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By Estadão
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O ministro do STF Alexandre de Moraes deve mandar entre hoje e amanhã o relatório do inquérito do golpe ao Procurador-Geral da República, Paulo Gonet. O relatório de mais de 800 páginas foi elaborado pela PF com a descrição da tentativa de golpe de Estado. Paulo Gonet tem três alternativas a partir da análise das provas reunidas pelos agentes federais: denunciar os indiciados, arquivar o caso ou solicitar novas diligências. A lei estabelece que Gonet tem 15 dias para se manifestar sobre o relatório da PF, mas não há prazo legal para que ele decida sobre a apresentação de denúncia contra os indiciados. A expectativa é que as denúncias só devem ocorrer em 2025, com a junção dos casos sobre fraude em cartões de vacinas e desvios de joias da Presidência à análise da tentativa de golpe. Até lá, o procurador-geral contará com uma equipe dedicada exclusivamente a destrinchar os achados dos agentes federais.
O Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos é composto por nove procuradores. "o procurador-geral, agora, não é mais Augusto Aras. O procurador agora não é engavetador não", afirma Cantanhêde.
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A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo por tramarem um golpe de Estado no país. Eles são suspeitos dos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Ao todo, a lista tem 37 nomes, que você pode conferir na íntegra no portal do Estadão. A conclusão do inquérito aponta uma organização criminosa que atuou de forma coordenada na tentativa de golpe para manter Bolsonaro após derrota na eleição de 2022. " o ex-presidente Jair Bolsonaro encerra sua vida pública como começou: acusado de golpe", afirma Cantanhêde.
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A Operação Contragolpe aberta pela Polícia Federal revelou uma extensa rede do alto escalão das Forças Armadas, com oficiais graduados que trocavam informações sobre o golpe e/ou eram cotados para “pacificar” o país após a ruptura formada. Os investigadores encontraram mensagens, reuniões, documentos e áudios com citações, em diferentes graus. Pelo menos 35 militares – entre eles dez generais e 16 coronéis do Exército, além de um almirante - fariam parte da trama antidemocrática supostamente gestada no governo Jair Bolsonaro. O Supremo Tribunal Federal ouve hoje o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid. A audiência foi marcada pelo ministro Alexandre de Moraes, que deve conduzir a reunião. O ministro pontuou que o procedimento era necessário em virtude das contradições existentes entre os depoimentos do colaborador e as investigações realizadas pela Polícia Federal no âmbito da operação Contragolpe. "é possível que Mauro Cid saia preso hoje do STF", afirma Cantanhêde.
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A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira, um general reformado, ex-integrante do governo Jair Bolsonaro, três agentes das Forças Especiais, conhecidos como “kids pretos”, e um policial federal. O grupo supostamente planejava um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula e “restringir o livre exercício do Poder Judiciário”. As diligências fazem parte da Operação Contragolpe, que identificou um detalhado planejamento operacional chamado “Punhal Verde e Amarelo”, previsto para ser executado em 15 de dezembro de 2022. O plano tinha como objetivo o assassinato de Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Também incluía a execução do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, que era monitorado continuamente, caso o golpe fosse consumado. "Isso não é o Exército Brasileiro. Isso é o joio do Exército Brasileiro. E a reunião em que foi celada a decisão e a execução do plano para executar o ministro Alexandre de Moraes ocorreu na casa do Ministro da Defesa do governo Bolsonaro, Braga Neto. É estarrecedor; eles estavam a postos para matar o Alexandre de Moraes", afirma Cantanhêde.
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A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira uma operação contra uma organização criminosa que teria planejado um golpe de Estado após as eleições de 2022 para impedir a posse do presidente Lula e restringir a atuação do Poder Judiciário. Segundo a PF, o grupo segui um plano para matar Lula, Alckmin e Moraes em 2022. Quatro militares do Exército ligados às forças especiais, os chamados "kids pretos" foram presos: o general de brigada Mario Fernandes (na reserva), o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira. "Cada vez fica mais evidente o quanto o Brasil esteve perto de um golpe de estado", diz Cantanhêde.
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O xingamento proferido pela primeira-dama Janja da Silva ao bilionário Elon Musk prejudica a tentativa do governo Lula de estabelecer um elo com o futuro presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A declaração se choca com a tentativa do Palácio do Planalto de minimizar divergências e abrir canais com o futuro ocupante da Casa Branca, agindo de forma menos ideológica e mais “pragmática”. "A Janja se comportou como se fosse uma apresentadora de programa de auditório, não como a anfitriã de uma cúpula de líderes", diz Cantanhêde.
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A Polícia Federal deverá apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) até o final da próxima semana seu relatório completo sobre a tentativa de golpe de Estado durante o governo Jair Bolsonaro até os atos extremistas de 8 de janeiro de 2023. Ao contrário do que previa, esse cronograma não foi alterado depois do novo inquérito aberto pela PF, com base em terrorismo, para investigar as explosões de quarta-feira, 13, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O atentado resultou na morte do responsável, Francisco Wanderley Luiz, que foi candidato a vereador em 2020 pelo PL em Santa Catarina. A legenda é o partido de Bolsonaro e o Estado é o mais bolsonarista do País. O relator no STF tanto da trama de Golpe quanto das explosões é o mesmo, o ministro Alexandre de Moraes. Isso porque haveria conexão entre terrorismo, articulação de golpe de Estado e Abolição violenta do Estado Democrático de Direito nos dois casos. Como explica um especialista do STF, os dois inquéritos - do golpe e da explosão- são “autônomos” e não interferem no cronograma um do outro. "O Alexandre de Moraes vai continuar com o carimbo de líder da resistência democrática à tentativas de golpe", diz Cantanhêde.
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A Polícia Federal abriu inquérito para apurar as explosões que ocorreram em frente ao STF, e nas proximidades da Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira. Há suspeitas de que o atentado tenha motivação política e, por isso, a PF enviará o inquérito ao ministro do Supremo Alexandre de Moraes, relator dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. "Todos em Brasília estão mobilizados. Depois do trauma de 8 de janeiro, todo mundo de cabelo em pé. Explosões na Praça dos Três Poderes não é trivial e é ainda mais chocante depois de um governo que planejava golpe de estado", afirma Cantanhêde.
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O bilionário Elon Musk, que atuou como um dos principais apoiadores públicos e financiadores da campanha de Donald Trump, será o chefe do chamado “Departamento de Eficiência Governamental”, anunciou o presidente eleito na noite desta quarta-feira, 12. O CEO da Tesla e da SpaceX ocupará o cargo ao lado do empresário americano Vivek Ramaswamy. "Ele já arranjou um jeito de colocá-lo como assessor dentro de sua estrutura de governo. Musk tem uma bomba atômica, que é a Internet, e Trump tem pretensão de dominação internacional e liderança da direita; o empresário é um instrumento disso. No segundo governo Trump está radicalizando ainda mais", diz Cantanhêde.
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que o governo Lula fez ajustes no conjunto de medidas de corte de gastos, mas negou que o pacote tenha sido desidratado durante as discussões com outros ministérios. Haddad afirmou que o presidente Lula pediu a inclusão de mais um ministério nas discussões sobre corte de gastos. Embora Haddad não tenha dito de qual pasta se tratava, o Estadão apurou que haverá uma reunião com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. O PT, o PDT, o PSOL, e o PCdoB assinaram um manifesto contra o corte de gastos em áreas sociais."O problema do Lula é com o PT, o Congresso e os ministros dele próprio. O pacote de corte gastos virou um grande problema para o governo, que está apanhando todo dia, há três semanas", diz Eliane.
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