Levítico 14, fornece instruções para a purificação de indivíduos que se recuperaram de doenças de pele e para a limpeza de casas afetadas por mofo ou bolor. O capítulo enfatiza o processo de restauração e a importância da limpeza dentro da comunidade. Os rituais enfatizam o compromisso dos israelitas em manter a pureza pessoal e ambiental, conforme os mandamentos de Deus.

A casa do leproso também requeria purificação. A condição de lepra numa casa podia referir-se a própria lepra ou a existência de pragas, como fungos e míldio. Se a casa não pudesse ser completamente limpa, tinha de ser totalmente destruída (v 45).

Esses regulamentos com relação à saúde e à higiene relacionavam-se com a segurança da comunidade. Apesar de um fungo não ser muito prejudicial em si, o ambiente que favorecia seu crescimento não era saudável. Esses regulamentos lembravam aquele povo que o Senhor se preocupava com a saúde e higiene de todos. O descuido e a falta de higiene da casa não podiam ser tolerados. A declaração que identificava o Senhor como a fonte da Praga da lepra revela a perspectiva limitada das pessoas em Israel antigamente (vs 33,34). Segundo o seu ponto de vista, não havia nenhuma causa secundária evidente. Eles não consideravam as atitudes da pessoa no ambiente, tudo que era agradável bem como o desagradável vinham do Senhor.

Irmãos, aqui entendemos quão grande era o zelo do Senhor pelo seu povo. As leis de Deus não abrangiam apenas a vida espiritual do seu povo, mas também a moralidade, os relacionamentos, a saúde e a higiene, para que eles pudessem desfrutar o melhor dessa terra. E todo esse ensinamento foi deixado para nós. Por isso, concluo esse devocional, ressaltando a importância do estudo da Palavra de Deus para nossas vidas. 

A Bíblia é o nosso Manual de Instrução, que não deve ser apenas lida, mas estudada diariamente, pois nela encontramos as verdades e riquezas para nossas vidas.

Que Deus nos abençoe

Rosana Firmino

IEQ Sede Hortolândia SP

Levítico 14:11 - ¹¹ E o sacerdote que faz a purificação apresentará o homem que houver de purificar-se com aquelas coisas perante o Senhor, à porta da tenda da congregação.

Amados, o livro de LEVÍTICO, em seu Capítulo 14, traz como premissa maior o estabelecimento dos sacerdotes e das ofertas, a qual nos é mostrado as leis de pureza e impureza e seus procedimentos aos curados.

A pureza era considerada um meio para que as pessoas pudessem se aproximar de Deus e permanecer em bom convívio com a comunidade.

Com base nestas informações, se cremos que Deus é o mesmo ontem hoje e será eternamente, é possível compreender o porquê hoje tantas pessoas possuem resistência com os “sacerdotes locais” e a comunidade local, mesmo diante de inúmeras provas irrefutáveis de testemunhos e vidas transformadas e curadas pelo poder de Deus.

Talvez, a resposta esteja na falta de pureza em seus corações, em suas palavras, em suas ações, em suas escolhas, e em suas decisões, pois seus corações estão em Israel, mas eles não possuem a aliança de um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.

Neste sentido, no capítulo 14, vemos que Deus manifestou a sua intenção de cuidar dos casos de cura aparente, aquelas que desaparecem do corpo físico com o tempo, fazendo com que uma pessoa isolada pudesse ser readmitida à sociedade pela autoridade de um sacerdote.

O homem de Deus, por sua vez, saía ao encontro da pobre vítima para examiná-la, verificando os sintomas tal como tinha feito antes.

Após a constatação da cura, seguiam-se os ritos e regras antes da sua aceitação na sociedade.

Bem diferente, são os dias atuais, em que basta apenas aceitar Jesus com a sua boca, e logo são inseridos a congregação e logo trabalhando, todavia em muitas vezes escondem em almas dissonantes a lepra da falta de caráter, que insiste em fazê-los andar de forma desarmônica diante do alinhamento do rebanho do Deus criador.

As regras, antes observadas, envolvia dois estágios;

1- um ritual que envolvia duas aves, fora do arraial (Lv. 14.3-7) – para entender que toda impureza deve ser colocada para fora, não cabe entre os santos.

