8. O Senhor disse a Moisés:

9“Dê este mandamento a Arão e a seus filhos, a regulamentação acerca do holocausto: Ele terá que ficar queimando até de manhã sobre as brasas do altar, onde o fogo terá que ser mantido aceso.

10. O sacerdote vestirá suas roupas de linho e os calções de linho por baixo, retirará as cinzas do holocausto que o fogo consumiu no altar e as colocará ao lado do altar.

11. Depois trocará de roupa e levará as cinzas para fora do acampamento, a um lugar cerimonialmente puro.

12. Mantenha-se aceso o fogo no altar; não deve ser apagado. Toda manhã o sacerdote acrescentará lenha, arrumará o holocausto sobre o fogo e queimará sobre ele a gordura das ofertas de comunhão.

13. Mantenha-se o fogo continuamente aceso no altar; não deve ser apagado.

Em levítico 6 a partir do verso 8 nos é revelado o ofício sacerdotal, os sacerdotes tinham a responsabilidade de prover a continuidade das chamas acesas sobre o altar do Senhor, garantindo que nunca se apagassem, porque isso representava a presença continua de Deus. Pela manhã, eles colocavam as melhores madeiras, colocavam vestes de linho, removiam as cinzas e deitavam novos sacrifícios. Tudo isso para que a chama do Senhor permanecesse acesa.

Hoje, no novo testamento, isso nos mostra que todos nós cristãos fomos feitos sacerdotes e reino de Deus através de Jesus Cristo. Atualmente como igreja precisamos manter o altar do nosso coração queimando, removendo diariamente as cinzas do pecado e do passado, trocar as vestes para se apresentar diante do Santo, e acrescentar lenha diariamente para que o fogo permaneça aceso ardendo, simbolizando a presença de Deus em nossos corações.

Mas, como manter esse fogo queimando dentro de nós?

Nós devemos manter estas chamas acesas, através de vida, oração, frequência de cultos, o jejum, a leitura da bíblia, comunhão com os irmãos em Cristo. Por mais óbvio que seja, tudo isso é o nosso sacrifício diário que manterá a chama da presença Deus ardendo, nos capacitando assim a vencer este mundo.

Deus deseja queimar em nossos corações, cabe a nós escolhermos o melhor caminho para que isso ocorra, desejarmos mais Ele do que esse mundo passageiro nos tornará cheios do Espírito Santo. Esse fogo não pode se apagar! Acredite, sem sacrifícios não haverá fogo. Por isso dê o seu melhor para o Senhor todas as manhãs, com forma de combustão para que o seu coração venha arder em chamas.

O altar hoje é a nossa vida, como “templo do Espírito Santo” (I Coríntios 3.16), por isso devemos entender esta mensagem de forma pessoal e atender a importância que ela tem.

Como diz o Apóstolo Paulo. Não apagueis o Espírito (1Ts 5.19), ou seja, não abafemos o fogo, meus caros irmãos.

Deus abençoe a todos e um ótimo dia!

Paulo Araújo,

Igreja Quadrangular Sede-Hortolândia SP

O livro de Levítico fala sobre a Lei, festas, purificação e sacrifícios... porém seu principal tema era o relacionamento de um Deus puro com um povo impuro, além do relacionamento entre o próprio povo.

A Nação de Israel foi escolhida para servir e adorar ao grande Eu sou e isso não poderia ser feito de qualquer forma, para isso Deus instruiu Moisés.

