Os sons que marcam o dia político em análise por Ana Sá Lopes e Helena Pereira, num podcast do PÚBLICO com moderação de Ruben Martins.
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O primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirma que o Governo está a tentar resolver os problemas do INEM, mas que isso “implica tempo”, e afasta a demissão da ministra da Saúde, pedida pela oposição.
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Depois de quase uma semana no centro da polémica por defender o despejo "sem dó nem piedade" dos inquilinos de casas camarárias que tenham participado nos distúrbios que ocorreram na Área Metropolitana de Lisboa, Ricardo Leão, presidente da Câmara de Loures, demitiu-se da presidência da Federação da Área Urbana de Lisboa nesta quarta-feira.
A decisão de Leão é conhecida poucas horas depois da publicação de um artigo extremamente crítico, no PÚBLICO, assinado pelo antigo líder socialista, António Costa, pelo fundador do PS José Leitão, e pelo antigo ministro e eurodeputado Pedro Silva Pereira, que revisitam todo o historial de políticas do PS sobre imigração e apoios sociais para a integração de minorias, intitulado "Em defesa da honra do PS".
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O recuo da ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, em relação à possibilidade de estudar o direito à greve nas forças de segurança é mais um episódio a manchar a liderança da governante nos últimos meses, desde que tomou posse há sete meses. Será a ministra o elo mais fraco deste Governo?
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"Eu não subscrevo esta posição do presidente da Câmara do Loures, mas também não o crucifico”, disse Marques Mendes no espaço de comentário deste domingo, na SIC, sobre as palavras do autarca de Loures. Ricardo Leão, do Partido Socialista, defende que sejam expulsos dos bairros municipais as famílias que tenham condenados por crimes.
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O presidente da Câmara Municipal de Loures, o socialista Ricardo Leão, defendeu o despejo "sem dó nem piedade" de inquilinos de habitações municipais que tenham participado nos distúrbios que têm ocorrido na Área Metropolitana de Lisboa. Está o PS também a ser contaminado pelo discurso do Chega? Deve a direcção do Partido Socialista demarcar-se das palavras do autarca?
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Depois de dizer que "não se consegue fazer tudo em alguns meses, mas consegue fazer-se o que não se fez em muitos anos", Luís Montenegro argumentou que este Orçamento do Estado "reflecte um amplo diálogo social, com parceiros sociais, com representantes das autarquias locais e regiões autónomas". "Todos temos um foco comum, um serviço para as pessoas sem enviesamento ideológico." Segundo Montenegro, este Governo encontrou "um Estado social debilitado, desvalorização dos funcionários públicos e desinvestimento". "De que valia tantos impostos se os serviços públicos definhavam? Para que serviam as contas certas? Para este Governo, há vida e objectivos além do excedente orçamental", atira.
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O Orçamento do Estado para 2025 deve ser aprovado e, para a maioria das pessoas, tanto o PS como o Chega devem viabilizar o documento. A conclusão é de uma sondagem de Outubro do Cesop para a RTP, a Antena 1 e o PÚBLICO, que indica, ainda assim, que há mais portugueses a defender que os socialistas devem deixar passar o Orçamento do que o Chega.
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As aproximações, cedências e recuos da negociação do Orçamento do Estado para 2025 entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos não beliscaram a popularidade destes líderes partidários. Pelo contrário. O primeiro-ministro e o líder do maior partido da oposição são os dois únicos líderes partidários a conseguirem uma avaliação positiva dos portugueses, com Luís Montenegro à frente. Os dados usados na sondagem do Cesop – Universidade Católica para o PÚBLICO, RTP e Antena 1 mostram também que a Aliança Democrática venceria se as eleições fossem hoje, mas a distância para o Partido Socialista não é muita. O Chega mantém-se estável.
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Um grupo de cidadãos, entre os quais se contam os antigos ministros Francisca van Dunem e João Costa, vai avançar com uma queixa-crime contra o presidente do Chega, André Ventura, e o líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, por ofensa à memória de pessoa falecida, instigação à prática de crime, apologia da prática de crime e incitamento à desobediência colectiva.
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O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, aproveitou a crise de segurança pública dos últimos dias para assinalar um “sentimento de insegurança” que diz existir “em toda” a cidade e insistiu que há falta de meios. Mas Carlos Moedas parece olhar só para parte do problema...
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