Ouça aqui as entrevistas que vão ao ar no 'Jornal Eldorado', na Rádio Eldorado (FM 107,3 - SP), conduzidas pelos apresentadores Carolina Ercolin e Haisem Abaki.
... moreShare Entrevistas Jornal Eldorado
Share to email
Share to Facebook
Share to X
By Rádio Eldorado
Ouça aqui as entrevistas que vão ao ar no 'Jornal Eldorado', na Rádio Eldorado (FM 107,3 - SP), conduzidas pelos apresentadores Carolina Ercolin e Haisem Abaki.
... moreThe podcast currently has 734 episodes available.
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal pedindo que seja declarada inconstitucional a chamada “Lei das Bets”, sancionada no final do ano passado. Por outro lado, a entidade defende a permissão para a instalação de cassinos físicos no País. Em entrevista à Rádio Eldorado, o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, disse que as bets operam em paraísos fiscais no exterior sem mecanismos de controle que impeçam apostas por crianças e pessoas em situação de vulnerabilidade. Segundo ele, já há indicadores de aumento da inadimplência em razão das apostas. No caso dos cassinos, alega Tavares, as regras em discussão permitiriam “maior governança” e o vício seria “muito menor” na comparação com a facilidade das apostas online. O ministro Luiz Fux, do STF, convocou audiência pública para o dia 11 de novembro para discutir a lei que regulamentou as apostas esportivas online.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou neste mês a intenção de criar a Autoridade Climática, um órgão concebido ainda durante a campanha eleitoral de 2022 para cobrar das demais áreas do poder público o cumprimento de metas ambientais, mas que ainda não foi efetivado. A medida foi anunciada em meio ao avanço de queimadas e da seca recorde em diferentes regiões do País, como no Pantanal e na Amazônia. Em entrevista, à Rádio Eldorado, o ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, que participou da equipe de transição de governo em 2022, defendeu que o futuro órgão não fique ligado ao Ministério do Meio Ambiente e seja formatado como uma agência reguladora ou vinculado à Presidência da República para se impor aos demais ministérios. Minc, que hoje é deputado estadual pelo PSB no Rio de Janeiro, apontou a necessidade de maior envolvimento do Ministério da Agricultura e do Exército no combate às queimadas. Ele também defendeu punições mais rigorosas para os responsáveis por incêndios criminosos e a adoção do chamado “embargo eletrônico” com a suspensão do acesso ao crédito agrícola para quem adotar essa prática.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) passa por uma crise interna entre os seus servidores e o presidente do órgão, o economista Márcio Pochmann. Um ato dos trabalhadores está previsto para esta quinta-feira, 26, na frente da sede, no Rio de Janeiro. Um dos pontos de embate é o surgimento da Fundação IBGE+, uma entidade de direito privado criada em julho deste ano no Rio de Janeiro, que poderá captar recursos para financiar as pesquisas do instituto, por exemplo. Citando o já chamado “IBGE paralelo” como um “risco institucional”, os servidores alegam que não houve uma comunicação sobre a criação da fundação e que há um desconhecimento em relação ao papel que ela vai desempenhar. O sindicato alerta que o estatuto da nova fundação permite a contratação de funcionários pela CLT, além da obtenção de financiamento por contratos, convênios, acordos de parcerias e outros instrumentos congêneres celebrados com o poder público e com a iniciativa privada. Por meio de um comunicado, Pochmann ressaltou que a restrição orçamentária gerou a formação do IBGE+, com o aval do Ministério do Planejamento. Em entrevista à Rádio Eldorado, o economista Paulo Rabello de Castro, ex-presidente do IBGE e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), disse que o IBGE passa por dificuldades financeiras em razão de uma “disfunção do planejamento do governo, que é um grande gastador”. Para ele, a proposta de criação da fundação deve ser submetida ao Congresso Nacional.