Abusadores são muito bons no que fazem e encontram formas requintadas de causar sofrimento e manter o controle sobre suas vítimas. Até um inocente "Eu te amo, mas... " pode ser um gatilho, uma forma sofisticada de abuso.

A responsabilidade afetiva não é algo exclusivo das relações amorosas. Ela também deve ser colocada em prática nas relações familiares e entre amigos.

Quando ouvir o termo “saúde mental”  lembre-se que ele tem relação com aspectos concretos da vida e não está apenas “na cabeça das pessoas”. Neste episódio, falo sobre a importância dos familiares e dos indivíduos que fazem parte do cotidiano e convívio do paciente, que compõem a rede de apoio, pois são considerados parte importante do processo terapêutico, e que, em muitos casos, precisam  de orientação para aprender ou saber lidar com a pessoa querida em tratamento.

Mudar gera movimento e quando isso acontece, o sistema nervoso trabalha a nosso favor, compondo redes neurais que favorecem a mudança. Muitas pessoas são resistentes a esse processo, mesmo tendo certeza de que a mudança é para solucionar uma dor, um problema, que é para afastar do abismo. E como mudar essa situação? Entendendo o funcionamento do cérebro e aprendendo a driblar os impedimentos!

Sentimentos fazem parte da natureza humana e eles são necessários. Eles nos movem ou nos paralisam. O problema está na exposição frequente e intensa aos sentimentos que podem se tornar tóxicos, porque os sentimentos tóxicos são nocivos para a saúde. Não somos reféns dos nossos sentimentos, nós podemos alterá-los de maneira intencional e consciente.

Os sentimentos tóxicos são como uma doença. Um dos primeiros passos para conseguir a libertação de sentimentos ruins e do ciclo dos vícios é reconhecer que os possui. O segundo é buscar ajuda e se esforçar para mudar.

Entender os motivos é um grande passo para conseguir começar a agir.

Pessoas que apresentam vícios emocionais nem sempre sabem que estão agindo dessa forma. Não compreendem o que acontece e, mesmo assim, se expõem constantemente às situações que liberam esses neurotransmissores que provocam a sensação de satisfação, mesmo que negativa.

Ressignifique a sua vida e trabalhe para construir pontes entre as suas 3 inteligências: espiritual, emocional e intelectual. A junção delas é essencial para encontrarmos pontes, focar nas coisas que nos faz crescer, e não naquilo que nos separa de nós.

A inteligência espiritual é algo que todos nós temos. É considerado o Ponto de Deus em nós, mas precisa ser desenvolvida. Para isso, é fundamental que ela  esteja alinhada com as outras duas inteligências: a intelectual e a emocional.