Nos Versículos 1-4, lemos:

E QUANDO alguma pessoa pecar, ouvindo uma voz de blasfêmia, de que for testemunha, seja porque viu, ou porque soube, se o não denunciar, então levará a sua iniquidade. 2 Ou, quando alguma pessoa tocar em alguma coisa imunda, seja corpo morto de fera imunda, seja corpo morto de animal imundo, seja corpo morto de réptil imundo, ainda que não soubesse, contudo, será ele imundo e culpado. 3 Ou, quando tocar a imundícia de um homem, seja qualquer que for a sua imundícia, com que se faça imundo, e lhe for oculto, e o souber depois, será culpado. 4 Ou, quando alguma pessoa jurar, pronunciando temerariamente com os seus lábios, para fazer mal, ou para fazer bem, em tudo o que o homem pronuncia temerariamente com juramento, e lhe for oculto, e o souber depois, culpado será numa destas

A partir do Versículo 6, a instrução é acerca de como será o sacrifício para expiação desse pecado de acordo com a classe social, para que ninguém deixasse de cumprir.

Levítico 5: 6. E a sua expiação trará ao SENHOR, pelo seu pecado que cometeu: uma fêmea de gado miúdo, uma cordeira, ou uma cabrinha pelo pecado; assim o sacerdote por ela fará expiação do seu pecado. 7. Mas, se em sua mão não houver recurso para gado miúdo, então trará, para expiação da culpa que cometeu, ao SENHOR, duas rolas ou dois pombinhos; um para expiação do pecado, e o outro para holocausto; 8. E os trará ao sacerdote, o qual primeiro oferecerá aquele que é para expiação do pecado; e com a sua unha lhe fenderá a cabeça junto ao pescoço, mas não o partirá; 9. E do sangue da expiação do pecado aspergirá sobre a parede do altar, porém o que sobejar daquele sangue espremer-se-á à base do altar; expiação do pecado é. 10. E do outro fará holocausto conforme ao costume; assim o sacerdote por ela fará expiação do seu pecado que cometeu, e ele será perdoado. 11. Porém, se em sua mão não houver recurso para duas rolas, ou dois pombinhos, então aquele que pecou trará como oferta a décima parte de um efa de flor de farinha, para expiação do pecado; não deitará sobre ela azeite nem lhe porá em cima o incenso, porquanto é expiação do pecado; 12. E a trará ao sacerdote, e o sacerdote dela tomará a sua mão cheia pelo seu memorial, e a queimará sobre o altar, em cima das ofertas queimadas do SENHOR; expiação de pecado é. 13. Assim o sacerdote por ela fará expiação do seu pecado, que cometeu em alguma destas coisas, e lhe será perdoado; e o restante será do sacerdote, como a oferta de alimentos.

Além disso, sob algumas circunstâncias, um israelita deveria oferecer um tipo de sacrifício chamado de “oferta de reparação”. Essas ofertas eram diferentes das ofertas de purificação, pois eram exigidas no caso de ofensas que criavam débitos literais e quantificáveis, que exigiam uma restituição, se possível. Nesse trecho de Levítico, nós temos três situações quando uma oferta de reparação se faz necessária. Versículo14: E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: 15 Quando alguma pessoa cometer uma transgressão, e pecar por ignorância nas coisas sagradas do SENHOR, então trará ao SENHOR pela expiação, um carneiro sem defeito do rebanho, conforme à tua estimação em siclos de prata, segundo o siclo do santuário, para expiação da culpa. 16 Assim restituirá o que pecar nas coisas sagradas, e ainda lhe acrescentará a quinta parte, e a dará ao sacerdote; assim o sacerdote, com o carneiro da expiação, fará expiação por ele, e ser-lhe-á perdoado o pecado.

O tema central de Levítico é a maneira como o povo deveria se relacionar com o Deus Santo.

Já que eles vinham de uma cultura onde adoravam deuses egípcios, e o conceito de adoração deles era totalmente diferente do conceito de adoração que o Deus Santo exigia para o seu povo se relacionar com Ele.

Aqui vemos Deus dando instruções sobre o sacrifício devido quando um Príncipe

(Líder de uma tribo) pecasse, mesmo que inconscientemente ele deveria trazer um bode para ser imolado perante o Senhor.

Seria retirada sua gordura é queimada. Seu sangue seria colocado nos chifres do altar do holocausto.

De igual forma, se fosse por qualquer pessoa do povo, esta deveria trazer uma cabra e faria o mesmo procedimento.

