Os protestos em Los Angeles contra as rusgas da polícia de fronteiras dos EUA à procura de imigrantes ilegais vão continuar e não se vão circunscrever à Califórnia. O Governador deste estado, Gavin Newsom, acusa o presidente Trump de aumentar a tensão de forma desproporcional.
Trump, que tinha enviado dois mil efectivos da Guarda Nacional para Los Angeles, anunciou que 700 fuzileiros iriam reforçar aquele contingente, numa prova de força e de autoritarismo do Estado federal.
O governador da Califórnia considerou que o envio de forças militares contra a recomendação das autoridades estaduais foi um “abuso de poder”. A tese de Gavin Newsom é esta: “A Califórnia pode ser o primeiro estado a ser posto em causa desta maneira, mas claramente não vai acabar aqui”. A democracia é a próxima vítima, sublinha.
Entretanto, ocorreram protestos em Chicago, Nova Iorque, Atlanta e outros estavam previstos para Las Vegas, Minneapolis, San Antonio e Seattle. Estas manifestações antecedem o desfile militar que Trump organizou para este sábado, em Washington, durante o qual não admite protestos.
Daniela Melo, cientista política e professora da Universidade de Boston, fala-nos de como estes incidentes em Los Angeles podem alterar as relações entre Washington e os vários estados.
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