2 – uma série de sacrifícios no santuário, oito dias mais tarde(vs 10-20) – para todos entender que o local de oferecer sacrifícios, não é aonde nos achamos, mas sim, na casa de Deus, no santuário, em meio a congregação, como disse Deus a Moisés.

3 – Um ritual alternativo era provido para os mais pobres (vs.21,22) – para ficar claro que as nossas dificuldades financeiras não nos eximem das nossas responsabilidades para com as coisas espirituais.

Desta forma, conforme descrito no versículo 11, o sacerdote traz o homem purificado a porta da congregação, ali é dado o décimo segundo dos dezenove passos necessários.

Em ato contínuo, prossegue o processo da purificação da vítima de lepra, o seu coração agora está transbordando de alegria, pois ela será trazida a porta da congregação, no Tabernáculo de Deus, pois ela já havia adquirido a restauração social e agora com grande gozo na alma irá adquirir a restauração religiosa, podendo voltar a adorar a Deus, recebendo seus direitos permanentes de estar dentro dos seus átrios.

Portanto, todos nós que um dia fomos leprosos, ou que ainda somos, a boa notícia é que o nosso sumo sacerdote Jesus, o filho do Deus vivo, já nos colocou dentro do Santo dos santos de uma vez por todas.

Então, limpe-se, purifique-se, com as suas palavras de vida eterna, e beba da água da vida que jorra para eternidade.

Por fim, depois de todo aquele ritual ninguém poderia duvidar da pureza do tal homem, da mesma forma depois do sacrifício de JESUS CRISTO ninguém poderá condenar aquele que Ele chamou e escolheu.

E disse Jesus; “EU QUERO”, SEJA CURADO E FIQUE LIMPO.

Esse capítulo vai tratar sobre os procedimentos a serem tomados pela liderança e todo o povo de Deus quanto a lepras, doenças crônicas de pele, úlceras e furúnculos, queimaduras, doenças na cabeça e no queixo, falando também sobre eczemas e impinges, calvície, sobre como agir com o leproso, e até sobre o mofo e a lepra nos objetos.

Na leitura algumas coisas nos chamam atenção e se repetem durante a narrativa do texto, como a figura importantíssima da pessoa do sacerdote e o exercício do seu ofício, como também o número sete, e a questão de estar puro ou impuro, são essas questões notáveis e bem repetidas e elas têm um porquê.

Percebemos ao ler o capítulo, que o Deus Santo tem zelo pela sua santidade e por seu povo, é por isso que vemos tanto cuidado e detalhes minuciosos sobre diversas questões na vida cotidiana do povo santo de Deus.

Lembrando que esse povo saiu da escravidão e do meio de muita idolatria, e que agora conduzidos por esse Deus precisam aprender sobre a santidade e sobre o Santo.

Sabemos que as coisas antigas reveladas na lei mosaica eram uma sombra daquilo que haveria de vir em Cristo, a verdadeira e plena santidade e o conhecimento mais abrangente e profundo do Santo também só nos são reveladas em Jesus Cristo. Isto posto, podemos compreender melhor sobre o porquê essas leis foram importantes naquele tempo e como elas podem comunicar e nos dar base para entender muito mais hoje, a respeito desse Deus Santo e sua santidade em nossas vidas.

Fica claro ao ler os versos de Levítico 13, que o Senhor quer que seu povo aprenda a distinguir o que é puro do que é impuro, que eles aprendam que o que é maléfico e contagioso não pode ser alastrado no meio do povo, e que como pecadores o povo de Deus precisa de um mediador que é o sacerdote e do seu ofício sacerdotal para serem de fato considerados puros e aceitos em sua presença!

Quando fala dessa doença contagiosa atacando até mesmo os objetos, é mencionado que neste caso os objetos contaminados deveriam ser queimados no fogo! E a pessoa que fosse constatada com a contaminação deveria ser considerada impura e ficar fora do acampamento para não contagiar outras pessoas.

Toda lei dada está comunicando algo, ela não somente serve para proteger e abençoar o povo, mas também para ensiná-los sobre a pessoa e caráter do seu legislador.