Podemos notar que Deus exige Santidade pessoal de cada um, independente da sua posição.

Os sacrifícios eram uma forma de reconhecer as falhas e reconhecer que precisavam ser purificados para se relacionar de forma adequada com Deus.

Essa também era uma forma de reverenciar e adorar a Deus e expressar sua fé, amor e obediência as suas leis.

Esses rituais descritos em Levítico apontam para aquilo que Cristo viveria por nós, tomando sobre si todos os nossos pecados como um Cordeiro sem defeito ou mancha.

Em 2 Coríntios 5:21 Mostra que Ele se tornou pecado por nós.

Em Hebreus 13:11-13, Cristo sofreu fora das portas da cidade de Jerusalém.

A boa notícia é que já não há mais necessidade de matarmos nenhum animal para purificação dos nossos pecados, uma vez que Cristo já fez isso de uma vez por todas, sendo a propiciação perfeita pelos nossos pecados.

Temos Jesus como nosso sumo sacerdote que é nosso mediador entre nós e Deus, e Ele está nesse exato momento à direita de Deus intercedendo por nós.

Imagino Ele dizendo ao Pai: Pai, através do meu sangue derramado lá naquela cruz, cobri o pecado desse meu filho e dessa minha filha.

Acredito que quando Deus nos olha ele vê em nós o sangue precioso de Jesus e não mais nossas falhas e pecados.

Ainda somos pecadores, sim, mas agora podemos oferecer a Deus o nosso culto racional como forma de nos aproximarmos Dele.

Precisamos entender que o pecado faz com que nos separemos do nosso Criador.

Uma vez que Ele é Santo e por ser quem é não pode se misturar com aquilo que é impuro.

Devemos nos lembrar que o pecado nos traz consequências espirituais e consequências morais.

Mas a maravilhosa graça nos alcançou e hoje não precisamos que ninguém intermeie o nosso relacionamento com Deus, exceto Jesus, através dele podemos nos achegar a Deus com o coração quebrantado e reconhecendo que somos pecadores e que precisamos diariamente ser perdoados, pois cometemos erros e pecados sejam eles de maneira proposital ou na ignorância.

Meus irmãos que possamos nos lembrar que para Jesus custou tudo se entregar por nossos pecados e que pela graça que está disponível a nós, podemos nos aproximar de Deus reconhecendo que dependemos totalmente do favor e misericórdia Dele.

Que ainda hoje o Deus Santo exige do seu povo uma vida de Santificação para um relacionamento com Ele.

Quanto mais perto Dele estivermos, mais Santificados nos tornaremos.

Que Deus abençoe sua vida e tudo aquilo que Ele confiou a você ❤️

Pra. Juliana

IEQ Sede Hortolândia SP

Nesse texto, Deus ordenou a Moisés que dissesse ao povo israelita, o que deveriam fazer caso pecassem de forma não intencional, sendo necessário fazer uma oferta de sacrifício para o Senhor, e nesse trecho do capítulo 4 é descrito os passos de como essa oferta deveria ser feita, caso o sacerdote ou o povo pecassem. É importante perceber que Deus, não é Deus que se agrada com confusão, Ele é um Deus de ordem, e, portanto, suas ordens devem ser seguidas de forma completa. Aqui vemos que Deus não deseja confundir o seu povo, pelo contrário, ele descreve cada passo de como o sacrifício deveria ser feito de forma clara, e em nossa vida devemos seguir o que Deus nos ordena, pois Ele sabe de todas as coisas, mesmo que não faça sentido em nossas vidas naquele momento, ele já tem preparado o melhor para os seus filhos.

Continuando a leitura, percebemos que esse sacrifício tem como objetivo, limpar o povo do pecado que cometeram e permitiu que tivessem intimidade com Deus novamente, porém, após o sacrifício perfeito de Jesus, hoje nós não precisamos mais sacrificar um animal e podemos falar diretamente com Deus, pois Cristo se entregou em nosso lugar na cruz, como um cordeiro teve seu sangue derramado, e rasgou o véu entre nós e o Pai, e agora quando erramos podemos pedir perdão diretamente para o nosso Pai, e através do sangue santo de Jesus que nos purifica, ele libera perdão sobre nós.

