Share Expresso Ilustrada
Share to email
Share to Facebook
Share to X
By Folha de S.Paulo
4.9
77 ratings
The podcast currently has 238 episodes available.
No começo dos anos 2000, a banda carioca Tchakabum lançou um dos maiores hits de festas brasileiras, "Onda Onda (Olha a Onda)". Mais de 20 anos depois, a canção está de volta —e graças a mais uma música acompanhada de uma dança de TikTok, “Tubarão Te Amo”, um dos maiores sucessos deste fim de ano.
A música faz parte de um movimento que tem crescido nos últimos tempos: o de canções com samples de hits dos anos 2000 ou com artistas que foram febre na época.
O grupo Os Hawaianos, que despontou no Furacão 2000, é outro exemplo disso. A banda tem agitado festas juvenis com canções como “Vai Neymar, Brasil É Tois” e "Desenrola Bate Joga de Ladin", parceria com L7nnon.
A referência aos anos 2000 na música é um movimento que tem acontecido em vários gêneros. Nos Estados Unidos, por exemplo, artistas como Willow Smith e Olivia Rodrigo botaram de volta nas rádios uma estética emo. No Brasil, hits antigos do axé, do funk e de outros gêneros estão sendo resgatados por uma geração jovem.
O Expresso Ilustrada desta quinta-feira (15) explica o que há por trás desse movimento. Para isso, o programa ouve Marcelo Tchakabum, vocalista do Tchakabum, e Lucas Brêda, repórter de música da Folha.
A produção de podcasts de cultura entra numa pausa, depois de quase quatro anos em que o Expresso Ilustradas discutiu as principais tendências do mundo das artes.
A edição de som do podcast é de Raphael Concli. A apresentação é de Marina Lourenço e Carolina Moraes, que assinam o roteiro.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em “Crimes do Futuro", do diretor David Cronenberg, uma artista de vanguarda interpretada por Léa Seydoux comanda uma máquina imensa, cheia de bisturis. As ferramentas médicas abrem devagar o corpo de um homem, numa cirurgia vista por vários espectadores.
A artista e o homem que passa pela cirurgia sentem prazer enquanto ela retira os órgãos de dentro dele. Os espectadores ficam em êxtase com a apresentação de voltagem sexual, e um deles resume que “a cirurgia é o novo sexo”.
Esse é um tipo de abordagem sobre o corpo humano num estado bruto, em que algo que era considerado abjeto é motor de uma tensão erótica. Uma leva de filmes recentes mergulha nesse tema, e usa carne humana, vísceras e fluidos corpóreos para discutir erotismo, tecnologia e a vida contemporânea.
É o caso de "Até os Ossos", de Luca Guadagnino, que está em cartaz nos cinemas. Todo o romance dos personagens vividos por Timothée Chalamet e Taylor Russell é costurado por canibalismo, mesmo tema que apareceu no filme de estreia de Julia Ducournau, “Raw”.
A diretora francesa voltou a explorar esse tema em “Titane”, filme que levou a Palma de Ouro no ano passado. A personagem principal chega a ter relações sexuais com máquinas e tem implantes de titânio pelo corpo.
Nesta semana, o Expresso Ilustrada debate porque filmes e séries estão explorando violência, sangue e vísceras atrelados ao sexo como nunca. O episódio também discute como esse tipo de abordagem apareceu no cinema ao longo da história e como hoje eles tentam chamar a atenção do espectador de uma maneira mais intensa numa era de excesso de imagens.
Para isso, o podcast entrevista Mariana Baltar, professora da pós-graduação em cinema e audiovisual da Universidade Federal Fluminense, e Carlos Primati, especialista em cinema fantástico e membro da Associação Brasileira de Críticos de Cinema.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
A cerimônia de abertura da Copa do Mundo deste ano, no Qatar, teve como tema a diversidade. O ator Morgan Freeman e o influenciador Ghanim Al Muftah mencionaram os valores durante as falas que protagonizaram na performance. Mas enquanto o evento falava em celebrar as diferenças, a fama do Qatar de autoritarismo conservador só crescia.
