_medium=Social&utm_source=Twitter
https://www.wsj.com/articles/when-amazon-customers-leave-negative-reviews-some-sellers-hunt-them-down-11628420400?mod=e2tw
https://www.reuters.com/world/asia-pacific/thailand-explore-injecting-coronavirus-va[…]em:+Trending+Content&utm_medium=trueAnthem&utm_source=twitter
https://www.gzeromedia.com/why-is-china-trying-to-game-the-gamers
https://www.youtube.com/watch?v=eYCw0qfKa3c&ab_channel=CNN
https://www.bbc.com/news/av/world-asia-58223530
Pentatlo nesse Baião significa 5 notícias criando modalidades novas de adaptação e pensamento crítico.
Temos esportistas de fato (natação e skate), mas também empresas de tecnologia e tecnologias em si tentando parar de pé nesse páreo.
Assim como você está fazendo nas Olimpíadas se permita ver modalidades que você nunca tinha visto e aprender um pouco mais sobre regras!
Links
https://bestswimming.swimchannel.net/2021/07/11/editorial-a-licao-que-michael-andrew-nao-aprendeu/
https://www.dw.com/pt-br/google-e-facebook-exigem-que-funcion%C3%A1rios-se-vacinem/a-58684819
https://projects.fivethirtyeight.com/skateboarding-olympics/
https://www.ft.com/content/1ee4f40b-cad8-45f7-b8dd-de25b89736d3
https://www.wsj.com/articles/why-artificial-intelligence-isnt-intelligent-11627704050
O que Simone Biles e Estela May tem em comum? Fortes referências que as fizeram traçar caminhos não convencionais no esporte e no desenho. Tem mais. Elas são referências para tantas outras meninas que vão percorrer trajetórias não esperadas por tê-las como referências.
Esse lance de referências não se aplica somente a pessoas e fins inspiracionais. Nos negócios temos exemplos bem relevantes também. Nesse Baião trouxemos duas: Amazon e Clubhouse. A primeira gigante e reconhecida, a segunda tentando se provar. A primeira usou referências internas para melhoria. A segunda usou referências como estratégia de crescimento. Dois exemplos diferentes, mas que demonstram o impacto das referências também nos negócios.
E aí? Você tem racionalizado sobre suas referências?
Links
https://www.vox.com/22575301/simone-biles-olympics-scoring-explained-gymnastics-yurchenko-double-pike
https://revistatrip.uol.com.br/trip/webstories/estela-may-desenha-pra-voce-entender
https://www.theverge.com/2021/7/21/22586845/clubhouse-open-beta-invite-access-android-ios
https://www.theverge.com/2021/7/26/22593871/amazon-key-for-business-thousands-of-buildings-us-installation-incentives-privacy-concerns
Memória é a capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações disponíveis.
Essa capcidade hoje é natural ou digital (diria até artificial). Para o nosso cérebro essa é uma capacidade complexa, mas ainda assim inerente. Outra característica da nossa memória é se perder com o tempo. O tempo passa e a gente vai perdendo lastro e registro. Aconteceu isso com prazo de validade conforme falamos nesse baião. Esquecemos o propósito dessa indicação e acabamos desperdiçando muita comida. Vamos ter que trabalhar para relembrar as pessoas, com campanhas e novas práticas.
Até aqui essa história de recuperar lembranças estava compreendida, mas o digital mudou esses contornos. Hoje, conseguirmos recuperar no ato da vontade de simplesmente navagar pelos nossos feeds de redes sociais, mensagens e arquivos. Imaginem que além de você, todo mundo pode fazer isso com a sua memória. E inclusive tomar atitudes drásticas mediante a recuperação dessa memória. Foi o que aconteceu no caso desse baião com a editora chefe contratada para a Teen Vogue.
AAAAA pronto! Apaguem tudo então! Melhor não guardar minhas memórias digitais! EPAAAAAA menos as minhas 50 playlists muito bem curadas e atualizadas no Spotify. Complexo, né!?
E para coroar esse Baião memorável (hã hã!?) precisamos falar de Wally Funk, nossa astronauta mais velha a ir para o espaço essa semanas. Não por falta de vontade, mas de oportunidade em uma sociedade estruturalmente sem memórias das discriminações que comete cotidianamente com mulheres, nesse caso.
