Fernando Medina foi o último ministro das Finanças do Governo PS, elaborou o orçamento do Estado para 2024 que acabaria por ser executado pelo Governo da AD e pelo seu sucessor, Joaquim Miranda Sarmento. Convidado desta semana do podcast do ECO e da CNN, 'O Mistério das Finanças', o atual deputado do PS rejeita a tese de que um excedente de 0,7% no ano passado seja um brilharete. "Eu não considero que este valor de 0,7% seja um brilharete, nem nos deva deixar particularmente satisfeitos do ponto de vista do que é a sustentabilidade das nossas finanças públicas". E é também crítico dos acordos salariais com as carreiras especiais da Função Pública, nomeadamente com os professores. "Acima de tudo, os compromissos que foram assumidos do ponto de vista estrutural de crescimento da despesa não deveriam ter sido feitos desta forma". E sobre o seu futuro político, e a integração nas listas de deputados do PS nas próximas eleições, mantém o tabu.