Que não venhamos utilizar esse amor, bondade e misericórdia de Deus, para pecarmos quando quisermos, mas que tenhamos uma vida em santidade, buscando intimidade com o Senhor, que só foi possível alcançar através do sacrifício de Jesus, e ter a consciência que se tropeçarmos no caminho e pecarmos, mesmo que de forma não intencional, temos um advogado fiel que nos defende perante Deus, que é Jesus Cristo.

Que Deus abençoe sua vida e sua família, tenham uma ótima semana.

Igor Capelli de Paula

IEQ Sede Hortolândia/SP

Como o próprio nome diz: oferta pacífica, tinha o intuito de promover a comunhão entre o ofertante e Deus, trata-se de uma oferta de paz, podendo também ser uma ação de Graças ao Senhor, ou voluntária por gratidão a algum voto específico alcançado mediante a Graça divina.

A oferta pacífica se distinguia das outras ofertas porque não era uma oferta totalmente queimada, mas seguia semelhante padrão para as ofertas sacrificiais: somente os melhores animais do gado e do rebanho eram oferecidos, porém, na oferta de paz apenas as partes mais ricas e vitais dos animais especialmente selecionados eram ofertadas e queimadas em holocausto, no altar do Senhor..." Isto é, o alimento da oferta feita por fogo, de cheiro suave ao Senhor, outras versões dizem aroma agradável Senhor". (versículos 5 e 16)

O restante do animal da oferta devendo ser cuidadosamente preparado como refeição, e entregue primeiro ao sacerdote que simbolicamente ofertava Deus, para então se juntarem, o ofertante, a sua família e seus convidados a mesa, pois sendo essa uma oferta pacífica, a reunião para comerem juntos em comunhão, consolidava um banquete espiritual celebrado na presença de Deus.

Cabe salientar aqui amados, que essa parte prática da oferta de paz, do ofertante trazer convidados a celebração, isso exortava as pessoas a serem generosas e hospitaleiras, encorajando também o ofertante compartilhar não somente com amigos e parentes, mas também com os menos favorecidos. Haja vista que isso também demonstrava a comunhão com Deus.(Deuteronômio 12, versículos 6/7 e 11/12)

Diante de um texto tão antigo e tão específico, muitas vezes nós nos perguntamos:

Mas como eu vou tirar um exemplo ou uma aplicação prática para nossa vida atualmente?

O que nós podemos perceber nesse texto, amados, é que Deus é zeloso e que Ele tem prazer em perdoar e nos reconciliar com Ele mediante arrependimento sincero, sendo a parte que nos cabe hoje. Porque hoje amados,

" justificados pela fé temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo" (romanos 5:1)

Irmãos, sabemos que Deus já proveu o Cordeiro do sacrifício definitivo, a saber, Jesus, o Cristo, que quando veio ao mundo disse:

"Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo em preparaste; de holocaustos e ofertas pelo pecado não te agradaste.

Então eu disse: "Eis-me aqui, no livro está escrito sobre mim, vim para fazer a tua vontade ó Deus.(Hebreus 10, versículos do 5 ao 7).

Irmãos, sempre que ouvirmos a palavra sacrifício, lembremo-nos de Cristo, O Cordeiro Santo de Deus, que sem pecado algum se entregou como Sacrifício vivo, deu a sua própria vida por amor de mim e de você.

E hoje amados, que a nossa oferta pacífica, de cheiro suave e agradável ao Senhor, seja o apresentar das nossas vidas num culto racional a Deus, de maneira voluntária, agradecidos, trazendo também em obediência os dízimos e ofertas a casa do Senhor, mas não de maneira mecânica como num ritual, mas na forma de ação de Graças por tudo que Deus fez e faz em favor de nós… amém?