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Uma cartilha elaborada pelo governo federal para orientar o uso de telas por crianças e adolescentes recomenda que menores de 12 anos não tenham celulares próprios e que o acesso a redes sociais antes dessa idade seja evitado. O documento, ao qual o Estadão teve acesso, já passou por estágio final de revisão de conteúdo, mas aguarda aval de algumas pastas e ainda pode sofrer modificações. A expectativa é de que o “Guia para uso consciente de telas e dispositivos digitais por crianças e adolescentes” seja lançado perto de 12 de outubro, o Dia das Crianças. A diretriz para uso de telas traz cerca de 100 recomendações destinadas a grupos como famílias, empresas, influenciadores digitais, instituições de ensino e governos. Na semana passada, o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o MEC vai propor um projeto de lei para proibir o uso de telefones celulares em escolas públicas e privadas de todo o País. Em entrevista à Rádio Eldorado, a pediatra Ana Escobar, que também é professora da USP, defendeu a adoção de políticas públicas sobre o assunto e comparou a regra de não dar celular a crianças com a que não permite dirigir antes dos 18 anos. Para ela, a proibição já adotada por algumas escolas é um primeiro passo, mas é preciso manter o uso pedagógico dos aparelhos com bom senso.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
As forças de Israel mataram ontem um alto comandante do Hezbollah, no segundo dia de bombardeios que deixaram 564 pessoas mortas no Líbano. Milhares de libaneses fugiram do sul do país rumo a Beirute e à cidade litorânea de Sidon para tentar escapar do conflito. Muitos deles estão abrigados em escolas e parques públicos. Grupos de libaneses tentaram cruzar a fronteira com a Síria. Segundo os militares israelenses, a ofensiva teve como alvo o arsenal bélico do Hezbollah. Em resposta à ofensiva, o grupo militante xiita lançou cerca de 300 foguetes contra o território israelense ontem. A população das áreas atingidas precisou se refugiar em abrigos antiaéreos, mas não houve vítimas. Enquanto isso, líderes mundiais, como o presidente americano Joe Biden, tentam conter desdobramentos mais severos, como a possibilidade de invasão do território libanês, até agora descartada por Israel. Em entrevista à Rádio Eldorado, o analista internacional Vladimir Feijó disse que, apesar de a capacidade terrestre do Exército de Israel estar esgotada por causa da guerra na Faixa de Gaza, a consequência da ação no Líbano ainda é “imprevisível”. Segundo ele, uma eventual piora do quadro vai depender de algum “perigo existencial” para Israel e do engajamento de outros grupos em apoio ao Hezbollah no conflito.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os bombardeios entre Israel e o Hezbollah prosseguem nesta terça-feira, horas após a maior ofensiva israelense contra o grupo radical xiita desde a guerra de 2006 no Líbano. Segundo o Ministério da Saúde libanês, cerca de 500 pessoas morreram e mais de 1,6 mil ficaram feridas. Foi o dia mais mortal no Líbano desde a guerra civil travada entre 1975 e 1990. Milhares de libaneses fugiram do sul do país após terem sido instados a deixar suas casas pelo governo de Israel. No aeroporto de Beirute, vários voos foram cancelados hoje. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva avalia a possibilidade de retirar os brasileiros do Líbano. Os Estados Unidos, que reprovam os planos de Israel de fazer uma incursão terrestre, orientaram os americanos a deixar o país. Em entrevista à Rádio Eldorado, o embaixador Rubens Barbosa, presidente do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Irice), afirmou que o objetivo de Israel ao atacar o Hezbollah “é a manutenção do primeiro-ministro Netanyahu no poder”. Ele não acredita que o conflito possa sair do controle com uma eventual entrada do Irã em cena, mas admite que o risco de uma invasão do território libanês por Israel pode agravar a situação.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Força Aérea de Israel realizou hoje dezenas de ataques no sul do Líbano. Moradores de vilarejos da região publicaram fotos nas redes sociais que mostram evidências da ofensiva. O porta-voz dos militares israelenses em língua árabe disse que os alvos são relacionados ao grupo Hezbollah, mas não forneceu mais detalhes sobre a operação. A ofensiva ocorreu um dia após o Hezbollah disparar mais de 100 foguetes contra o norte de Israel. O ataque do Hezbollah, por sua vez, foi uma resposta ao bombardeio de Israel em um subúrbio de Beirute, na sexta-feira, que matou 45 pessoas. Em comunicado no domingo, o