Com leis que condenam a homossexualidade e um histórico de violações de direitos humanos, o país é alvo de críticas de vários movimentos sociais e instituições pelo mundo, o que fez boa parte dos estrangeiros criticarem a escolha do lugar como sede da Copa.
No centro dessa polêmica, artistas como Dua Lipa, Shakira e Rod Stweart chamaram atenção ao se manifestarem contra a autocracia do país. Já nomes como Ludmilla e Nicki Minaj foram criticados por fecharem acordos atrelados ao evento.
O Expresso Ilustrada desta semana discute o impacto do posicionamento de artistas e celebridades diante das polêmicas envolvendo o maior evento de futebol do mundo e como as leis conservadoras do país impactam o mundo da arte.
O episódio ouve o jornalista Diogo Bercito, que foi correspondente da Folha no Oriente Médio e é autor do blog Orientalíssimo, e com o Silas Martí, que é editor do núcleo de cultura da Folha e foi à Doha para analisar o que há por trás da arquitetura do Qatar.
Com novos episódios todas as quintas, às 16h, o Expresso Ilustrada discute música, cinema, literatura, moda, teatro, artes plásticas e televisão. A edição de som é de Raphael Concli. A apresentação é de Marina Lourenço e Laura Lewer, que assinam o roteiro.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Morto nesta terça, aos 81 anos, Erasmo Carlos era conhecido como "tremendão". O apelido veio da estética de badboy que o músico teve nos anos 1960, quando estourou no país como um dos principais nomes da Jovem Guarda, o movimento cultural que trouxe o iê-iê-iê dos Beatles para os microfones e as guitarras brasileiras.
Não que Erasmo fosse, de fato, briguento. Pelo contrário. A fama dele era a de uma pessoa doce e romântica. A reputação de mau veio, na verdade, dos seus chapéus de caubói, penteado de franjas, camisa aberta e pinta de rockstar.
Naquela época, Erasmo era uma das grandes celebridades do momento, sendo visto quase como um sinônimo de rebeldia.
Ao longo da carreira, o cantor se consagrou como o pioneiro do rock brasileiro, mas não ficou limitado ao gênero. Ele também se estabeleceu como um dos maiores compositores do pop e da música romântica do país, especialmente devido às centenas de canções escritas com o amigo Roberto Carlos, uma das parcerias mais bem-sucedidas da história da música nacional.
O Expresso Ilustrada desta semana relembra a trajetória de Erasmo, explica como a Jovem Guarda foi um capítulo fundamental na música brasileira e discute o legado do músico.
O episódio ouve Renato Terra, colunista da Folha e diretor de cinema, e Manoel Barenbein, o produtor musical mais importante da tropicália, que trabalhou com Erasmo em três discos.
Com novos episódios todas as quintas, às 16h, o Expresso Ilustrada discute música, cinema, literatura, moda, teatro, artes plásticas e televisão. A edição de som é de Raphael Concli. A apresentação é de Marina Lourenço e Laura Lewer, que assinam o roteiro.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os vídeos em que streamers e influenciadores registram suas reações ao assistir a outros conteúdos da internet acumulam milhões de visualizações em plataformas como YouTube e Twitch. Nessas transmissões, eles comentam de visitas a mansões de luxo a programas de namoro na TV; da montagem de uma lancheira por uma mãe à fabricação de doces numa padaria da Coreia.
No Brasil, uma das celebridades do gênero, chamado de “react”, é Casimiro Miguel. Ele se tornou uma figura tão influente que vai transmitir e comentar jogos da Copa do Mundo do Qatar em um novo canal no YouTube, a CazéTV.
A televisão já tinha quadros similares a esse gênero, como as videocassetadas no Domingão do Faustão, da TV Globo, que eram exibidas junto a comentários do apresentador. Mas, nas plataformas de vídeo, os “reacts” ganharam não só um nome, mas também uma dimensão maior e uma comunidade de fãs.