Deus deu leis específicas para revelar coisas específicas sobre sua natureza e vontade, e essa vontade e natureza sendo reconhecidas e honradas beneficiam a nossa própria vida e glorificam esse nosso grande e santo Deus.

Que neste dia você se lembre que o Deus Santo te chamou para sua santidade. Que você tem um sumo sacerdote que está intercedendo por você, alguém que está à direita do Pai declarando que você é puro, alguém que está subtendendo você ao fogo santo da sua presença para purificar e santificar ainda mais a sua vida, alguém que deseja te encher da plenitude do seu Espírito, e que deseja que você seja uma benção no meio do seu povo!

Lembrando que sem santidade ninguém verá o Senhor…

Que sejamos Santos em todos os nossos procedimentos!

Santifique-nos ainda mais a medida que o tempo se aproxima para que os nossos olhos possam vê-lo naquele grande dia!

Santifiquemo-nos hoje para que amanhã o Senhor possa fazer maravilhas em nosso meio.

Que você receba essa palavra e seja abençoado por esse Deus.

Um abraço do seu irmão em Cristo, Mike Willians.

IEQ Sede Hortolândia SP

A mulher após dar à luz era considerada impura. A perda de sangue significava que a pessoa está incompleta e impura.

O termo “impura” não se refere à imoralidade; em vez disso, ele se refere à impureza ritual. Um ritual é um ato, ou uma série de atos simbólicos, que tem o propósito de comunicar uma mensagem.

O sangue pertencia ao Senhor porque apenas ele é soberano sobre a vida. Levítico nos diz que “a vida da carne está no sangue” (Lv 17.11a). Esse raciocínio teológico explica porque a lei mosaica requeria que uma nova mãe se submetesse a uma purificação ritual após ter dado à luz. Era necessário haver uma prestação de contas pelo fluxo de sangue pós-parto da nova mãe na vida cerimonial do povo.

Três etapas são necessárias para transformar a impureza em pureza: (1) a mulher permanece impura por sete ou até 14 dias, dependendo do sexo da criança; (2) na segunda fase, que dura de 33 a 66 dias, ela não é nem pura, nem impura; e (3) finalmente ela oferece sacrifícios a fim de entrar em plena comunhão com o povo da aliança.

Novamente, essa não era uma questão higiênica; ela tinha uma função simbólica. O fato era que homens e mulheres não eram naturalmente puros; apenas Deus é puro em todas as suas perfeições morais. Portanto, teria de haver, por uma razão simbólica, um período de segregação até que o corpo da mulher retornasse ao seu estado normal.

O tempo de purificação para a mãe é o dobro do tempo se ela dá à luz uma menina em vez de um menino. A razão é incerta, embora possa ser que a menina seja potencialmente mais impura devido à probabilidade de menstruação e de um futuro parto. Em qualquer caso, não existe qualquer sugestão de que a razão para a distinção seja qualquer tipo de suposta "inferioridade" das mulheres.

A circuncisão da criança acontecia no caso do nascimento de um menino, os sete dias iniciais de reclusão doméstica eram seguidos pelo rito da circuncisão. No oitavo dia após o nascimento, a mãe levava a criança ao santuário, onde o prepúcio do menino era cirurgicamente removido. A circuncisão dos hebreus foi requerida de Abraão e sua descendência como um sinal da aliança que Deus havia feito com o patriarca e todos os seus descendentes (Gn 17.11-14,23-27; 21.4). Essa marca no corpo indicava que a criança era membro da comunidade da aliança.

A purificação ritual em Israel reconhecia o milagre do nascimento como um dom de Deus, mas também a necessidade de reconciliação, pois Deus, em suas perfeições, não poderia tolerar nada menos que esse padrão no meio do seu povo. A iniciação da criança no povo da aliança de Deus, por meio da circuncisão, alimenta a esperança de um povo espiritualmente vivo e obediente à Palavra de Deus.

O nascimento de uma criança é uma grande alegria e a palavra de Deus dá imenso valor aos filhos. O salmista reflete a visão das Escrituras acerca do nascimento de filhos: “Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão. [...] Feliz o homem que enche deles a sua aljava” (Sl 127.3,5).

