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Era o dia 15 de Agosto, pelo final da tarde, e Luís Montenegro subiu ao palco do Pontal para falar na tradicional festa do PSD. Nesse mesmo momento, dezenas de aldeias e milhares de portugueses do interior lutavam, ansiosos, com os incêndios que batiam às portas das suas casas ou nos muros das suas propriedades. O primeiro-ministro, no seu discurso, começou por destacar o carácter da festa do seu partido, continuou com mensagens de empenho e solidariedade com os cidadãos que viviam de perto a tragédia dos fogos, e deixou no ar uma crítica às televisões por dividirem a sua emissão entre o Pontal e Trancoso, entre o ambiente descontraído e estival e o inferno das chamas no país remoto e esquecido.
De imediato se levantou um coro de críticas. Do candidato presidencial Gouveia e Melo aos socialistas e aos liberais, todos apontavam à falta de empatia de Luís Montenegro com o sofrimento das pessoas, à sua falta de liderança, aos danos que o confronto entre o drama do interior e a festa estival causavam à sua imagem e reputação. Custa, de facto, a perceber por que razão Montenegro não percebeu o que estava a acontecer e o que o levou a não agir em conformidade. Desde o dia 11 que a Beira Alta registava incêndios incontroláveis, capazes de destruir em dias consecutivos uma área equivalente a mais de 40 mil campos de futebol.
O que terá levado um político experiente e intuitivo como Luís Montenegro a optar por uma “estratégia discreta”, como a definiu? O que se espera de um líder nestes momentos? O que deve fazer e comunicar? Oportunidade para falarmos com Vasco Ribeiro, mestre em jornalismo político, doutor em Ciências da Comunicação, com uma vasta experiência como assessor de imprensa e de comunicação na Câmara do Porto, na bancada parlamentar do PS e em consultorias de comunicação para empresas nacionais e estrangeiras. Vasco Ribeiro publicou no mês passado o livro Opinião Pública e Propaganda, com a chancela da Zigurate.
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By PÚBLICO5
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Era o dia 15 de Agosto, pelo final da tarde, e Luís Montenegro subiu ao palco do Pontal para falar na tradicional festa do PSD. Nesse mesmo momento, dezenas de aldeias e milhares de portugueses do interior lutavam, ansiosos, com os incêndios que batiam às portas das suas casas ou nos muros das suas propriedades. O primeiro-ministro, no seu discurso, começou por destacar o carácter da festa do seu partido, continuou com mensagens de empenho e solidariedade com os cidadãos que viviam de perto a tragédia dos fogos, e deixou no ar uma crítica às televisões por dividirem a sua emissão entre o Pontal e Trancoso, entre o ambiente descontraído e estival e o inferno das chamas no país remoto e esquecido.
De imediato se levantou um coro de críticas. Do candidato presidencial Gouveia e Melo aos socialistas e aos liberais, todos apontavam à falta de empatia de Luís Montenegro com o sofrimento das pessoas, à sua falta de liderança, aos danos que o confronto entre o drama do interior e a festa estival causavam à sua imagem e reputação. Custa, de facto, a perceber por que razão Montenegro não percebeu o que estava a acontecer e o que o levou a não agir em conformidade. Desde o dia 11 que a Beira Alta registava incêndios incontroláveis, capazes de destruir em dias consecutivos uma área equivalente a mais de 40 mil campos de futebol.
O que terá levado um político experiente e intuitivo como Luís Montenegro a optar por uma “estratégia discreta”, como a definiu? O que se espera de um líder nestes momentos? O que deve fazer e comunicar? Oportunidade para falarmos com Vasco Ribeiro, mestre em jornalismo político, doutor em Ciências da Comunicação, com uma vasta experiência como assessor de imprensa e de comunicação na Câmara do Porto, na bancada parlamentar do PS e em consultorias de comunicação para empresas nacionais e estrangeiras. Vasco Ribeiro publicou no mês passado o livro Opinião Pública e Propaganda, com a chancela da Zigurate.
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