No episódio desta quinta-feira (18), o Expresso Ilustrada reage ao fenômeno. Com o colunista do UOL Chico Barney e o streamer Luide Matos, o podcast analisa por que a linguagem dos reacts faz tanto sucesso e discute a relação dos fãs com esse tipo de conteúdo.
Com novos episódios todas as quintas, às 16h, o Expresso Ilustrada discute música, cinema, literatura, moda, teatro, artes plásticas e televisão. A reportagem, o roteiro e a edição de som deste episódio são de Raphael Concli. A apresentação é de Marina Lourenço e Laura Lewer.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Retratos de aborto eram casos raros nas artes visuais até a artista portuguesa Paula Rego realizar uma série de gravuras sobre o tema. As telas à óleo retratam mulheres sozinhas em quartos tentando realizar o procedimento. A ausência de sangue nesses quadros era proposital. Ela não queria que o aborto fosse mais uma vez retratado de maneira sensacionalista.
Mas, nos últimos anos, as nuances que a artista portuguesa explorou na série "Aborto" vêm ganhando mais contornos na cultura. Mais obras sobre o assunto estão sendo produzidas, e outras que circulavam à margem do mercado de arte estão sendo adquiridas para acervos de grandes museus.
O Expresso Ilustrada desta semana discute por que a interrupção da gravidez tem aparecido em produções culturais após décadas de silêncio, quais são as artistas que retratam o aborto em obras históricas e qual a perspectiva de artistas contemporâneas de representar a interrupção da gravidez em seus trabalhos.
Com novos episódios todas as quintas, às 16h, o Expresso Ilustrada discute música, cinema, literatura, moda, teatro, artes plásticas e televisão. A edição de som é de Raphael Concli. A apresentação é de Marina Lourenço e o roteiro é de Carolina Moraes.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
A disputa para decidir quem seria o próximo presidente da República foi acompanhada de uma batalha de hits, tanto a favor de Lula, que levou a disputa pelo cargo com 50,9% dos votos, quanto de Bolsonaro, que teve 49,1%.
A festa da vitória do petista na avenida Paulista, em São Paulo, foi cheia de músicas para animar o público, com cantoras como Daniela Mercury e Maria Rita. Mas o que agitou mesmo seus apoiadores foi a bem menos conhecida Maderada Brasil, uma banda de Iguaí, da Bahia. É deles o grande sucesso musical dessas eleições, “Tá Na Hora do Jair Já Ir Embora”.
A música chegou ao topo do ranking Viral 50 do Spotify Brasil na segunda-feira, logo depois do segundo turno. A única que tinha aparecido nessa lista até então era “Capitão do Povo”, música de Mateus e Cristiano a favor de Bolsonaro que chegou a 19ª posição no ranking.
O Expresso Ilustrada desta semana relembra quais foram os jingles mais famosos do país e conversa com o dono do hit mais celebrado de 2022 para entender por que a canção fez tanto sucesso. O programa também ouve João Pedro Pitombo, repórter da Folha em Salvador.
Com novos episódios todas as quintas, às 16h, o Expresso Ilustrada discute música, cinema, literatura, moda, teatro, artes plásticas e televisão. A edição de som é de Raphael Concli. A apresentação é de Marina Lourenço e Carolina Moraes, que também assinam o roteiro.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Foi o cruzamento entre as ruas Divinópolis e Paraisópolis, no bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte, que inspirou o nome do álbum "Clube da Esquina", imortalizado como um dos maiores da música brasileira.
O espaço se tornou uma metáfora para os encontros de Milton Nascimento, Lô Borges, e uma série de outros músicos que se iam aos bares do centro da cidade, à praia de Mar Azul e ao estúdio da gravadora Odeon, no Rio de Janeiro.
"Clube da Esquina" também foi fundamental para a produção de Milton. Com o álbum, o músico chega ao auge da própria regionalidade –e extrapola o sincretismo musical que já vinha construindo, misturando estilos como o rock, o jazz, o blues e ritmos latino-americanos.
O Expresso Ilustrada dessa semana fala sobre os 50 anos de Clube da Esquina e os 80 anos de Milton Nascimento.