Pra Nathália Tonezer

IEQ Sede Hortolândia

Este capítulo vem retratar o zelo de Deus com seu povo ao mostrar-lhes animais dos quais eles poderiam se alimentar, bem como os animais dos quais eles não poderiam nem sequer tocar. E por quê? Principalmente por conta de sua saúde. Sempre vemos na história da humanidade o quanto as nações padeciam com graves doenças e pestes, um exemplo disso foi a peste-negra que assolou e devastou a Europa. E tudo isso por quê? Por conta da falta de higiene e alimentação inadequada, já os judeus escapavam dessa enfermidade devido à observância da lei, das boas práticas de higiene e alimentação. Lendo um pouco mais o capítulo, encontrei um paralelo no texto: se observarmos os versículos 43 ao 47, podemos perceber algo incrível. Leia comigo:

“Não façais as vossas almas abomináveis por nenhum réptil que se arrasta, nem neles vos contamineis, para ser imundos por eles;

Porque eu sou o Senhor vosso Deus: portanto, vós vos santificareis, e sereis santos, porque eu sou santo; e não contaminareis as vossas almas por nenhum réptil que se arrasta sobre a terra;

Porque eu sou o senhor vosso Deus, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja o vosso Deus, e para que sejais santos; porque eu sou santo.

Esta é a lei dos animais, e das aves, e de toda a alma vivente que se move nas águas, e de toda alma que se arrasta sobre a terra;

Para fazer diferença entre o imundo e o limpo; e entre os animais que se podem comer e os que não se podem comer.”

Quando lemos este texto, podemos ver uma grande semelhança com Gênesis 3: 1-24, quando Eva e adão acabam desobedecendo uma ordenança do Senhor, que também havia lhes falado sobre as árvores das quais eles poderiam comer e da que eles não poderiam comer. Também podemos notar que, assim como no texto base de Levítico, em Gênesis eles são contaminados por conta de um réptil que se arrasta sobre a terra.

Para concluir nossa meditação de hoje, quero dizer que tudo o que está estabelecido na Palavra de Deus, foi posto para nossa proteção, salvação e livramento, não devemos questionar, devemos confiar e praticar, sabemos que não é fácil obedecer ao que Deus nos manda, porque nossa mente e razão querem lutar contra a nossa fé, mas devemos combater isso amortecendo nossa carne, e isso a própria Palavra nos ensina: com Jejum, oração e meditação em sua Palavra. Deus quer nos santificar, nos tornar semelhantes a Ele, como no início (Gn. 1: 26).

Que Deus abençoe você, sua família e o seu dia, amém!

Fabio dos Santos

I.E.Q. - Sede Hortolândia

No capítulo 10 do livro de Levítico, nos versículos 1-20, podemos ver que Nadabe e Abiú, não agradaram ao Senhor quando trouxeram fogo estranho perante a face do Senhor, e o fogo do Senhor os consumiu.

O Senhor adverte a Arão sobre o consumo de vinho ou bebida forte, exorta para que se faça diferença entre o santo e o profano, entre o limpo e o imundo. Vários são os deveres e diretrizes nesse capítulo.

Podemos então refletir, e logo nos perguntar.

De que forma temos nos apresentado ao Senhor?

Quais ofertas estamos trazendo diante do altar?

Estamos nos santificando?

Estamos buscando a purificação dos nossos pecados, em Cristo Jesus?

Para aqueles que estão como líderes, estamos sendo obedientes à palavra de Deus, e aos nossos líderes?

O Senhor nos exorta a termos uma vida reta, consagrada, deixando a impureza do pecado, buscando a santidade.

Nos ensina ainda acerca de ordem e decência, a seriedade com que a obra de Deus deve ser feita, acerca da importância em aceitarmos e cumprir sua vontade.

Se tão somente obedecermos seus estatutos e juízos, certamente teremos a recompensa de desfrutar da Glória do nosso Deus.

Que Deus abençoe grandemente sua vida, com paz, saúde e sabedoria em nome de Jesus!

