A compositora e cantora colombiana Marta Gómez, nascida em 1978 é atualmente uma das mais destacadas personalidades musicais de seu país, com grande prestígio internacional e apresentações regulares ao redor do mundo. Ouvimos, de Marta Gómez, com ela própria, “Bolero” e, com Marta Gómez, Andrea Echeverry e Martírio, “Manos de mujeres”.

Penso que a vida e a obra de Cartola estão a merecer a atenção de um cineasta. Ele nasceu em 1908, em família muito humilde, mas seu avô materno era cozinheiro do Palácio do Catete, o que lhe garantiu uma primeira infância confortável, vivendo próximo do Palácio. Aos 8 anos, seu mundo desmoronou. O avô faleceu e a família teve que se mudar para o morro da Mangueira.

Cartola gravou seu primeiro LP solo aos 66 anos. Um sucesso estrondoso, que levou a uma sequência de Lps. Um repertório essencialmente de canções novas e que mesclava sambas e sambas-canção, sendo que esses últimos foram talvez os maiores responsáveis pela posição de destaque que Cartola alcançou na história da MPB. Entre eles estão: “As rosas não falam”, “Peito vazio” , “Cordas de aço”, “O inverno do meu tempo”, “O mundo é o moinho” e “Acontece”. Os dois últimos ouviremos a seguir, em interpretações de Cartola e Paulinho da Viola, respectivamente.

A cantora holandesa Laura Fygi, nascida em 1955, tem uma destacada carreira internacional. Gravou seu primeiro Cd em 1991 e, antes do final do século XX, já havia vendido 2 milhões de discos. Em 1998, Laura Fygi apresentou-se no Brasil quando revelou seu gosto pela música brasileira, especialmente a bossa nova.

A seguir ouviremos Laura Fygi cantando “Dimelo”, uma canção dos anos de 1990, dos uruguaios Leonardo Amuedo e Bernardo Aguiar e “Triste”, de Tom Jobim, ambas interpretadas com seus versos originais.

Já apresentamos diversas vezes, no Compasso Latino, a cantora argentina Lídia Borda, nascida em 1966. Lídia provém de uma família numerosa e suas influências musicais vão do rock ao jazz e da música clássica ao folklore argentino.

Ouvimos, com Lídia Borda, de José Tinelli e Manuel Ferradas, “Será una noche” e, com Lídia Borda e Rubéns Santos, “Vingança,”, de Lupicínio Rodrigues.

O programa de hoje bem que poderia se chamar os boleros de Fina. No programa de hoje, apresentaremos dois dos boleros de Fina: “Toda uma vida”, com a mexicana Sole Gimenez, e “Tres palabras”, com Gilberto Gil.

Há pouca divergência. “La cumparsita” é o tango mais conhecido em todo o mundo. O que não significa dizer que é o mais belo. Ouvimos, de Gerardo Matos Rodriguez e Pascual Contursi, “La cumparsita”, em interpretações de Carlos Gardel e do Quinteto Real.

Hoje falaremos de intérpretes e compositores que visitam o bolero ocasionalmente, mas de forma destacada. E vamos exemplificá-los falando da cantora espanhola Eva Romero, do compositor baiano Batatinha e da cantora paulistana Adriana Moreira.

Ouvimos, com Eva Romero, “Algo contigo”, de Chico Novarro e, com Adriana Moreira, “Bolero”, de Batatinha e Roque Ferreira.

Ouvimos, com Sylvia Telles, de Henrique Beltrão, “Amendoim torradinho” e, com Anthia Marquetti, de Moisés Simons, “El manisero”.

A grega Nana Mouskouri, nascida em Creta, em 1934, é uma destacada cantora no cenário internacional, que segue em atividade, mesmo já tendo superado as 8 décadas de existência. A seguir, escutaremos Nana Mouskouri interpretando o bolero “Besame mucho”, de Consuelo Velazquez”, e a guarânia, “Índia”, de José Asunción Flores e Manuel Ortiz Guerrero, duas canções muito conhecidas no Brasil.

No programa de hoje apresentaremos Elizeth interpretando dois samba-canção. Inicialmente, “Canção de amor”, em sua gravação original de 1950. Em seguida, “Nossos momentos”, de Haroldo Barbosa e Luis Reis, com o acompanhamento do Zimbo Trio, gravado ao vivo no show do teatro João Caetano, de 1968.