Fica na paz…

Que Deus te abençoe, abençoe a sua casa e abençoe a sua família.

No texto hebraico, o título do livro de Levítico é "E Ele chamou". O livro enfatiza assuntos relacionados com a aliança, com detalhes específicos do sacerdote, o levita ou interesses sacerdotais centrados na santidade e adoração.

Levítico é um manual de referência bem organizado para o sacerdócio do Antigo Testamento. Consiste em duas divisões ou temas principais que tem como eixo o capítulo dezesseis, que trata dos regulamentos que regem o dia anual da Expiação, ou seja, dia de se purificar, quando toda a casa de Israel devia jejuar.

Os quinze primeiros capítulos tratam de modo geral com princípios e procedimentos sacrificiais que dizem respeito à remoção do pecado e a restauração das pessoas, a comunhão com Deus. Os onze últimos capítulos enfatizam a ética, a moral e a santidade. Deus deseja que os israelitas olhem para sua santidade, e exige que os mesmos exemplifiquem esse atributo espiritual em suas próprias vidas.

Lendo o livro Levítico capítulo 1.1, observamos que Deus toma a iniciativa de estabelecer comunhão com o seu povo. O Tabernáculo, ou tenda do encontro, representava a presença do Senhor entre o povo de Israel. A partir desse momento segue-se, então, o manual com os procedimentos corretos para os sacrifícios.

A oferta queimada é mencionada, primeiro, como o tipo de sacrifício mais antigo e importante, (Gn 8:20). Os animais para o sacrifício não podiam ser carnívoros e deveriam ser domesticados e sem defeitos. Deus, em sua misericórdia, providenciou um meio de restaurar com o ser humano o relacionamento que havia sido quebrado devido ao pecado. A oferta deveria ser queimada completamente, (exceto o couro), simbolizando um comprometimento total com Deus. Ao colocar sua mão na cabeça da oferta que ia ser queimada, o adorador identificava-se com o que ofertava. Havia provisões de pássaros comuns para que as pessoas mais pobres pudessem oferecê-los como holocausto, (vs 14 ao 17). 

Lv 1.5 O sangue mencionado mais de 80 vezes em Levítico representava vida, (Lv 17:11)

Lv 1.9 As ofertas queimadas são descritas como aroma agradável ao Senhor. Fica claro que o sacrifício não era visto como um meio de apaziguar a ira de uma divindade caprichosa, mas para ilustrar a necessidade de expiação entre o Deus santo e o ser humano pecador.

Lv. 1.11 Matar o animal era um ato religioso. Geralmente o adorador participava levando o animal, identificava-se com ele ao colocar a mão em sua cabeça, confessava os pecados e assistia à morte do animal pelo sacerdote. Atos como derramamento de sangue, a manutenção do fogo, a colocação de pedaços do animal no altar, a limpeza de porções do corpo do animal e a queima do sacrifício eram designados como funções sacerdotais, visto que o sacerdote tinha a função de mediador entre o ser humano pecador e o Deus santo.

Esses sacrifícios foram oferecidos durante o período bíblico. Jesus, (o sacrifício perfeito), em seus ensinamentos nos mostra que a oferta somente era verdadeiramente aceita por Deus quando a intenção do adorador era pura e verdadeira (Mt 5.23,24). 

O sangue de Jesus Cristo é infinitamente mais eficaz do que qualquer outra oferta para purificar a consciência humana de obras mortas, para servir ao Deus vivo, (Hb 9:14).

Enfim, irmãos, assim como Deus instruiu seu povo no passado sobre a verdadeira adoração e uma vida santa em sua presença, hoje através de sua Palavra e do Espírito Santo recebemos a mesma instrução, para termos vida abundante e a verdadeira comunhão com Ele.