Paula Estevam Barbosa dos Santos

I.E.Q. - Sede Hortolândia

Em Levítico, capítulo nove, vimos o Início da Ministração, dos capítulos (1 ao 7), já vimos a expiação, o perdão para o pecador, dos capítulos (8 ao 10), nós vimos a mediação, no capítulo oito são consagrados os Sacerdotes, e aqui no capítulo nove eles vão começar a ministrar. Existe sim uma misericórdia muito grande, e deve existir uma misericórdia no momento da ministração, não podemos ministrar de qualquer jeito, existe todo um protocolo, e todo um critério, eles não podiam ferir esse critério. Porque no momento da ministração, os Sacerdotes representavam a Deus. Então eu e você precisamos aprender muito com esses princípios que estão aqui para nós e servirmos a Deus com excelência.

(Lv 9: 1-9). Aqui em Levítico nove, vimos o Início do ministério dos Sacerdotes em um dia marcado por muitos sacrifícios, holocaustos, ofertas pacíficas. Mas o que me chamou a atenção foi o surgimento da Glória de Deus, simbolizando aprovação e

aceitação de tudo apresentado diante dele. E seguindo todo o ritual e todas as instruções que o Senhor Deus havia apresentado aos Sacerdotes, atrairiam para si e sobre si a Glória de Deus. Se eu e você desejamos ver a Glória Deus, se as nossas igrejas desejam ver a Glória de Deus se manifestando no seu meio, nós precisamos seguir os mandamentos da sua palavra. Os sacerdotes fizeram isso, Moisés garantiu que isso fosse feito, Arão e seus filhos fizeram exatamente como o Senhor Deus haviam dito. (Levítico 9:23-24). E tudo isso nos mostra que o Senhor está sempre aberto a receber a Santificação que lhe apresentamos. Devoção e piedade são algo que o Senhor ama, o apóstolo Paulo falando sobre isso disse: “De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro”. (1 Tm 6:6). Vemos aqui o termo grego que o apóstolo Paulo utiliza é (Eusebia) e significa: Reverência, Respeito, Fidelidade a Deus. Então a piedade dos Sacerdotes, sua devoção, a sua fidelidade às instruções das

ofertas dos sacrifícios, o fato deles terem seguido o protocolo com a intensão correta, fez com que no final, a Glória do Senhor enchesse e aparecesse naquele lugar. Se eu e você desejamos o mesmo, se queremos ver a Glória do Senhor sobre nossas vidas, precisamos seguir os mandamentos da sua palavra, precisamos estar atentos aos princípios.

Isso não significa que eles mereciam isso. Nós nunca vamos merecer, nem eles iriam merecer nem nós, é tudo pelo poder da graça. Lembre-se que os Sacrifícios e as ofertas apresentadas tinham a função de lembrá-los que eram pescadores e que precisavam da mediação de um Sacerdote.

Tudo isso apontando para Jesus, nos nossos dias acontece o mesmo. Nós precisamos sempre da graça de Deus, mas temos que obedecer sua Palavra e guardar seus mandamentos, assim veremos no final a sua glória, veremos sua poderosa mão sobre as nossas vidas, e vamos ver o seu agir.

Lembrando que há pessoas que acham que vão merecer, nós nunca vamos merecer, precisamos estar atentos aos princípios e guardar a sua palavra. Lembre-se que quando o SenhorJesus estava prestes a partir, ordenou aos apóstolos em (Atos 1: 4) que eles permanecessem em Jerusalém, que até do alto eles recebessem o poder do Espírito Santo. Eles aguardaram as instruções, seguiram o mandamento e assim aconteceu.

Se você já estudou o livro de Provérbios, você vai ver o valor da Sabedoria, e o valor de guardarmos os princípios da Sabedoria. Muito mais importante do que ouvir as instruções e guardamos os mandamentos, é obedecê-los.

Nesse capítulo veremos a consagração de Arão e a consagração de seus filhos, a qual fora realizada conforme o Senhor havia determinado anteriormente (Êxodo 28). Então toda congregação se reuniu à porta do templo, e iniciou-se a cerimônia com a lavagem com água.

Após, Arão vestiu a túnica e fora ungido, bem como o santuário e tudo que ali havia. Em seguida, este mesmo ritual foi realizado com os filhos de Arão.

Então, o novilho foi imolado para expiação do pecado.

(v.18) Depois fez chegar o carneiro do holocausto; e Arão e seus filhos puseram as suas mãos sobre a cabeça do carneiro.

