Judeu era o nome dado ao povo que voltou do exílio para a Judeia, entretanto, mais tarde, esse nome passou a incluir todo o povo hebreu (os israelitas) por onde quer que vivesse.
Paulo listou oito bases sobre as quais os judeus fundamentavam seu senso de superioridade moral acima dos gentios; por três vezes ele citou a Lei como base.
Os judeus Não Têm Desculpa!
Mesmo tendo a lei especial que Deus lhes deu, se mostram desobedientes. Paulo descreve a autojustiça dos judeus, certamente a mesma confiança que ele tinha anteriormente quando era fariseu, ele diz aos judeus que eles:
● Tem por sobrenome judeu (17)
● Repousa na lei (17)
● Gloria-se em Deus (17)
● Conhece a vontade de Deus (18)
● Aprova as coisas excelentes (18; compare 2:3 e 1:32)
● É instruído na lei (18)
● Considera-se guia dos cegos (19)
● Luz aos que estão nas trevas (19)
● Instrutor de ignorantes (20)
● Mestre de crianças (20)
● Tem a sabedoria e a verdade na lei (20)
Os judeus receberam e até ensinaram os princípios da lei. O problema foi de não praticar o que pregavam.
Será que cometemos o mesmo erro?
Ensinamos os outros que devem respeitar a palavra de Deus, mas somos, de fato, obedientes?
Paulo mostrou a culpa dos judeus que pregavam que não se deve furtar, mas furtavam, condenavam o adultério, mas o praticavam, abominavam os ídolos, mas roubavam os templos
Paulo define a diferença entre o judeu carnal e o judeu espiritual.
Ele amplia o argumento de Jesus sobre a necessidade de agir como o povo de Deus. Enquanto os judeus geralmente confiavam muito na sua posição como descendentes de Abraão (João 8:33), a verdadeira descendência é determinada pela atitude e a conduta espiritual (João 8:39-40,47).
A circuncisão – a marca de distinção do judeu – teria valor somente acompanhada por obediência perfeita à lei. O gentio que guarda a lei seria igual ao judeu, até capaz de julgar o judeu desobediente.
O verdadeiro judeu não é aquele que fez a circuncisão da carne, e sim aquele que fez a circuncisão do coração.
Por fim, ao lermos Romanos, a sensação que temos é a de que servimos a um Deus extremamente justo. O Espírito Santo deixa muito claro que cada um de nós receberá exatamente o resultado das nossas escolhas e atitudes.
Quem buscar a Deus por meio de Jesus, receberá vida eterna, mas quem o desprezar, tribulação e angústia colherá.
Supomos que Paulo fale sobre a eternidade, mas apresenta seus resultados ainda nesta vida terrena. Para o cristão genuíno, por mais difícil que seja sua vida, ele sempre está guardado pela paz que excede todo o entendimento.
Mas, o ímpio mais afortunado não pode receber o mesmo sentimento, sua vida é rodeada de tribulações e inseguranças na alma, com medo da morte.
É injustiça por parte de Deus? !
Não! Deus é imparcial, dando as mesmas chances a todos para conhecê-lo.
No lugar mais distante e inabitado do planeta, Deus tem um jeito de se revelar às pessoas, mesmo que não haja internet ou TV, pois antes disso tudo, Ele já falava.
Todos os dias, sem exceção, Ele procura sua habitação favorita, assim como procurou a Adão e Eva no jardim, mas, infelizmente, o Senhor tem sido muito rejeitado por essa geração.
Porém, essa rejeição de cada geração, cada um pagará a sua conta.
Pastora Raquel Carneiro IEQ/ sede Hortolândia