Notícias:
#1 - https://brasil.elpais.com/estilo/2021-07-05/demitida-por-um-tuite-de-anos-atras-como-a-cultura-do-cancelamento-pode-afetar-seu-trabalho.html?utm_medium=Social&utm_source=Twitter&ssm=TW_BR_CM#Echobox=1625585504-1
#2 - https://www.theatlantic.com/culture/archive/2021/07/spotify-streaming-music-library/619453/?utm_source=twitter&utm_term=2021-07-19T21%3A57%3A45&utm_content=edit-promo&utm_medium=social&utm_campaign=the-atlantic
#3 - https://time.com/6080695/wally-funk-space-bezos/?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=editorial&utm_term=science_space&linkId=124749353
#4 - https://www.vox.com/22559293/food-waste-expiration-label-best-before?utm_medium=social&utm_source=twitter&utm_campaign=vox.social&utm_content=voxdotcom
Nesse baião temos Itaú, TikTok e ataque hacker sendo expostos mediante identificação das personas envolvidas. Como? Criando personagens.
A grande diferença entre persona e personagem é que a primeira existe para ajudar e representa algo real. Já a segunda é uma ilusão, um devaneio. Antes até era viável confundir esses dois conceitos. Em tempos digitais com redes sociais, descentralização e feeds real time isso já não é uma opção.
E você? Tem confundido personas e personagens?
Links
https://www.vox.com/the-goods/2021/7/6/22561197/coconutkitty-diana-deets-itsnotdatsrs-asianfishing-deepfake-catfish
https://www.vox.com/the-goods/22555723/tiktok-viral-products-cerave-sky-high-mascara-amazon-leggings
https://fivethirtyeight.com/features/after-this-weird-nba-season-we-have-a-better-idea-of-how-much-fans-matter/?ex_cid=538twitter
https://apnews.com/article/joe-biden-lifestyle-technology-business-02ade12e03e71741f9d2b28b8a6c181e
Ter a capacidade de olhar além, de pensar de forma holística, valorizando o trabalho de longo prazo está cada vez mais demodê.
Empresas e indivíduos passam pelos eventos e decisões sem conseguir compreender sua causa raiz ou ainda sua matriz de consequências. Decidimos e executamos pelo parecer e não pelo ser. Flores parecem lindas, mas suas raízes podem ser frágeis.
Nesse episódio colocamos em perspectiva essa miopia decisória e propositiva na aviação comercial, no enquadramento de desenvolvimento de tecnologias para o "bem" e também em arranjos de trabalho remoto.
Links
https://www.vox.com/the-goods/22550623/air-travel-summer-post-covid-layoffs
https://www.theverge.com/2021/6/29/22554819/google-find-food-support-food-insecurity-seach-tool
https://www.reuters.com/business/autos-transportation/uber-let-office-staff-work-up-half-their-time-anywhere-source-2021-06-29/
DISCLAIMER: esse texto seria descartado após um único uso no M/Daily. Por isso essle sera doado para o Baião Binário. Acreditamos na Economia Circular
Uma reportagem expõe estratégia de descarte de produtos da Amazon, os quais são destruídos, quer por encalhe comercial, quer por obsolescência, ou simplesmente pra liberar espaços para produtos mais demandados.
*Destrói-se 4 vezes mais do que se doa e alega-se que a razão principal seja custo.*
*Doar, literalmente, custa.*
Não só pra Amazon, não apenas produtos.
*Filosófico?* Tristemente lógico.
Descartar tornou-se barato na era dos excessos de oferta e da volatilidade sentimental, onde quase nada basta e onde a emoção da posse é perecível. Troca-se o tempo todo de tudo.
É assim com produtos, mas também acontece nas relações profissionais, tanto do lado do empregador quanto do empregado.
Assustamo-nos com a Amazon e seu pragmatismo operacional, ao mesmo tempo que valorizamos seus feitos de negócios e seus casos de sucesso, ao ponto limite de emularmos os padrões tidos como vencedores.
Chocados ficamos todos com a queima de televisores e outros eletrônicos, sobretudo quando refletirmos sobre a desigualdade social, mas acontece o mesmo com o desperdício de alimentos ou com a subutilização histórica da força de trabalho jovem, onde quase 1/4 sequer trabalha e estuda.
*Texto político?* Estatístico, realístico.