Hezbollah declarou uma “guerra indefinida” contra Israel, país ao qual atribuiu as explosões de equipamentos de comunicação do grupo no Líbano na semana passada. Em entrevista à Rádio Eldorado, o professor de Relações Internacionais da Universidade Cruzeiro do Sul, Conrado Baggio, doutor pelo Instituto de Relações Internacionais, disse que há risco de extensão do conflito para alguns segmentos da região, como os rebeldes houthis no Iêmen e o envolvimento mais direto do Irã, que apoia o Hezbollah. Em relação ao Líbano, o especialista considera mais difícil a entrada em uma guerra aberta com Israel. “O Líbano passa por crises econômicas e institucionais”, afirmou.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Uma nova pesquisa do Datafolha para a Prefeitura de São Paulo, divulgada ontem, mostra que Ricardo Nunes (MDB) manteve os 27% da semana passada, Guilherme Boulos (PSOL) oscilou de 25% para 26% e Pablo Marçal (PRTB) permaneceu com 19% das intenções de voto. Como a margem de erro é de três pontos porcentuais, Nunes e Boulos estão empatados tecnicamente na liderança. Na sequência, aparecem Tabata Amaral (PSB), com 8%, José Luiz Datena (PSDB), com 6%, e Marina Helena (Novo), com 3%. Com o quadro geral inalterado na capital paulista, o Datafolha mostrou que a cadeirada desferida por Datena contra Marçal durante o debate da TV Cultura, no domingo, não teve impacto relevante sobre os eleitores. Mas Marçal lidera no segmento “rejeição”: 47% dos entrevistados afirmam que “não votariam de jeito nenhum no primeiro turno” no ex-coach. Desde o início de agosto, ele cresceu 17 pontos em rejeição do eleitor paulistano, quando marcava 30%. Em entrevista à Rádio Eldorado, o cientista político Renato Dorgan, diretor-executivo do Instituto Travessia e especialista em pesquisas qualitativas e quantitativas, disse que não é possível atribuir o aumento da rejeição ao candidato do PRTB somente a um suposto exagero dele na vitimização da agressão que sofreu. “Não foi só a cadeirada, ele já vinha numa desconstrução muito forte pelos outros candidatos”, afirmou.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse ontem que a pasta, “muito provavelmente”, deve propor à Casa Civil o retorno do horário de verão no País, sem mencionar data. Ele declarou também que “não há tempo” para “decretar” no curto prazo e, se ocorrer, será com um amplo planejamento. Silveira tem reunião extraordinária hoje, com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, para retomar a discussão sobre as medidas que vão fazer frente à seca e o impacto nos reservatórios. Segundo o ministro, o retorno do horário de verão olha para duas frentes: a necessidade de segurança energética, para aliviar a demanda no horário de pico, e o impacto positivo, segundo a pasta, em áreas como comércio e turismo. Em entrevista à Rádio Eldorado, o professor Ildo Sauer, vice-diretor do Instituto de Energia e Ambiente da USP, disse que com o horário de verão “há benefícios técnicos e econômicos, mas falta quantificar”. Ele ressaltou, no entanto, que são necessários investimentos estruturantes no setor de energia e apontou que o crescimento do uso de ar condicionado mudou o pico do consumo do período da noite para o da tarde.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Um movimento intitulado “Bancada do Clima” tenta incentivar o voto em candidatos às câmaras municipais comprometidos com propostas de preparação e enfrentamento às mudanças climáticas, como as secas e as chuvas extremas. Em entrevista à Rádio Eldorado, a deputada estadual paulista Marina Helou (Rede Sustentabilidade), disse que entre os compromissos assumidos pelos candidatos a vereador devem estar iniciativas de reconhecimento de emergências climáticas, mecanismos de apoio às vítimas de tragédias e projetos de transição energética. “Precisamos de políticos que se comprometam com ações concretas”, afirmou. Ela também reconheceu dificuldades na adoção de medidas mais efetivas no âmbito da Assembleia Legislativa de São Paulo. “Há uma indiferença a esse tema”, alegou. As adesões às propostas podem ser feitas pelo site bancadadoclima.com.br.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
The podcast currently has 734 episodes available.
199 Listeners
298 Listeners
19 Listeners
202 Listeners
140 Listeners
17 Listeners
2 Listeners
3 Listeners