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By Estadão
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Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB) protagonizaram os principais embates do debate de maior alcance do primeiro turno, realizado pela TV Globo na noite de quinta-feira, 3. Criticado por todos os adversários, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) defendeu sua gestão, buscou fazer acenos ao eleitorado de direita e bolsonarista que disputa com Marçal, mas evitou embates diretos com o ex-coach. A exceção foi quando o prefeito se posicionou sobre o boletim de ocorrência por violência doméstica registrado por sua mulher em 2011, novamente mencionado pelo candidato do PRTB.
O encontro é analisado por Eliane Cantanhêde durante sua coluna no Jornal Eldorado, em conversa com Carolina Ercolin e Haisem Abaki.
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A TV Globo promove o último debate do primeiro turno das eleições de 2024 nesta quinta-feira, 3, às 22h. Para o encontro, a emissora convidou os candidatos à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB) e será mediado pelo jornalista César Tralli. Dois critérios foram utilizados para escolher os participantes, segundo a emissora: candidatos de partidos com representação no Congresso Nacional de, no mínimo, cinco parlamentares – como estabelece a legislação eleitoral – e candidatos que tenham alcançado pelo menos 6% das intenções de voto na última pesquisa Quaest, que foi divulgada em 30 de setembro. "Esse debate é sempre o último da campanha; hoje vai ter em 56 cidades de todo País, mas o foco é em São Paulo. Ele é muito decisivo - particularmente neste ano, porque a eleição paulistana chega ao final muito incerta. Há tantas dúvidas já que não se sabe se há o trabalho de voto útil; em todos os pleitos, os candidatos que têm menos chance começam a perder eleitores para candidatos de seu campo que têm mais chance de ir para o segundo turno, mas isso não está previsto dessa vez. A grande pergunta do debate de hoje é quem o Boulos vai mirar como seu adversário principal? Ele tem boa chance pela esquerda e tem que optar se quer segundo turno com Nunes ou Marçal", diz Eliane.
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Exatamente cinco meses depois da melhora da perspectiva de rating (classificação de risco) do Brasil, a agência de classificação de risco Moody’s decidiu elevar a nota do País — de Ba2 com perspectiva positiva, para Ba1, um grau abaixo do grau de investimento — e manteve a perspectiva positiva. A instituição se adiantou às concorrentes — Fitch e Standard & Poor’s (S&P) — que com ela formam as Big 3 no setor. Apesar da melhora do rating pela Moody’s, nas três agências, o País segue como um mercado de investimento de grau “especulativo”, que antecede o primeiro nível do selo de bom pagador. "O próprio ministro Fernando Haddad admite que a questão fiscal ainda é um empecilho para a recuperação do Grau de Investimento. O Brasil melhora e é uma boa notícia, mas é surpreendente. O que impulsionou foi o crescimento da Economia. O ano começou com previsão de crescimento baixo e chega ao fim com previsão de crescimento significativo. O governo é gastador e a questão agora é controlar gastos e garantir arrecadação. O recado de Haddad é mais para o Governo que para todo o País", avalia Cantanhêde.
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Durante o debate promovido nesta segunda-feira, 30, pela Folha de S.Paulo e pelo portal UOL, Pablo Marçal (PRTB) disse, em declaração direcionada à candidata Tabata Amaral (PSB), que “mulher não vota em mulher, mulher é inteligente”. A fala foi alvo de críticas dos adversários. “O esforço da Tabata é de parecer a mais sábia. Ela é a mais inteligente, só que a sabedoria dela é a mais baixa. Por quê? A sabedoria envolve a experiência. E o fato de ela ficar esbravejando, como se ela fosse a tia do colégio aqui entre nós, ela quer provar para você que é mulher. Ô Tabata, se mulher votasse em mulher, você ia ganhar no primeiro turno. A mulher não vota em mulher, mulher é inteligente”, afirmou o ex-coach. "Ele quer dizer que quem vota em mulher é burro e ignorante. Isso é escandaloso e exatamente o que ele pensa; isso mostra quem é o candidato. E não foi muito estratégico: o problema do Marçal é entre as mulheres. Ele vai bem entre eleitores jovens e masculinos e muito mal entre elas", diz Eliane.
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A polarização entre o presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro não tem dado o tom da reta final da eleição para a Prefeitura de São Paulo. Ao contrário, os dois padrinhos políticos estiveram ausentes da capital paulista nos últimos dias. Lula, que viajou ao México ontem, cancelou uma agenda que faria ao lado de Guilherme Boulos (PSOL) neste fim de semana, frustrando a campanha do psolista. O ex-presidente, que esteve em São Paulo pela última vez no dia 7 de setembro, tem rodado outros Estados do País para pedir voto a aliados. "O foco da eleição inteira acabou sendo São Paulo porque é o centro da rivalidade entre os dois presidentes, mas eles foram os grandes ausentes das campanhas. A expectativa era de que entrassem pelo menos na última semana - a decisiva. Lula tem muita responsabilidade na candidatura do Boulos; ele impediu o PT de ter candidato próprio para apoiá-lo. Já Bolsonaro, ficou com 'um pé aqui e outro lá' porque apoiou Ricardo Nunes e impôs seu candidato a vice, mas quando Pablo Marçal despontou, ele balançou. As principais pesquisas mostram que padrinho 'não está com nada' nesta eleição", diz Cantanhêde.