O episódio discute como a vivência de Bituca em Minas Gerais foi fundamental para a obra dele, como Lô Borges e Beto Guedes inseriram na arte dele uma fase psicodélica e qual a importância do álbum "Clube da Esquina" para a música brasileira. Para isso, o podcast conversa com Laura Lewer e Lucas Brêda, repórteres da Folha.
Escute a playlist "a minas de milton": https://open.spotify.com/playlist/10ZRpBl4kZi8H6qaTqJoPS?si=a3fcec7901924c51&nd=1
See omnystudio.com/listener for privacy information.
O pintor holandês Vincent Van Gogh fez quatro pinturas de girassóis em 1888 para decorar a sala do artista Paul Gauguin. O francês tinha uma casa de paredes amarelas em Arles, no sul da França, e as flores de mesmo tom pelas quais ele era fascinado seriam penduradas naquelas paredes.
Hoje, uma dessas pinturas, “Girassóis”, é avaliada em 506 milhões de reais e foi parar no acervo da National Gallery, em Londres. Na semana passada, porém, duas ativistas ambientais arremessaram duas latas de sopa de tomate no quadro.
As duas são manifestantes do Just Stop Oil, algo como “parem com o petróleo”. Essa não é a primeira vez que pessoas desse grupo atacam obras de arte para chamar atenção e tentar pressionar governos a parar de usar combustíveis fósseis.
Obras como "A Última Ceia", "Mona Lisa", ambas de Leonardo Da Vinci, e “A Carroça de Feno”, de John Constable, foram alvo recentes de protestos desse estilo.
Com o crescimento da tendência, algumas perguntas pairam no ar: por que ativistas escolheram protestar dentro de museus para reivindicar mudanças ambientais? Será que os museus estão se tornando cada vez mais um palco de discussões políticas, ou devem permanecer como locais intocados, consagrados somente às artes?
No Expresso Ilustrada desta semana, Giselle Beiguelman, artista plástica e autora de “Políticas da Imagem – Vigilância e Resistência na Dadosfera”, comenta o fenômeno e explica como os museus se tornaram um espaço de protestos.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os cantores Lil Nas X e Harry Styles fazem parte de um movimento fashion que marcou a última Semana de Moda de Londres --o de homens que usam saias e os vestidos.
Assim como os artistas, vários modelos do evento desfilaram com esse tipo de roupa, culturalmente associado ao guarda-roupa feminino. Estilistas como Simone Rocha, Molly Goddard, Stefan Cooke e Harris Reed exibiram coleções que desafiam as normas de gênero.
No TikTok, a hashtag #BoysInDresses –meninos de vestido em português– ultrapassa 90 milhões de visualizações e a #BoysInSkirts –ou meninos de saia– tem mais 225 milhões.
Mas, se por um lado, o movimento vai na contramão de estereótipos, por outro, pode reafirmá-los a depender da maneira como as peças são vendidas no mercado.
Há quem venda, por exemplo, vestidos sob o rótulo de masculino —o que é lido por alguns como contradição, já que o nome do produto estipula o gênero de quem deve comprá-lo.
Ao mesmo tempo, os estilistas que não separam roupas em feminino e masculino enfrentam problemas técnicos, já que a anatomia de homens e mulheres é diferente.
Nesta semana, o Expresso Ilustrada discute por que tantos homens estão desafiando as normas de gênero na moda e qual o impacto disso para a indústria.
Para isso, o episódio ouve o estilista Jay Boggo, que vende peças em varejo e sob medida sem distinção de gênero, e a figurinista e escritora Carolina Casarin.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
The podcast currently has 238 episodes available.
17 Listeners
206 Listeners
0 Listeners
3 Listeners
0 Listeners
0 Listeners
0 Listeners
0 Listeners
1 Listeners
0 Listeners
0 Listeners
345 Listeners
0 Listeners
0 Listeners
0 Listeners
0 Listeners
6 Listeners
0 Listeners
2 Listeners
0 Listeners
3 Listeners