Esta entrevista é um conteúdo extra da série “Exército de Precários” que disponibilizamos, em exclusivo, às pessoas da comunidade Fumaça. E foi, certamente, uma das mais inusitadas que já fizemos a um ex-representante político.
Rui Pereira conhece como poucos os sistemas de Segurança e Justiça nacionais. Participou, desde 1995, em reformas legislativas do Código Penal, Código de Processo Penal ou Código da Estrada, e assumiu a coordenação da Unidade de Missão para a Reforma Penal, entre 2005 e 2007.
Entre 1997 e 2000 foi diretor-geral do Serviço de Informações de Segurança, as secretas portuguesas. Entre dezembro de 2000 e abril de 2002 foi secretário de Estado da Administração Interna do segundo governo de António Guterres.
Integrou o Conselho Superior do Ministério Público, eleito pela Assembleia da República, entre 2003 e 2007. Nesse ano, tomou também posse como juiz conselheiro do Tribunal Constitucional a que acabou por renunciar para se tornar Ministro da Administração Interna. Entre maio de 2007 e junho de 2011, desempenhou essas funções nos dois governos liderados por José Sócrates.
Foi um dos fundadores do Observatório da Segurança, da Criminalidade Organizada e do Terrorismo (OSCOT), chegando a assumir a presidência da direcção entre 2003 e 2007. É Mestre do Grande Oriente Lusitano e um mais importantes maçons na irmandade maçónica nacional. Hoje, além de professor universitário, é comentador do programa Rua Segura, da Correio da Manhã TV.Esta curta conversa foi gravada a 8 de maio de 2020.
Eu, o Nuno Viegas e o Ricardo Esteves Ribeiro fizemos a entrevista. Mas, apesar de todas estas qualificações e responsabilidades, a conversa não correu como tínhamos previsto. Pode dizer-se que Rui Pereira não gostou de ser questionado, contraditado.
Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/
See omnystudio.com/listener for privacy information.