Que Deus nos abençoe

Rosana Firmino

IEQ Sede Hortolândia SP

Neste capítulo de Êxodo 40, veremos que Deus manda que Moisés levantasse o tabernáculo, tudo conforme o modelo que havia mostrado a Moisés, devendo o ungir, bem como tudo que nele estava, para que fossem santos, consagrados ao Senhor. A unção do tabernáculo, todos os seus utensílios, assim como dos sacerdotes atendentes, marca a santificação geral e a separação da estrutura e seu pessoal. Uma descrição mais detalhada pode ser encontrada em Lv. 8. A concordância de Moisés com a ordem divina é repetidamente mencionada no presente capítulo.

Com a obra concluída, Moisés lista as tarefas a serem cumpridas para o bom andamento do tabernáculo

Levantou, também, o átrio em volta do tabernáculo, encerrando, assim, a obra. Por fim, a nuvem cobre a tenda e a glória de Deus enche o lugar.

Moisés foi cuidadoso em obedecer às ordens de Deus nos mínimos detalhes. Note que ele não fez uma cópia aproximada da descrição divina, mas uma cópia exata. Nós deveríamos seguir o exemplo de Moisés e sermos bastante detalhistas com respeito à nossa obediência. Se Deus falou para você fazer algo, faça-o, correta e completamente.

Nota -se também que o cuidado físico do tabernáculo exigia uma longa lista de tarefas, cada uma importante para o trabalho da casa de Deus. Este princípio é importante para lembrar hoje, quando a casa de Deus é a igreja. Há tantas tarefas aparentemente sem importância que devem ser realizadas para a manutenção do edifício de sua igreja.

Lavar pratos, pintar paredes, lavar banheiros podem não parecer tarefas espirituais. Mas elas são vitais ao ministério da igreja e desempenham um importante papel em nossa adoração a Deus.

Depois de tudo pronto, a nuvem se levantava, era sinal de que os israelitas deveriam prosseguir sua jornada, senão, eles deveriam aguardar. De dia, a nuvem estava sobre o santuário e, de noite, havia fogo.

No vers. 1 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:

v. 2 No primeiro dia do primeiro mês levantarás o tabernáculo da tenda da congregação.

O primeiro dia do primeiro mês, em outras palavras, o dia de Ano Novo, era apropriado para o uso inaugural da nova estrutura. Visto que os israelitas tinham deixado o Egito na metade do primeiro mês do ano (O tabernáculo foi erigido duas semanas antes do primeiro aniversário do êxodo deles, no início do mês que marcava o início de seu segundo ano de liberdade (Ex 40:17), e nove meses após sua chegada ao monte Sinai (Ex 19:1).12:1-11).

A glória do Senhor enchendo o tabernáculo é o ponto culminante do livro de Êxodo. Deus, que havia tirado o povo de Israel do Egito, havia renovado a sua aliança com o seu povo e feito a sua habitação no meio dele. Os vs 34-38 são um poderoso lembrete dos temas principais do livro. Essa tremenda bênção da presença de Deus foi o resultado da fidelidade às instruções divinas dadas por meio de Moisés.

Deus manifesta a sua proteção com a nuvem de dia e a coluna de fogo à noite (40.36-38). E esses fenômenos eram o modo com que Deus os guiariam pelo deserto.

Nesse final vemos como Êxodo nos mostra que o Deus libertador, que se revelou por sua bondade e compaixão, agora habita no meio do povo.

Ser liberto da escravidão significa ser liberto para o serviço e para honrar a Deus.

Após ler essas passagens, você consegue perceber a relação entre libertação e serviço, entre salvação e adoração?

Assim como os israelitas, fomos salvos da escravidão para cultuarmos e servirmos a Deus.

Essa é a cena da nossa vida cristã, éramos escravos, fomos libertos, vivemos como peregrinos nesse mundo e somos guiados pela glória e proteção de Deus.

Que Deus os abençoe!

