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Primeiro, o romance entre Donald Trump e Vladimir Putin, alimentado por telefonemas pessoais e enviados especiais. Depois, o impasse sobre a situação na Ucrânia e a irritação crescente do presidente norte-americano. Com os russos a intensificarem a guerra e a fazerem letra-morta dos apelos de Washington para um cessar-fogo, a relação gelou. Trump chegou a mandar dois submarinos nucleares para posições estratégicas, após palavras desafiadoras de porta-voz do Kremlin.
No horizonte desenha-se até a possibilidade de os americanos aplicarem sanções aos países que compram petróleo russo. E eis senão que todo este fel se dissipa e o enlevo regressa. Trump e Putin reúnem-se pela primeira vez pessoalmente no Alasca, esta sexta-feira, deixando a União Europeia e Vladimir Zelensky no banco de suplentes para usar a expressão de Viktor Orbán.
O presidente norte-americano volta a admitir cenários inadmissíveis para os seus ainda aliados. Haverá alguma troca de territórios para o bem de ambos, afirmou o presidente dos Estados Unidos. O aviso accionou os alarmes nas chancelarias europeias. Zelensky garantiu que os ucranianos não vão entregar as suas terras aos ocupantes e que qualquer decisão que não envolva a Ucrânia é impraticável. Os líderes europeus apoiaram, dizendo que a Ucrânia tem necessidade de garantias de segurança robustas e credíveis que lhe defendam eficazmente a sua soberania e integridade territorial.
Uma reunião por videoconferência realizada na quarta-feira tentava articular posições que à partida parecem inconciliáveis.
Trump parece voltar a beneficiar o infractor. No seu espírito e na sua prática, a lei do mais forte prevalece sobre o direito internacional. É a realpolitik ou, pelo menos, a sua realpolitik. Mas, para satisfazer o seu ego, será que ele se fica por aqui ou poderá acolher algumas das pretensões europeias e ucranianas?
Perante este contexto, o que podemos então esperar desta cimeira? Convidamos para este episódio José Alberto Azeredo Lopes, jurista especializado Direito Internacional e professor no Centro Regional do Norte da Universidade Católica. A sua visão sempre atenta e informada não é de tom pessimista como a que se vai ouvindo ou lendo nos media.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Primeiro, o romance entre Donald Trump e Vladimir Putin, alimentado por telefonemas pessoais e enviados especiais. Depois, o impasse sobre a situação na Ucrânia e a irritação crescente do presidente norte-americano. Com os russos a intensificarem a guerra e a fazerem letra-morta dos apelos de Washington para um cessar-fogo, a relação gelou. Trump chegou a mandar dois submarinos nucleares para posições estratégicas, após palavras desafiadoras de porta-voz do Kremlin.
No horizonte desenha-se até a possibilidade de os americanos aplicarem sanções aos países que compram petróleo russo. E eis senão que todo este fel se dissipa e o enlevo regressa. Trump e Putin reúnem-se pela primeira vez pessoalmente no Alasca, esta sexta-feira, deixando a União Europeia e Vladimir Zelensky no banco de suplentes para usar a expressão de Viktor Orbán.
O presidente norte-americano volta a admitir cenários inadmissíveis para os seus ainda aliados. Haverá alguma troca de territórios para o bem de ambos, afirmou o presidente dos Estados Unidos. O aviso accionou os alarmes nas chancelarias europeias. Zelensky garantiu que os ucranianos não vão entregar as suas terras aos ocupantes e que qualquer decisão que não envolva a Ucrânia é impraticável. Os líderes europeus apoiaram, dizendo que a Ucrânia tem necessidade de garantias de segurança robustas e credíveis que lhe defendam eficazmente a sua soberania e integridade territorial.
Uma reunião por videoconferência realizada na quarta-feira tentava articular posições que à partida parecem inconciliáveis.
Trump parece voltar a beneficiar o infractor. No seu espírito e na sua prática, a lei do mais forte prevalece sobre o direito internacional. É a realpolitik ou, pelo menos, a sua realpolitik. Mas, para satisfazer o seu ego, será que ele se fica por aqui ou poderá acolher algumas das pretensões europeias e ucranianas?
Perante este contexto, o que podemos então esperar desta cimeira? Convidamos para este episódio José Alberto Azeredo Lopes, jurista especializado Direito Internacional e professor no Centro Regional do Norte da Universidade Católica. A sua visão sempre atenta e informada não é de tom pessimista como a que se vai ouvindo ou lendo nos media.
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