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Os advogados do X (antigo Twitter) solicitaram ao Supremo Tribunal Federal o restabelecimento do serviço no Brasil, para acesso dos seus usuários em todo o território nacional. O pedido foi feito juntamente com a apresentação dos documentos solicitados pelo ministro Alexandre de Moraes. Na petição protocolada no Supremo, a defesa ressalta que atendeu todas as determinações estabelecidas por Moraes, com regularização de sua representação legal no Brasil; cumprimento do bloqueio de contas determinadas; pagamento de multa no valor total de R$ 18,3 milhões por meio de transferência dos valores bloqueados para as contas da União. "A avaliação de companheiros de toga de Moraes é de que ele está 'em cima do muro', porque se a empresa cumpriu tudo, não tem mais por que manter o X suspenso. Mas a expectativa geral era de que o ministro fosse 'empurrando com a barriga' para não reabilitar a ferramenta na véspera das eleições. O grande temor é de que essa correria tenha o intuito de que a plataforma seja usada por candidatos alinhados à ideologia do Musk - para fake news e intereferências nas eleições", diz Eliane.
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) passa por uma crise interna entre os seus servidores e o presidente do órgão, o economista Márcio Pochmann. Um ato dos trabalhadores está previsto para esta quinta-feira, 26, na frente da sede, no Rio de Janeiro. Um dos pontos de embate é o surgimento da Fundação IBGE+, uma entidade de direito privado criada em julho deste ano no Rio de Janeiro, que poderá captar recursos para financiar as pesquisas do instituto, por exemplo. Citando o já chamado “IBGE paralelo” como um “risco institucional”, os servidores alegam que não houve uma comunicação sobre a criação da fundação e que há um desconhecimento em relação ao papel que ela vai desempenhar. O sindicato alerta que o estatuto da nova fundação permite a contratação de funcionários pela CLT, além da obtenção de financiamento por contratos, convênios, acordos de parcerias e outros instrumentos congêneres celebrados com o poder público e com a iniciativa privada. Por meio de um comunicado, Pochmann ressaltou que a restrição orçamentária gerou a formação do IBGE+, com o aval do Ministério do Planejamento.
Sobre o assunto, Eliane Cantanhêde, Carolina Ercolin e Haisem Abaki conversam com Paulo Rabello de Castro, ex-presidente do IBGE e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
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Em agosto, 5 milhões de pessoas de famílias beneficiárias do Bolsa Família enviaram R$ 3 bilhões via Pix a plataformas de apostas. Os dados são de uma nota técnica divulgada nesta terça-feira, 24, pelo Banco Central, sobre o mercado de apostas online no País. O valor mediano transferido por beneficiário é de R$ 100. Entre os apostadores, 70% são chefes de família – ou seja, aqueles que de fato recebem o benefício – e enviaram R$ 2 bilhões (67%) por Pix para as bets. O Banco Central utilizou para a pesquisa o número de cadastrados de dezembro de 2023, dentre os quais 17% apostaram. "É inacreditável como a gente chegou em uma situação destas. Milhões e milhões de pessoas jogando, sendo enganadas, até de forma cruel, em sua boa fé, desempregados, sem renda... Achando que vão resolver jogando. Nenhuma autoridade viu? Isso mostra como a Internet é fora de controle. Significa que as famílias estão se endividando para correr atrás de uma fantasia. Quem ganha o Bolsa Família é porque não tem renda. Tem que ter uma campanha contra isso", defende Cantanhêde.
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O candidato Pablo Marçal (PRTB) foi expulso do debate do Flow realizado ontem à noite, após atacar o prefeito Ricardo Nunes (MDB) em sua última fala. Ele teve o microfone cortado, insistiu em dizer que o prefeito será preso e foi expulso pelo mediador Carlos Tramontina. Em seguida, houve uma confusão não captada totalmente pela transmissão, mas registrada por imagens de outras pessoas que estavam no estúdio. Um assessor do prefeito, o marqueteiro Duda Lima, levou um soco no rosto e saiu sangrando. O debate foi encerrado. "Na sexta-feira houve o primeiro debate civilizado em que o desestabilizador dos debates, o Marçal, declarou que estávamos vendo 'o pior dele'. Todos pensaram que ele via a rejeição chegando em 50% e que iria mudar - mas não. Seguimos vendo seu pior. As pesquisas mostram que está recuando, porque as pessoas estão vendo o grau de agressividade, irresponsabilidade e falta de propostas. O que ele pretende com tudo isso?", questiona Eliane.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste domingo, 22, que a Organização das Nações Unidas (ONU) precisa passar por uma “transformação” para resolver a questão da governança global, que está em crise, segundo ele. No discurso, Lula criticou o Conselho de Segurança, pediu mais representação do “sul global” e defendeu a ONU como instância de resolução de problemas globais. "Lula falou duro e exigiu mais recursos do 'mundo rico'. Aí ficou meio estranho porque a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reclamou do corte interno - ou seja, Brasil corta recursos, mas pede para o Mundo aumentá-los, contra a crise climática. O discurso mais esperado do presidente é o de amanhã; a expectativa é de que seja mais do mesmo, com cobranças à ONU e aos países mais desenvolvidos, pela responsabilidade por um mundo mais igualitário", diz Eliane.
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