Pra. Raquel Carneiro

IEQ Sede Hortolândia SP

Neste capítulo de Êxodo, encontramos uma descrição detalhada das vestes do sumo sacerdote, incluindo o éfode, o peitoral e as demais peças que compunham esse traje sagrado. Cada elemento possui significados únicos que vão além da aparência, simbolizando atributos espirituais e papéis divinos. Os artesãos trabalharam com habilidade e precisão em cada peça, demonstrando dedicação e reverência pela casa de Deus.

O Urim e o Tumim: A Busca por Respostas Celestiais

Descubra a fascinante história do Urim e Tumim, duas pedras preciosas usadas pelo sumo sacerdote para obter respostas divinas. Como esses objetos sagrados eram utilizados para consultar a vontade de Deus? Uma jornada espiritual para entender como a busca por orientação divina moldou a vida daqueles tempos.

A Coroa Sagrada: Simbolismo e Significado

A coroa do sumo sacerdote vai além de um mero adorno. Ela representa autoridade, conexão com o divino e responsabilidades espirituais. Explore o significado por trás dessa peça única e como ela reflete a relação entre Deus e Seu povo.

O Manto Azul Celestial: Entre Céu e Terra

O manto azul do sumo sacerdote é uma das peças mais emblemáticas de suas vestes. Descubra como essa vestimenta se conecta ao reino celestial e à terra, simbolizando a união entre Deus e a humanidade. Uma análise profunda sobre a importância desse manto sagrado.

O Éfode: Símbolo de Honra e Dever

O éfode era uma peça central nas vestes do sumo sacerdote, e sua construção requeria habilidade e dedicação. Explore os detalhes de sua elaboração e o simbolismo associado a essa importante peça, que representava tanto honra como dever.

As Campainhas de Ouro: Sons da Adoração

Neste tópico, mergulharemos no significado das campainhas de ouro que adornavam as vestes do sumo sacerdote. Entenda como esse elemento sonoro estava conectado com a espiritualidade e a reverência durante os rituais religiosos.

O Peitoral: O Poder da Decisão

O peitoral do sumo sacerdote era uma peça ornamental, mas também funcional. Contendo as doze pedras preciosas representando as tribos de Israel, o peitoral simbolizava a responsabilidade do sumo sacerdote de tomar decisões justas e sábias.

O Turbante e a Lâmina de Ouro: Santidade e Conexão Divina

O turbante e a lâmina de ouro são elementos fundamentais nas vestes do sumo sacerdote. O objeto mais sagrado do Tabernáculo: a placa de ouro que ficava presa na testa do sumo sacerdote, com a inscrição "SANTIDADE AO SENHOR". Esse objeto simbolizava a importância da santidade diante de Deus e a consagração do sumo sacerdote para representar o povo perante Ele.

Essa placa de ouro também é um lembrete para nós como cristãos sobre o valor da santificação e da devoção ao Senhor. Podemos nos perguntar: como tem sido a nossa dedicação em servir e honrar a Deus em nossas vidas?

Os Enfeites Bordados: Arte Sacra

O capítulo 39 de Êxodo menciona os enfeites bordados presentes nas vestes do sumo sacerdote. Essas artes elaboradas possuíam significados profundos e revelavam a atenção dedicada à beleza na adoração.

Ao finalizar nossa jornada pelo capítulo 39 de Êxodo, compreendemos que cada detalhe nas vestes do sumo sacerdote tinha um propósito maior do que o aparente.

Cada peça das vestes do sumo sacerdote possui simbolismos espirituais, refletindo atributos divinos, conexão com o sagrado e responsabilidades religiosas.

Esses trajes representavam a santidade e a autoridade do sumo sacerdote perante Deus e o povo.

Cada detalhe carregava significados profundos e ajudava a estabelecer a conexão entre o mundo humano e o divino.

IEQ / Sede Hortolândia SP

Pastor Valter Machado

Ao ler este capítulo, nos perguntamos o motivo destas coisas estarem tão bem detalhadas a ponto de serem recriadas novamente e, na verdade, esta era a intenção, visto que se algo se danificasse, não estaria perdido para sempre, mas haveria uma maneira de refazer. Na nossa vida também é assim: quando falhamos, parece não haver jeito, mas Deus deixou tudo planejado para que a nossa comunhão com Ele fosse reconstruída.

