Olá, pesquisadoras e pesquisadores desse nosso Brasil! Voltamos com mais um episódio, e esse é daqueles há muito tempo desejado e planejado. Por conta de uma crescente onda de desinvestimento em ciência e tecnologia no Brasil, bem como toda a situação vexatória em que se encontra a gestão educacional do país, muito tem se falado sobre a fuga de cérebros por aqui. Durante alguns anos, mais especificamente entre os anos de 2008 e 2014 (durante os governos Lula e Dilma), observamos um crescimento no investimento em formação científico-acadêmica em parceria com instituições internacionais, onde nosses pesquisadores tinham financiamento para estudar em instituições internacionais de grande relevância e retornavam para o país para contribuir com seu conhecimento em nossas universidades. Política essa, extremamente criticada por quem ajudou a desmoronar a nossa política de ciência e tecnologia. Com a pandemia da Covid-19, a péssima gestão sobre a crise econômica que se agravou com a pandemia, observamos a retirada massiva de investimento em ciência e, junto a isso, o aumento do número de pesquisadores que “fugiram” para outros países em busca de melhores condições de trabalho e reconhecimento. Com isso, assistimos ao fenômeno denominado de “fuga de cérebros”. Mas isso se dá em um contexto de uma crise migratória no mundo, com especial atenção para a Europa, sem precedentes. Agrava-se ainda por, no início de 2022, assistirmos a explosão de um conflito armado no leste europeu que afeta ainda mais esse processo migratório. Não está nada desconectado. E para falar sobre isso, convidamos uma mulher podcaster, a Lilian Moreira que, além de viver a situação de imigrante, resolveu contar tudo em um podcast que traz um conteúdo extremamente importante para desmistificar muita coisa sobre o universo do “lá fora é melhor”, o podcast Femigrantes.br.