Conversamos com uma estudante campeã em empréstimo de livros em uma biblioteca pública de São Paulo. Tulipa Teixeira, 9, conta que praticamente não usa tecnologia e dá uma resposta surpreendente sobre quando vai ter celular. Vitor Lima dos Santos, 18, que estudava em escola pública no período noturno, trabalhava de dia e foi aprovado em medicina na USP explica como se preparou para o vestibular, conciliando materiais didáticos impressos e digitais. Maria José Nóbrega, mestre em filologia e língua portuguesa pela USP e especialista na formação de professores, na elaboração de currículos e em alfabetização, analisa vantagens e desvantagens de cada formato para ler e estudar. 

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A educação é um direito garantido por lei, mas muitos brasileiros ainda não conseguem concluí-la. No país, quem tem 25 anos ou mais estudou, em média, 10,1 anos —abaixo do ciclo completo da educação básica. O abandono escolar gera grandes prejuízos, mas a Educação de Jovens e Adultos (EJA) tem mostrado caminhos para transformar histórias de vida e abrir novas perspectivas no mercado de trabalho. É o caso de César Teixeira, personagem do episódio "Educação de Jovens e Adultos: Desafios e Possibilidades", o último da série "Pra Falar de Educação". Após abandonar a escola, Teixeira retomou os estudos pela EJA do SESI-SP, conquistando o diploma, autoestima e uma nova profissão. Especialistas alertam que os impactos da pandemia, o cansaço dos estudantes e a redução de políticas públicas para a EJA dificultam a permanência e ampliam desigualdades. O episódio mostra como a retomada dos estudos pode mudar vidas, e também expõe a urgência de fortalecer a modalidade no Brasil.

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Acompanhamos um grupo de 30 estudantes que passaram oito dias juntos em uma viagem e, nesse tempo, conseguiram se conectar de um jeito que, para eles, era bem diferente. O programa é organizado pelo Instituto Elos, ONG que, desde a pandemia, passou a ser procurada por escolas preocupadas com a falta de conexão dos alunos. Falamos também de escolas que decidiram proibir o celular nas viagens dos alunos para reforçar a imersão nas atividades pedagógicas e a conexão entre eles. As descobertas dessa turma são inspiradoras, e a gente nem precisa sair do lugar para fazer essa viagem.

Links:

Geração GSA

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Como a escola pode ajudar os jovens a fazer escolhas mais conscientes e planejadas? Essa questão ganha relevância diante de um dado alarmante: 8,9 milhões de brasileiros entre 15 e 29 anos não estudam nem trabalham, segundo a Pnad Educação 2024.

No ensino médio, o abandono escolar e a distorção idade-série aumentam, evidenciando a urgência de aproximar o currículo das aspirações dos estudantes. É nesse contexto que o episódio "Projeto de Vida, as Escolhas e o Futuro dos Jovens no Brasil", terceiro da série "Pra Falar de Educação", discute como iniciativas como o Projeto de Vida e programas do Sesi-SP – Passaporte para o Futuro, Universitário e Futuro Professor – têm ampliado horizontes e fortalecido vínculos com a escola.

Com a participação de especialistas e histórias inspiradoras de estudantes, o podcast traz reflexões sobre como preparar os jovens para a vida, a cidadania e o mundo do trabalho no século 21.

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O podcast discute o cyberbullying. A versão digital do bullying também é altamente danosa para o desenvolvimento de crianças e adolescentes. O episódio traz relatos de estudantes que sofreram com isso na infância e que, no ensino médio, se uniram para apoiar vítimas e fazer campanha contra a violência na escola. Conversamos com Luciene Tognetta, do Departamento de Psicologia da Educação da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP. Ela coordena o Gepem, grupo que reúne pesquisadores e professores da Unesp e da Unicamp para desenvolver estudos e iniciativas para melhorar a convivência nas escolas. 

Links:

Gepem

Somos Contra o Bullying

Canal de ajuda da Safernet

Protocolo Eu Te Vejo

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A qualidade da formação do professor influi na aprendizagem dos estudantes. Afinal, é ele que atua como um facilitador, guia e mediador do conhecimento na sala de aula, favorecendo a aprendizagem dos conteúdos e estimulando o pensamento crítico e o raciocínio dos estudantes. Embora seja essencial para a qualidade da aprendizagem, formar docentes é um dos principais gargalos enfrentados pelo Brasil na área da educação. A qualidade da formação docente no Brasil é o tema do segundo episódio da série de podcasts "Pra Falar de Educação", uma iniciativa do Estúdio Folha e Sesi-São Paulo.

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O episódio se debruça sobre o resgate de práticas típicas do recreio, agora sem celular, e de por que o horário do intervalo foi considerado essencial no banimento dos uso de smartphones nas escolas. Truco, corda? Também. Mas tem até vaca sendo laçada no recreio de uma escola estadual em São Joaquim, na Serra Catarinense. Entrevistamos um professor que pesquisa a importância do recreio, Leandro Soares Assunção Rafael, mestre em educação e doutorando de estudos interdisciplinares do lazer pela Universidade Federal de Minas Gerais.

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O cenário atual da aprendizagem de matemática no Brasil é alarmante: avaliações nacionais e internacionais mostram que a maioria dos estudantes brasileiros não chega ao final da educação básica com capacidade de resolver problemas matemáticos simples. Sem as habilidades necessárias para interpretar dados e informações, esses futuros profissionais terão problemas não só no mundo do trabalho como em sua rotina diária. Para analisar esses dados e, principalmente, discutir as alternativas possíveis para revertê-los, o Estúdio Folha, ateliê de conteúdo patrocinado da Folha, e o Sesi-São Paulo, produziram a série de podcasts "Pra Falar de Educação". No primeiro episódio, a jornalista Marta Avancini conversa com o economista Ernesto Farias, diretor executivo do Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), Adilson Dalben, supervisor de Projetos de Formação do Sesi-São Paulo e coordenador da Pós-Graduação em Educação Matemática, e Laôr Fernandes, gerente de projetos educacionais do Sesi-SP e coordenador do Sesi para Todos.

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No episódio de estreia do podcast Folha na Escola, o psicólogo e pesquisador norte-americano Jonathan Haidt, autor do best-seller “A Geração Ansiosa”, analisa os danos do excesso do uso de telas e das redes sociais a crianças e adolescentes. O livro foi considerado fundamental para a aprovação de leis de banimento dos celulares nas escolas. Participa do episódio também a psicóloga Silvia Koller, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que desenvolveu pesquisas com Haidt no Brasil, há 40 anos. O programa, voltado a estudantes, pais e professores, discute nesta temporada o uso da tecnologia na vida de crianças e adolescentes. 

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Artigo Affect, Culture and Morality, or Is It Wrong do Eat Your Dog?

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O Folha na Escola é um podcast da Folha de S.Paulo voltado a professores, estudantes, pais e a todos que se interessam por educação. Em episódios semanais, a partir de 17 de setembro, a jornalista Laura Mattos vai trazer discussões sobre um uso mais equilibrado da tecnologia nas escolas.

O Folha na Escola tem apoio do Sesi

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