Cada objeto mencionado neste capítulo era parte importante dentro do tabernáculo, e todos eles tipificavam Cristo e sua obra redentora, pois as coisas contidas no velho testamento eram sombras das coisas que haveriam de acontecer hoje (Hb. 10-1).

Veremos agora cada um dos itens mencionados no capítulo:

O altar do holocausto, que era de madeira de cetim, com suas medidas exatas; era o local onde o animal era sacrificado para que a pessoa pudesse ser livre da culpa, mas não perdoada dos pecados. Esse altar tipifica a cruz, onde o Cordeiro de Deus foi sacrificado para que pudéssemos ser perdoados dos nossos pecados;

A bacia de bronze ou pia de cobre, era onde os sacerdotes se lavavam antes de entrar no santo lugar, representando nossas orações a Deus por perdão para que nossas preces sejam ouvidas;

O átrio ou o pátio é o local externo onde os preparativos para se entrar na presença de Deus acontece;

O reposteiro ou os cortinaços são as divisões dos locais dentro do tabernáculo.

Para concluir, vemos que além de vermos os detalhes dos objetos dados por Deus, havia também um passo a passo para que os sacerdotes entrassem na presença de Deus, e quero deixar algumas perguntas para nossa meditação: Deus porventura mudou? Como temos entrado em sua presença? Temos usado as vestes corretas? Temos nos purificado antes de entrarmos em sua presença? Temos levado as coisas de Deus a sério ou fazemos de qualquer maneira?

No antigo testamento, aqueles que faziam as coisas de qualquer maneira, eram mortos pela santidade de Deus presente naquele lugar, mostrando para nós que sempre há uma consequência para aqueles que não estiverem puros diante de sua presença. Que hoje façamos uma autoanalise, e se preciso for, troquemos nossas vestes espirituais para usufruirmos de todos os benefícios de estar diante do nosso Deus.

Que Deus abençoe você, sua casa e o seu dia em nome de Jesus!

Fabio dos Santos

I.E.Q. - Sede Hortolândia

Olá queridos irmãos, que a paz do Senhor Jesus esteja com você, com a sua casa e toda sua família. Meu nome é Érik Campos e sejam bem-vindos a mais uma Devocional Edificai. Hoje falaremos dos utensílios do tabernáculo, está em Êxodo, capítulo 37, dos versículos 01 ao 29.

Neste capítulo é falado como foi elaborado cada objeto do tabernáculo, sendo eles: a arca, o propiciatório, a mesa, o candelabro, o altar do incenso, o óleo sagrado e o incenso santo. Cada um tem uma especificação, um detalhe, um material específico e muito ouro.

Como extrair uma reflexão de um capítulo desse, onde só consta características de objetos? Mas duas perguntas me vem à mente: por que tantas especificações e detalhes para elaboração das peças que o próprio Deus orientou? A segunda é, por que deveria ser de ouro?

Muitas pessoas há muito tempo consideram “pecado” ter luxo ou itens caros nas coisas de Deus, com um discurso de “por que não usa esse dinheiro para ajudar os pobres ou para acabar com a fome do mundo?”. Também, ter muito dinheiro ou coisas caras foi considerado pecado, e em outros momentos a falta disso também foi interpretada como castigo ou pecado. Mas quer saber de uma coisa? Tudo isso só tem “extremo valor” e gera espanto em nós que somos seres humanos, ouro, diamantes, coisas caríssimas não são nada para Deus, e se tratando de excelência, o Único que realmente merece toda a excelência, talento e capricho é o nosso Deus, ainda que Ele não precise disso e nada disso irá mudá-lo, temos que ter em mente que tudo que formos fazer para Ele, deve ser em excelência.

Que Deus te abençoe e você tenha um excelente dia, um grande abraço.

Érik Campos

Devocional Edificai

IEQ Sede Hortolândia