Depois fez chegar o outro carneiro, o carneiro da consagração; e Arão com seus filhos puseram as suas mãos sobre a cabeça do carneiro.

A santidade de Deus requer uma consagração do lugar, dos utensílios e das pessoas que ministram perante o Senhor.

Isso foi satisfeito por Cristo através de sua oferta perfeita. (Hb 7:26).

Os sacerdotes fizeram reconciliação por seus próprios pecados antes de serem mediadores para o povo. A morte de um animal era necessária, mas não podia remover os pecados do povo (Hb 5:3). Apenas a morte de Jesus Cristo alcançou plena expiação (2Co 5:21). 

(v.27) E tudo isto pôs nas mãos de Arão e nas mãos de seus filhos; e os ofereceu por oferta movida perante o Senhor.

(v.28) Depois Moisés tomou-os das suas mãos, e os queimou no altar sobre o holocausto; estes foram uma consagração, por cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.

(v.29) E tomou Moisés o peito, e ofereceu-o por oferta movida perante o Senhor.

Aquela foi a porção de Moisés do carneiro da consagração, como o Senhor ordenara a Moisés.

(v.30) Tomou Moisés também do azeite da unção, e do sangue que estava sobre o altar, e o espargiu sobre Arão e sobre as suas vestes, e sobre os seus filhos, e sobre as vestes de seus filhos; e santificou a Arão e as suas vestes, e seus filhos, e as vestes de seus filhos com ele.

(v.35) Ficareis, pois, à porta da tenda da congregação dia e noite por sete dias, e guardareis as ordenanças do Senhor, para que não morrais; porque assim me foi ordenado (v.36) 

E Arão e seus filhos fizeram todas as coisas que o Senhor ordenara pela mão de Moisés.

Vemos, sendo, colocada em ação as determinações que Deus havia dado a Moisés quanto à consagração dos sacerdotes. Esta função deveria ser exercida por Arão e seus descendentes.

Que responsabilidade dessa família em exercer uma função que apontaria para Cristo! Embora, realmente, exista muita honra nisto, não podemos deixar de observar as duras consequências advindas do fracasso nessa missão, as quais poderiam incidir em morte, (v. 35).

Considerando que, de igual forma, fomos chamados ao sacerdócio e que, somos, igualmente, cartas vivas, que devem apontar para Cristo (2 Coríntios 3:3), guardemos em nosso coração a necessidade do zelo nessa atribuição.

As escrituras nos ensinam que este critério ainda é esperado de nós; Jesus veio para nos limpar de nossas iniquidades e nos transformar em um povo zeloso, um povo de boas obras (Tito 2:14)

Que Deus abençoe a sua vida e a vida de sua família

O primeiro trecho fala sobre Deus proibir comer sangue e gordura dos animais.

Ao estudar mais a fundo, a própria Bíblia explica que para Deus o sangue representava a vida daquele animal, portando, para comer aquela carne deveria ter o sangue drenado. Naquele tempo era necessário o sacrifício de animais para alcançar a salvação, o Sangue assim como a vida, significava a expiação pelas almas, dessa forma quando o sangue era derramado, representava a vida do adorador que era redimido. Dessa forma, hoje nós temos o sacrifício de Cristo por nós, Ele foi nosso cordeiro perfeito que se sacrificou por nós e por isso não realizamos mais o sacrifício de animais atualmente.

Já a gordura, representava uma parte mais seleta da carcaça que era oferecida a Deus.

No próximo trecho fala sobre partes oferecidas aos sacerdotes, pois parte do sacrifício deveria ser entregue a esses homens.

Nos últimos trechos falando sobre a gordura oferecida a Deus e as partes entregues ao sacerdote, representa bem o que Deus quer nos ensinar sobre entregar nosso melhor, carne naquele tempo era algo que não se tinha acesso a todo tempo, então era algo precioso para aquele povo, mas através dos sacrifícios o Senhor os ensinava que a melhor parte deveria ser oferecida para Ele, e que uma das partes também seria dos líderes espirituais. Daqui tiramos uma preciosa lição, entregue ao Senhor o melhor que você tiver de mais precioso, seja financeiramente, seja um dom ou em sua vida espiritual, mas não se esqueça de honrar também aqueles que lutam suas batalhas espirituais com você, sua liderança, seus pastores, seja generoso e humilde também para os servir, não apenas por uma doutrina, mas por um ensino do Senhor para nós, ame o Senhor teu Deus sobre todas as coisas e ao seu próximo como a ti mesmo.