*A dinâmica do descarte ser mais barato que o resgate é um sinal dos tempos e das relações humanas e econômicas, em quase todos os campos.*
O ato de jogar todos os tipos de coisas fora a qualquer sinal de insatisfação ou aparente perda de valor está erodindo nossa capacidade de resiliência, cujos filhotes são a resistência, a insistência e a persistência.
Sem essas atitudes, nada se sustenta, nem as novas culturas corporativas, nem as relações humanas, nem o estoque da Amazon.
*Portanto, doar, reciclar e recuperar são realmente mais caros, quando vistos meramente como despesas.*
Acontece que não são.
Tecnicamente e eticamente são investimentos sociais e de sustentabilidade, mas há de se recuperar a essência destes parâmetros na construção das relações econômicas.
Do contrário, continuaremos a nos indignar com esse tipo de notícia, sem nos darmos conta de sua frequência cada vez mais natural em outros campos da vida.
P.S.: Além da Amazon, vamoslamos sobre ZOOM e Gap de Gênero.
Links
https://www.theverge.com/2021/6/21/22543527/amazon-unsold-products-destruction-investigation
https://www.fastcompany.com/90570509/this-horrifying-zoom-hack-will-deter-you-from-ever-side-chatting-again
https://www.fastcompany.com/90606456/the-gender-gap-disappeared-when-women-used-these-assertive-phrases-in-a-workplace-study
Padrões de consumo, padrões de doações e padrões de design. Todo padrão esconde um objetivo obscuro? Talvez, quase sempre. Nesse episódio trouxemos exemplos e contra-exemplos dessas padrões.
No caso do Facebook, os padrões de design escondem coerção e uma falsa possibilidade de escolha. Precisamos, enquanto sociedade, saber diferenciar esses padrões para poder decidir e não simplesmente aceitar.
Já quando o assunto são carregadores de carros elétricos, acabamos por reproduzir um padrões de consumo e posse que nos trouxe a seguinte situação: temos 7 vezes mais carregadores privados do que públicos. Instalas mais carregadores públicos parece pouco eficiente diante do número enorme, não seria hora de quebrar um padrão e compartilhar? Vamos ver como tudo isso vai se dar na Europa. Mais um padrão precisando mudar.
E por fim, um não-padrão surpreendendo a todos. As doações de MacKenzie Scott, ex-mulher do Jeff Bezzos, que se comprometeu a doar a maior parte da sua fortuna e tem feito isso de forma orgânica, sem pedir nada em troca. Para alguns uma maluquice ou revanche, para outros só a forma certa de fazer caridade. Para nós, mais uma diferença de padrão, que de primeira, vai causar estranhamento, mas que deve provocar reflexão.
E aí, quais padrões você tem repetido sem questionar?
Links
https://t.co/NK7IEJLVJZ?amp=1
https://t.co/TGToAjr3qT?amp=1
https://t.co/HcnyFJb64T?amp=1
O mundo atual é sobre combinações. E combinações sem limite. No esporte, nos negócios, no mundo digital. É geral.
Não teríamos nenhum problema se essas combinações de certa forma fossem transparentes e declaradas, como são no esporte por exemplo- nesse baião temos um exemplo real e atual na natação com Katie Ledecky e suas estratégias de treino e competição sendo combinadas por outras competidoras gerando resultados surpreendentes de desempenho. No esporte isso acontece, essa observação respeitosa e talvez seja ela que leve nós humanos a níveis extraordinários de performance.
No entanto quando elas aterrizam no mundo dos negócios e da tecnologia as consequências começam a se complicar. Limites que antes existiam por motivos sociais e psicológicos começam a se romper. É o exemplo do BitClount, dos programas de recompensa de cartões de crédito e American Way of Work. Em níveis e aspectos diferentes, cada um deles, combinou realidades e soluções diferentes tirando um resultado específico que rompeu limites. Agora vamos precisar repensar se aqueles limites de outrora seguem fazendo sentido ou não.
Disclaimer: talvez já nem dê tempo mais para essa avaliação.
Links
https://www.vox.com/the-goods/22454885/who-pays-for-credit-card-rewards
https://www.si.com/olympics/2021/06/15/katie-ledecky-tokyo-olympics-record-chasing-ariarne-titmus
https://www.newyorker.com/tech/annals-of-technology/the-dark-democratizing-power-of-the-social-media-stock-market?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_brand=tny&utm_social-type=owned&mbid=social_twitter
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