Espero que reflita sobre isso, que Deus te

abençoe nessa semana e até o próximo devocional.

Gabi Neves

IEQ Sede Hortolândia SP

Levítico irá falar sobre os rituais e sacrifícios que os israelitas precisavam realizar para se aproximar de Deus, dois desses rituais eram as maneiras pelas quais os israelitas podiam agradecer a Deus oferecendo sacrifícios, nos outros três sacrifícios eram as maneiras diferentes que os israelitas poderiam pedir desculpas, perdão ao Senhor, de maneira que Ele perdoasse seus pecados. Então, os israelitas confessavam que os seus pecados trouxeram mais mortes, os distanciaram do Senhor, trouxeram coisas ruins para o mundo e isso fez com que o Senhor, desse mais uma oportunidade ao seu povo, de maneira que Ele os perdoasse. Então, cada animal que era oferecido em holocausto, era oferecido no lugar do pecado, dos pecadores que é citado nesse capítulo, cada animal cobria o pecado dos pecadores. Dessa forma, através dos rituais, os israelitas lembravam da graça do Senhor sobre a vida deles. No capítulo 07, versículo 01, irá falar sobre a regulamentação da oferta pela cura, neste capítulo iremos ver as regras, as regulamentações, referentes a lei de oferta, pelo pecado, a maneira que essas ofertas precisavam ser oferecidas, e cada orientação de como elas deveriam ser ofertadas ao Senhor. Deus, nos mostra em cada uma dessas orientações, a maneira que Ele procurava se aproximar do pecador, dando mais uma chance, apesar dos pecados, Ele nos proporcionou mais uma chance, Ele proporcionou os animais morrerem no lugar dos nossos pecados, o Senhor vai nos mostrar realmente a graça dEle sobre nós. Trazendo para os dias atuais, depois irá falar sobre a oferta pela cura, o pecador irá mencionar como o pecado pode atrair coisas ruins para nossas vidas, como inimizade, distância, separação de Deus. No versículo 1, irá falar sobre realizarmos a oferta santíssima que era o sacrifício, para tirar a culpa das pessoas. O versículo diz assim: "Esta é a regulamentação da oferta pela culpa, que é oferta santíssima: o animal da oferta pela culpa será morto no local onde são sacrificados os holocaustos, e seu sangue será derramado no altar", irá falar sobre cada parte do corpo do animal, que estava sendo oferecido ao Senhor. Depois do versículo um, no versículo onze vai falar que foram oferecidas ofertas de paz e comunhão, que deveriam ser entregues ao Senhor, toda carne do animal precisava ser comida no mesmo dia, não poderia deixar para o dia seguinte. No versículo vinte e um, irá falar que ninguém poderia tocar nas impurezas do ser humano, de animal ou qualquer ser vivo, o individuo que fizesse isso seria banido pelo povo.

Então, a gente vê, que mesmo os israelitas pecando, errando, o Senhor da mais uma oportunidade a eles, de realmente poder ofertar o sacrifício ao Senhor. Isso, nos lembra o que está escrito em 1 João 1:29, no dia seguinte João viu a Jesus e disse: "Eis que é o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". Com isso, lembramos que Jesus é nosso sacrífico VIVO, no momento que Ele se entregou por nós na cruz, não foi necessário ter mais holocaustos porque, Jesus já levou com Ele, nossos pecados, medos, dores, tudo o que fazia com que antes tinha que oferecer o sacrifício. Hoje, basta a gente se arrepender de todo nosso coração e nos aproximar ainda mais dEle, porque o pecado, ainda continua trazendo morte e coisas ruins para nossa vida. Mas, que tenhamos a certeza que o Senhor já foi o sacrifício perfeito e Ele levou sobre si tudo o que nos distanciava do Senhor, que possamos confiar nEle e nos lembrar disso, Ele é o grande "EU SOU". Amém? Que Deus abençoe e vocês tenham um ótimo dia! :)

IEQ Sede Hortolândia SP